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Construtoras levam ganhos a bolsas de Nova York

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta após o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgar que pretende levantar mais dinheiro para combater a crise de confiança nas dívidas soberanas da Europa. Dados que mostraram um aumento na confiança das construtoras do país também ajudaram as bolsas a encerrar […]

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 19h51.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta após o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgar que pretende levantar mais dinheiro para combater a crise de confiança nas dívidas soberanas da Europa. Dados que mostraram um aumento na confiança das construtoras do país também ajudaram as bolsas a encerrar o dia no azul.

O Dow Jones subiu 96,88 pontos, ou 0,78%, para 12.578,95 pontos. O Nasdaq avançou 41,63 pontos, ou 1,53%, e fechou na máxima da sessão, a 2.769,71 pontos. O S&P 500 teve ganho de 14,37 pontos, ou 1,11%, e terminou o pregão a 1.308,04 pontos. Foi a primeira vez desde julho em que o índice fechou a sessão acima de 1.300 pontos.

"Voltamos para onde estávamos em julho e isso deve lembrar os investidores que o mercado é resistente e, apesar dos desafios, as empresas e autoridades são capazes de fazer o que é preciso para progredirmos", disse Kate Warne, estrategista de investimentos da Edward Jones.

Mais cedo, a Associação Nacional de Construtoras de Moradias (NAHB, na sigla em inglês) divulgou que seu índice de confiança subiu para 25 em janeiro - maior leitura desde junho de 2007 -, de 21 em dezembro. Analistas esperavam um avanço menos expressivo, para 22. Mesmo com a melhora, no entanto, a confiança ainda está baixa com base na média histórica. Uma leitura acima de 50 significaria que mais construtoras acreditam que as condições estão boas, mas o índice não ultrapassa essa marca desde abril de 2006.

"As notícias foram bem ruins por quatro anos, então não é preciso muita coisa para a confiança melhorar. Não acho que o setor de moradia está vibrante, mas podemos ter chegado a um momento de inflexão em termos de sentimento", disse Richard England, gerente de portfólios da Atlanta Capital Management.

Outra notícia que deu força às bolsas foi o anúncio do FMI de que está buscando mais recursos após detectar a necessidade de destinar até US$ 600 bilhões adicionais ao combate da crise europeia. "Nesse estágio inicial, estamos explorando opções de financiamento e não comentaremos mais sobre isso até que as consultas necessárias com os membros do fundo tenham sido encerradas", afirmou um porta-voz.

Entre os destaques da sessão, o Bank of New York Mellon divulgou uma receita para o quarto trimestre que ficou aquém das estimativas de analistas e registrou queda de 4,6% em suas ações. O Goldman Sachs Group subiu 6,8% depois de divulgar um lucro trimestral que superou as estimativas de analistas. Tanto a receita quanto o lucro do banco, no entanto, diminuíram em base de comparação anual.

O Yahoo! avançou 3,2% depois de divulgar que o cofundador do grupo, Jerry Yang, renunciou a seu cargo no conselho. A Research In Motion (RIM), que ontem fechou em alta de 8%, teve declínio de 1,1% após a Samsung Electronics negar rumores de que estaria negociando a compra da companhia. As informações são da Dow Jones.

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