Wilson Amaral, Pacaembu: "o fim do Minha Casa, Minha Vida significaria o sofrimento de muitas empresas, mas o Brasil sofreria muito mais" (Germano Luders/EXAME/Exame)
Guilherme Guilherme
Publicado em 20 de fevereiro de 2020 às 16h53.
São Paulo - Em meio à aquecida safra de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) neste ano, mais uma empresa do setor imobiliário pode ter seus papéis negociados na Bolsa. Isso porque, nesta quinta-feira (20), a Construtora Pacaembu registrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de abertura de capital.
Com foco no segmento econômico, a Pacaembu possui mais de 130 empreendimentos espalhados por 40 cidades do estado de São Paulo. Entre eles, estão condomínios residenciais, conjuntos habitacionais verticais e horizontais, além de loteamentos. A empresa também atua junto ao poder público, na construção de creches, escolas, postos de saúdes e centros de assistência social.
Em 2018, a construtora lucrou R$ 114,5 milhões ante os R$ 82,9 milhões de 2017. Com medo de o Minha Casa, Minha Vida ser descontinuado, a companhia decidiu fazer seu primeiro empreendimento fora do programa federal. “O fim significaria o sofrimento de muitas empresas, poderia até levar ao fechamento de algumas delas, mas tenho certeza de que o Brasil sofreria muito mais”, afirmou Wilson Amaral, presidente da Pacaembu, em entrevista a EXAME em 2019.
EXAME entrou em contato com Amaral, mas ele não quis se manifestar sobre o assunto.