Conflito na Ucrânia deixa petróleo sem direção
A expectativa de que as exportações da Líbia sejam retomadas em breve também divide os investidores
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2014 às 10h17.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única nesta quinta-feira, divididos entre os novos riscos geopolíticos gerados pela intensificação dos conflitos na Ucrânia e a expectativa de que as exportações da Líbia sejam retomadas em breve.
O aumento das tensões na Ucrânia, onde um confronto entre manifestantes pró-Rússia e militares do exército ucraniano deixou hoje três mortos e 13 feridos, sustentou a alta dos preços do petróleo negociado em Nova York.
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou o governo ucraniano de cometer "um crime grave" ao enviar tropas para enfrentar civis na Ucrânia oriental. Kiev, por sua vez, afirma que os russos enviaram agentes para a região com o objetivo de fomentar os distúrbios.
Os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia estão reunidos nesta manhã em Genebra para tentar encontrar uma solução diplomática entre russos e ucranianos.
Por outro lado, a Líbia pode voltar a exportar petróleo pela primeira vez em meses, após um longo período de disputa entre o governo da Líbia e forças rebeldes que ocupavam terminais de petróleo no leste do país desde meados do ano passado.
Segundo analistas da JBC Energy, o primeiro embarque da commodity pode ocorrer ainda hoje, o que pressionou os preços dos contratos futuros em Londres diante do provável aumento da oferta líbia.
Às 8h15 (de Brasília), o brent para junho caía 0,21%, a US$ 109,37 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o contrato para maio avançava 0,10%, a US$ 103,86 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única nesta quinta-feira, divididos entre os novos riscos geopolíticos gerados pela intensificação dos conflitos na Ucrânia e a expectativa de que as exportações da Líbia sejam retomadas em breve.
O aumento das tensões na Ucrânia, onde um confronto entre manifestantes pró-Rússia e militares do exército ucraniano deixou hoje três mortos e 13 feridos, sustentou a alta dos preços do petróleo negociado em Nova York.
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou o governo ucraniano de cometer "um crime grave" ao enviar tropas para enfrentar civis na Ucrânia oriental. Kiev, por sua vez, afirma que os russos enviaram agentes para a região com o objetivo de fomentar os distúrbios.
Os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia estão reunidos nesta manhã em Genebra para tentar encontrar uma solução diplomática entre russos e ucranianos.
Por outro lado, a Líbia pode voltar a exportar petróleo pela primeira vez em meses, após um longo período de disputa entre o governo da Líbia e forças rebeldes que ocupavam terminais de petróleo no leste do país desde meados do ano passado.
Segundo analistas da JBC Energy, o primeiro embarque da commodity pode ocorrer ainda hoje, o que pressionou os preços dos contratos futuros em Londres diante do provável aumento da oferta líbia.
Às 8h15 (de Brasília), o brent para junho caía 0,21%, a US$ 109,37 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o contrato para maio avançava 0,10%, a US$ 103,86 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.