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Commodities alimentam alta da bolsa em sessão fraca

São Paulo - A recuperação das commodities no mercado internacional após a expressiva baixa da semana passada deu suporte para a alta da bolsa brasileira nesta segunda-feira, dia de fraco volume de negociação. O Ibovespa <.BVSP> subiu 0,32 por cento, a 64.621 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,1 bilhões de reais, ante […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 18h12.

São Paulo - A recuperação das commodities no mercado internacional após a expressiva baixa da semana passada deu suporte para a alta da bolsa brasileira nesta segunda-feira, dia de fraco volume de negociação.

O Ibovespa <.BVSP> subiu 0,32 por cento, a 64.621 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,1 bilhões de reais, ante média diária de 6,7 bilhões de reais em 2011.

No exterior, o índice Standard & Poor's 500 <.SPX> subiu 0,45 por cento, seguindo a trilha das commodities, que avançaram cerca de 2 por cento segundo o índice Reuters-Jefferies <.CRB>. Um dos destaques foi o petróleo , que deixou para trás a maior queda nominal semanal da história para subir mais de 5 por cento nos Estados Unidos, acima de 100 dólares por barril.

Petrobras PN , seguindo a alta do petróleo, teve valorização de 1,61 por cento, a 24,60 reais.

De acordo com compradores no mercado internacional, o principal motivo para a recuperação das commodities era técnico, com investidores buscando oportunidades baratas após a forte queda dos preços. A diminuição da nota da dívida da Grécia pela Standard & Poor's, que chegou a provocar a queda das ações no mercado europeu, teve pouca influência.

Apesar da alta, o mercado brasileiro mostrou pouco vigor.

Segundo operadores, existe cautela antes da divulgação de uma série de dados da China, entre terça e quarta-feira.

"O pessoal vai olhar bastante para esses números", disse Leonardo Bardese, operador da corretora BGC Liquidez. "Estão esperando os novos indicadores da China para ver qual vai ser o rumo das ações, principalmente as ligadas a commodities." Dentro do Ibovespa, o maior destaque de baixa foi Hypermarcas , com queda de 10,5 por cento, a 18,12 reais. A empresa encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 32,9 milhões de reais, queda de 40,3 por cento em relação ao ganho apurado um ano antes, pressionada por aumento de despesas operacionais devido a aquisições feitas em 2010.

Houve ainda uma revisão das metas da empresa.

"A revisão do 'guidance' reflete a integração de uma série de compras anteriores, cuja alta velocidade resultou em um descompasso entre os gastos dos estágios iniciais de integração e as sinergias", escreveu Irma Sgarz, analista do setor de consumo do Goldman Sachs.

No lado de cima do índice, as principais altas em termos percentuais foram da construtora MRV , com ganho de 4,44 por cento, a 13,89 reais, e da produtora de carnes JBS , em alta de 3,99 por cento, a 5,47 reais.

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São Paulo - A recuperação das commodities no mercado internacional após a expressiva baixa da semana passada deu suporte para a alta da bolsa brasileira nesta segunda-feira, dia de fraco volume de negociação.

O Ibovespa <.BVSP> subiu 0,32 por cento, a 64.621 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,1 bilhões de reais, ante média diária de 6,7 bilhões de reais em 2011.

No exterior, o índice Standard & Poor's 500 <.SPX> subiu 0,45 por cento, seguindo a trilha das commodities, que avançaram cerca de 2 por cento segundo o índice Reuters-Jefferies <.CRB>. Um dos destaques foi o petróleo , que deixou para trás a maior queda nominal semanal da história para subir mais de 5 por cento nos Estados Unidos, acima de 100 dólares por barril.

Petrobras PN , seguindo a alta do petróleo, teve valorização de 1,61 por cento, a 24,60 reais.

De acordo com compradores no mercado internacional, o principal motivo para a recuperação das commodities era técnico, com investidores buscando oportunidades baratas após a forte queda dos preços. A diminuição da nota da dívida da Grécia pela Standard & Poor's, que chegou a provocar a queda das ações no mercado europeu, teve pouca influência.

Apesar da alta, o mercado brasileiro mostrou pouco vigor.

Segundo operadores, existe cautela antes da divulgação de uma série de dados da China, entre terça e quarta-feira.

"O pessoal vai olhar bastante para esses números", disse Leonardo Bardese, operador da corretora BGC Liquidez. "Estão esperando os novos indicadores da China para ver qual vai ser o rumo das ações, principalmente as ligadas a commodities." Dentro do Ibovespa, o maior destaque de baixa foi Hypermarcas , com queda de 10,5 por cento, a 18,12 reais. A empresa encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 32,9 milhões de reais, queda de 40,3 por cento em relação ao ganho apurado um ano antes, pressionada por aumento de despesas operacionais devido a aquisições feitas em 2010.

Houve ainda uma revisão das metas da empresa.

"A revisão do 'guidance' reflete a integração de uma série de compras anteriores, cuja alta velocidade resultou em um descompasso entre os gastos dos estágios iniciais de integração e as sinergias", escreveu Irma Sgarz, analista do setor de consumo do Goldman Sachs.

No lado de cima do índice, as principais altas em termos percentuais foram da construtora MRV , com ganho de 4,44 por cento, a 13,89 reais, e da produtora de carnes JBS , em alta de 3,99 por cento, a 5,47 reais.

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