Com Wall Street, bolsas europeias fecham em alta
As ações europeias foram bastante impactadas pela turbulência financeira na Rússia
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 15h34.
São Paulo - Em uma terça-feira de grande volatilidade no mercado de petróleo e de forte desvalorização do rublo, os investidores europeus passaram a maior parte do pregão em busca de ativos de menor risco e levaram as bolsas a terrenos negativos.
Somente ao fim do dia, com uma nova alta nos preços do barril da commodity negociada na Nymex, e uma recuperação das bolsas nos Estados Unidos, o mercado acionário voltou a ganhar força e encerrou as negociações em alta.
O índice Stoxx 600 também subiu, 1,67%, para os 328,69 pontos.
As ações europeias foram bastante impactadas pela turbulência financeira na Rússia neste dia 16.
Apesar da decisão do banco central russo de surpreender o mercado e elevar a taxa básica de juros a 17% ao ano, a moeda nacional chegou a atingir a mínima histórica de 80 rublos por dólar, em desvalorização de mais de 30%.
A instabilidade cambial no país decorre da contínua desvalorização dos preços nos barris de petróleo, o que também afeta negativamente os papéis de petroleiras e companhias relacionadas a este setor na Europa.
Essa tendência, verificada no decorrer do dia nas principais bolsas da Europa, foi agravada pela crise na Rússia, que afetou ações de empresas cuja exposição a esse mercado é grande.
Somente ao fim do pregão os investidores, influenciados pelo avanço das ações em Nova York, impulsionaram os mercados do continente europeu.
Em Paris, o CAC-40 avançou 2,19%, aos 4.093,20 pontos, mas chegou a cair mais de 2% no pregão.
Ainda assim, papéis de companhias como a Renault (-0,7%) e o banco Société Générale (-0,5%), que têm na Rússia um importante mercado, não conseguiram se recuperar totalmente.
Em Frankfurt, o DAX avançou 2,46%, aos 9.563,89 pontos, com os investidores ponderando os resultados positivos do índice de gerentes de compras (PMI) e do índice ZEW de expectativas econômicas.
No entanto, a alta na bolsa alemã também só veio após ganhos em Wall Street. Liderando o DAX, a Lufthansa subiu 4,4%, beneficiada por novo recuo nos preços do petróleo.
Os índices FTSE 100, de Londres, e o FTSEMIB, de Milão, subiram e renovaram máximas no pregão.
No Reino Unido, o avanço do mercado acionário foi de 2,41%, para os 6.331,83 pontos. Já na Itália, o ganho foi de 3,27%, com o índice a 18.670,05 pontos.
O IBEX 35, de Madri, avançou 1,80%, aos 10.081,90 pontos, enquanto o mercado acionário em Lisboa registrou avanço de 1,06%, para os 4.747,07 pontos.
Já a bolsa de Oslo foi exceção e caiu 0,2%, para os 1.331,46 pontos.
Isso porque o índice possui grande participação de companhias com forte exposição ao mercado russo.
Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - Em uma terça-feira de grande volatilidade no mercado de petróleo e de forte desvalorização do rublo, os investidores europeus passaram a maior parte do pregão em busca de ativos de menor risco e levaram as bolsas a terrenos negativos.
Somente ao fim do dia, com uma nova alta nos preços do barril da commodity negociada na Nymex, e uma recuperação das bolsas nos Estados Unidos, o mercado acionário voltou a ganhar força e encerrou as negociações em alta.
O índice Stoxx 600 também subiu, 1,67%, para os 328,69 pontos.
As ações europeias foram bastante impactadas pela turbulência financeira na Rússia neste dia 16.
Apesar da decisão do banco central russo de surpreender o mercado e elevar a taxa básica de juros a 17% ao ano, a moeda nacional chegou a atingir a mínima histórica de 80 rublos por dólar, em desvalorização de mais de 30%.
A instabilidade cambial no país decorre da contínua desvalorização dos preços nos barris de petróleo, o que também afeta negativamente os papéis de petroleiras e companhias relacionadas a este setor na Europa.
Essa tendência, verificada no decorrer do dia nas principais bolsas da Europa, foi agravada pela crise na Rússia, que afetou ações de empresas cuja exposição a esse mercado é grande.
Somente ao fim do pregão os investidores, influenciados pelo avanço das ações em Nova York, impulsionaram os mercados do continente europeu.
Em Paris, o CAC-40 avançou 2,19%, aos 4.093,20 pontos, mas chegou a cair mais de 2% no pregão.
Ainda assim, papéis de companhias como a Renault (-0,7%) e o banco Société Générale (-0,5%), que têm na Rússia um importante mercado, não conseguiram se recuperar totalmente.
Em Frankfurt, o DAX avançou 2,46%, aos 9.563,89 pontos, com os investidores ponderando os resultados positivos do índice de gerentes de compras (PMI) e do índice ZEW de expectativas econômicas.
No entanto, a alta na bolsa alemã também só veio após ganhos em Wall Street. Liderando o DAX, a Lufthansa subiu 4,4%, beneficiada por novo recuo nos preços do petróleo.
Os índices FTSE 100, de Londres, e o FTSEMIB, de Milão, subiram e renovaram máximas no pregão.
No Reino Unido, o avanço do mercado acionário foi de 2,41%, para os 6.331,83 pontos. Já na Itália, o ganho foi de 3,27%, com o índice a 18.670,05 pontos.
O IBEX 35, de Madri, avançou 1,80%, aos 10.081,90 pontos, enquanto o mercado acionário em Lisboa registrou avanço de 1,06%, para os 4.747,07 pontos.
Já a bolsa de Oslo foi exceção e caiu 0,2%, para os 1.331,46 pontos.
Isso porque o índice possui grande participação de companhias com forte exposição ao mercado russo.
Com informações da Dow Jones Newswires.