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Com tensão na Síria, bolsas da Europa caem

Quatro delas fecharam nas mínimas da sessão nesta sexta-feira

Bolsa de Londres: Londres liderou as perdas no mês, com queda de 2,40% (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 14h14.

Londres - As bolsas da Europa fecharam em forte queda nesta sexta-feira, 30 - quatro delas nas mínimas da sessão -, com o fortalecimento das tensões com a Síria. O índice Stoxx 600 terminou o dia com baixa de 0,94%, aos 297,32 pontos. Na semana, o índice teve queda de 2,42% e, no mês, o recuo foi de 0,75%. Somente duas bolsas europeias tiveram ganhos no mês de agosto: Lisboa e Milão. Enquanto isso, Londres liderou as perdas no mês, com queda de 2,40%.

O mercado estará atento ao pronunciamento do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, sobre a Síria, nesta sexta-feira. Além disso, o presidente dos EUA, Barack Obama, reúne conselheiros de segurança nacional na Casa Branca para um encontro sobre um possível ataque à Síria.

Em meio a essas preocupações, dados da Europa foram ignorados nesta sexta-feira, apesar de apontar melhora. O índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 95,2 em agosto, de 92,5 em julho, superando a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones de alta para 93,7. Com isso, o indicador atingiu o nível mais alto desde março de 2012.

Além disso, o número de desempregados na zona do euro caiu em 15 mil em julho, para 19,23 milhões. A leitura marcou a segunda queda consecutiva no número de desempregados. Contudo, a taxa de desemprego se manteve na máxima histórica de 12,1% em julho. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,3% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2012, abaixo da previsão de alta de 1,4%.

Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 1,12% e fechou a 8.103,15 pontos, registrando desvalorização de 3,73% na semana e de 2,03% no mês. A Lufthansa liderou as perdas, caindo 2%, seguida pela Continental AG (-1,9%). Em Londres, o índice FTSE perdeu 1,08% e encerrou a sessão a 6.412,93 pontos. Na semana e no mês, as quedas foram de 1,22% e 2,40%, respectivamente. As mineradoras foram destaque de baixa, com Vedanta Resources (-2,1%) e Anglo American (-1,9%).

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 1,32% e fechou a 3.933,78 pontos, na mínima da sessão, e registrou recuo de 3,33% na semana e de 1,33% no mês. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve queda de 1,57%, fechando a 5.807,76 pontos, na mínima da sessão. O índice perdeu 3,37% na semana, mas ganhou 0,33% no mês de agosto.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 1,32%, aos 16.682,21 pontos, também fechando na mínima. A bolsa italiana caiu 3,68% na semana, mas teve o maior ganho do mês, com alta de 0,74%. Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 1,68% e fechou a 8.290,50 pontos, na mínima da sessão. O índice registrou a maior perda da semana, com queda de 4,56%, e perdeu 1,96% no mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas da Europa fecharam em forte queda nesta sexta-feira, 30 - quatro delas nas mínimas da sessão -, com o fortalecimento das tensões com a Síria. O índice Stoxx 600 terminou o dia com baixa de 0,94%, aos 297,32 pontos. Na semana, o índice teve queda de 2,42% e, no mês, o recuo foi de 0,75%. Somente duas bolsas europeias tiveram ganhos no mês de agosto: Lisboa e Milão. Enquanto isso, Londres liderou as perdas no mês, com queda de 2,40%.

O mercado estará atento ao pronunciamento do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, sobre a Síria, nesta sexta-feira. Além disso, o presidente dos EUA, Barack Obama, reúne conselheiros de segurança nacional na Casa Branca para um encontro sobre um possível ataque à Síria.

Em meio a essas preocupações, dados da Europa foram ignorados nesta sexta-feira, apesar de apontar melhora. O índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 95,2 em agosto, de 92,5 em julho, superando a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones de alta para 93,7. Com isso, o indicador atingiu o nível mais alto desde março de 2012.

Além disso, o número de desempregados na zona do euro caiu em 15 mil em julho, para 19,23 milhões. A leitura marcou a segunda queda consecutiva no número de desempregados. Contudo, a taxa de desemprego se manteve na máxima histórica de 12,1% em julho. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,3% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2012, abaixo da previsão de alta de 1,4%.

Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 1,12% e fechou a 8.103,15 pontos, registrando desvalorização de 3,73% na semana e de 2,03% no mês. A Lufthansa liderou as perdas, caindo 2%, seguida pela Continental AG (-1,9%). Em Londres, o índice FTSE perdeu 1,08% e encerrou a sessão a 6.412,93 pontos. Na semana e no mês, as quedas foram de 1,22% e 2,40%, respectivamente. As mineradoras foram destaque de baixa, com Vedanta Resources (-2,1%) e Anglo American (-1,9%).

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 1,32% e fechou a 3.933,78 pontos, na mínima da sessão, e registrou recuo de 3,33% na semana e de 1,33% no mês. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve queda de 1,57%, fechando a 5.807,76 pontos, na mínima da sessão. O índice perdeu 3,37% na semana, mas ganhou 0,33% no mês de agosto.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 1,32%, aos 16.682,21 pontos, também fechando na mínima. A bolsa italiana caiu 3,68% na semana, mas teve o maior ganho do mês, com alta de 0,74%. Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 1,68% e fechou a 8.290,50 pontos, na mínima da sessão. O índice registrou a maior perda da semana, com queda de 4,56%, e perdeu 1,96% no mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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