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China tem influência sobre Bolsas da Ásia, que caem

Tóquio - Os mercados da Ásia registraram queda nesta terça-feira, novamente influenciados pelo aumento do depósito compulsório anunciado pela China, no domingo, como tentativa de conter a pressão inflacionária. Não houve negociações no Japão por ser feriado. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que oscilou muito durante o pregão e fechou em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Tóquio - Os mercados da Ásia registraram queda nesta terça-feira, novamente influenciados pelo aumento do depósito compulsório anunciado pela China, no domingo, como tentativa de conter a pressão inflacionária. Não houve negociações no Japão por ser feriado. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, que oscilou muito durante o pregão e fechou em ligeira baixa. O índice Hang Seng caiu 48,31 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 20.763,05 pontos.

Já as Bolsas da China caíram ao menor nível em mais de sete meses por conta de perdas nos setores bancário e imobiliário. O índice Xangai Composto recuou 1,2% e encerrou aos 2.835,28 pontos, o pior fechamento desde 30 de setembro. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,7% e terminou aos 1.104,86 pontos.

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O yuan se desvalorizou em relação ao dólar, depois de o Banco Central dizer, no fim de semana, que elevará a taxa de reserva bancária requerida pela terceira vez este ano. Houve queda nas expectativas de que a moeda chinesa irá se valorizar no curto prazo. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8265 yuans, de 6,8252 yuans na sexta-feira. Na segunda-feira, não houve cotação por ser feriado.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé apresentou a sexta sessão seguida de baixa, também influenciada pelos mercados chineses. O índice Taiwan Weighted cedeu 0,3% e fechou aos 7.930,77 pontos.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou praticamente estável, interrompendo os ganhos recentes, com as baixas em ações financeiras e do setor de construção anulando as altas no setor automotivo. O índice Kospi declinou apenas 0,14% e terminou aos 1.718,75 pontos.

Em Sydney, na Austrália, a Bolsa atingiu uma mínima de oito semanas, ainda sob efeito das preocupações do mercado com a reforma tributária proposta pelo governo e o planejado imposto sobre os "superlucros" dos setores de energia e mineração. O índice S&P/ASX 200 baixou 1% e fechou aos 4.737,1 pontos.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila fechou praticamente estável, com alta de apenas 0,01%, encerrando aos 3.290,68 pontos.

A Bolsa de Cingapura caiu pelo segundo dia consecutivo, seguindo os demais mercados regionais, com o declínio piorado por perdas em várias ações ex-dividendos. O índice Straits Times perdeu 1,5% e fechou aos 2.901,18 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,1% e fechou aos 2.959,01 pontos, com realizações de lucros na parte da tarde em papéis de telecomunicações e automotivos, principalmente.

Na contramão da região, a Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve a maior alta desde 7 de abril. O índice SET avançou 4,4% e fechou aos 798,86 pontos, por conta da oferta do primeiro-ministro de um plano de reconciliação, com possibilidade de eleições em 14 de novembro, o que acelerou os negócios por conta do otimismo do mercado em que os protestos terminem logo.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve baixa de 0,3% e fechou aos 1.342,89 pontos, por conta do declínio regional e realizações de lucro nos mercados europeus, que pressionaram todos os setores. As informações são da Dow Jones

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