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Cenário nebuloso volta a assombrar Cielo na bolsa

Votorantim Corretora prevê mais concorrência e regulação no horizonte da companhia

Votorantim Corretora adverte que o Banco Central logo se tornará o regulador oficial do setor de pagamentos  (REUTERS/Soe Zeya Tun)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 13h44.

São Paulo – Um cenário nebuloso no setor começa a se transformar em preocupações quanto ao horizonte da Cielo ( CIEL3 ) na bolsa. Em recente relatório, a Votorantim Corretora adverte que o Banco Central logo se tornará o regulador oficial do setor de pagamentos.

Com este cenário, os analistas Flavio Yoshida e André Parize acreditam que o investidor deve “colocar na conta” o fim da exclusividade de bandeiras, como American Express, Hipercard, Elo e também cartões de benefícios (Visa Vale, Ticket e Sodexo).

“Vale considerar ainda a regulamentação sobre pagamento móvel, pois esta solução será fornecida por empresas não financeiras, que não são regulamentadas pelo Banco Central, e também a discussão sobre o esquema atual de transações com cartão de débito”, acrescentam os analistas.

Ambos explicam que, do ponto de vista operacional, a Cielo tem apresentado um desempenho impecável, com margens saudáveis. No entanto, após um período sem preocupações substanciais com a concorrência e a regulação, estes dois fatores voltam a ganhar atenção especial no radar do mercado.

“Após a Redecard ser retirada da bolsa, o Itaú passou a desfrutar de mais flexibilidade e de sinergias comerciais para oferecer pacotes de serviço a seus clientes”, afirma o relatório. Nesses pacotes de serviços, o Itaú consegue, por exemplo, oferecer menor percentual sobre os pagamentos feitos na loja (MDR – Merchant Discount Rate) e menores taxas de aluguel de maquininhas.

“Apesar de não esperarmos que o Itaú tenha uma abordagem agressiva, já que a atividade bancária está enfrentando um cenário difícil, acreditamos que a concorrência ficará mais acirrada”, projetam os analistas.

A Votorantim Corretora manteve a recomendação às ações da Cielo classificada em desempenho em linha com a média de mercado (marketperform). O preço alvo para 2013 foi elevado de 60 para 63 reais, um potencial de valorização de 9%.

Em 2012, as ações ordinárias da empresa acumulam uma valorização de 42%, enquanto o Ibovespa, principal referência da bolsa brasileira, avança apenas 2,7%.

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Com este cenário, os analistas Flavio Yoshida e André Parize acreditam que o investidor deve “colocar na conta” o fim da exclusividade de bandeiras, como American Express, Hipercard, Elo e também cartões de benefícios (Visa Vale, Ticket e Sodexo).

“Vale considerar ainda a regulamentação sobre pagamento móvel, pois esta solução será fornecida por empresas não financeiras, que não são regulamentadas pelo Banco Central, e também a discussão sobre o esquema atual de transações com cartão de débito”, acrescentam os analistas.

Ambos explicam que, do ponto de vista operacional, a Cielo tem apresentado um desempenho impecável, com margens saudáveis. No entanto, após um período sem preocupações substanciais com a concorrência e a regulação, estes dois fatores voltam a ganhar atenção especial no radar do mercado.

“Após a Redecard ser retirada da bolsa, o Itaú passou a desfrutar de mais flexibilidade e de sinergias comerciais para oferecer pacotes de serviço a seus clientes”, afirma o relatório. Nesses pacotes de serviços, o Itaú consegue, por exemplo, oferecer menor percentual sobre os pagamentos feitos na loja (MDR – Merchant Discount Rate) e menores taxas de aluguel de maquininhas.

“Apesar de não esperarmos que o Itaú tenha uma abordagem agressiva, já que a atividade bancária está enfrentando um cenário difícil, acreditamos que a concorrência ficará mais acirrada”, projetam os analistas.

A Votorantim Corretora manteve a recomendação às ações da Cielo classificada em desempenho em linha com a média de mercado (marketperform). O preço alvo para 2013 foi elevado de 60 para 63 reais, um potencial de valorização de 9%.

Em 2012, as ações ordinárias da empresa acumulam uma valorização de 42%, enquanto o Ibovespa, principal referência da bolsa brasileira, avança apenas 2,7%.

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