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Cenário incerto e resultados fracos afetam ações da Natura, diz Fator

Analistas rebaixaram o preço-alvo para os papéis da companhia de R$ 51,92 para R$ 45,19 até o final de 2011

Laboratório de inovação da Natura (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 17h21.

São Paulo – Após adotar novas premissas macroeconômicas e os “fracos resultados” apresentados pela fabricante de cosméticos Natura ( NATU3 ) no acumulado do primeiro semestre de 2011, a equipe de pesquisa do Banco Fator optou reduziu as projeções para a companhia.

Em relatório, os analistas Renato Prado e Ronaldo Kasinsky rebaixaram o preço-alvo para os papéis ordinários de 51,92 reais para 45,19 reais até dezembro deste ano, o que representa um potencial de valorização de 32,52% frente à cotação de 34,10 reais vista no fechamento do último pregão. A recomendação é manter.

Apesar da queda de 26,28% no acumulado do ano, contra um recuo de 23,73% do Ibovespa, a Fator ainda acredita que é cedo para elevar a recomendação para a companhia, principalmente diante das perspectivas incertas para 2011.

A companhia apresentou uma redução no crescimento da receita líquida e um alto nível de gastos operacionais durante o segundo trimestre, especialmente pela menor expansão do segmento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.

O desempenho ruim levou os analistas do a reduzirem em 12,5% a projeção de crescimento nas vendas de 2011 e de 2012. Por outro lado, parte da queda poderá ser compensada pelas exportações da empresa para os mercados vizinhos do Brasil, como Peru, Argentina e Chile, além de países onde a Natura ainda está implementando seus produtos, como México e Colômbia, dizem.

O banco estima que a participação de mercado nestes países deve crescer mais que 1,7% observada em 2010, chegando a 5% até 2016, o que está “em linha com a estratégia da empresa de se tornar uma das três principais concorrentes no mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos nas nações onde a companhia atua”.

Pressão nas margens operacionais

Os analistas projetam ainda que ocorrerão pressões nas margens operacionais da companhia, não apenas por conta da abertura de novos centros de distribuição, mas também por maiores investimentos em inovação, necessários para a empresa mantenha seu diferencial ante suas concorrentes.

Prado e Kasinsky preveem também que o cenário competitivo do setor, principalmente com a entrada de fortes concorrentes internacionais, oferece um risco para o crescimento das vendas da Natura, já que a valorização do real frente ao dólar tem colaborado para que novos participantes ingressem no mercado brasileiro.

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São Paulo – Após adotar novas premissas macroeconômicas e os “fracos resultados” apresentados pela fabricante de cosméticos Natura ( NATU3 ) no acumulado do primeiro semestre de 2011, a equipe de pesquisa do Banco Fator optou reduziu as projeções para a companhia.

Em relatório, os analistas Renato Prado e Ronaldo Kasinsky rebaixaram o preço-alvo para os papéis ordinários de 51,92 reais para 45,19 reais até dezembro deste ano, o que representa um potencial de valorização de 32,52% frente à cotação de 34,10 reais vista no fechamento do último pregão. A recomendação é manter.

Apesar da queda de 26,28% no acumulado do ano, contra um recuo de 23,73% do Ibovespa, a Fator ainda acredita que é cedo para elevar a recomendação para a companhia, principalmente diante das perspectivas incertas para 2011.

A companhia apresentou uma redução no crescimento da receita líquida e um alto nível de gastos operacionais durante o segundo trimestre, especialmente pela menor expansão do segmento de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.

O desempenho ruim levou os analistas do a reduzirem em 12,5% a projeção de crescimento nas vendas de 2011 e de 2012. Por outro lado, parte da queda poderá ser compensada pelas exportações da empresa para os mercados vizinhos do Brasil, como Peru, Argentina e Chile, além de países onde a Natura ainda está implementando seus produtos, como México e Colômbia, dizem.

O banco estima que a participação de mercado nestes países deve crescer mais que 1,7% observada em 2010, chegando a 5% até 2016, o que está “em linha com a estratégia da empresa de se tornar uma das três principais concorrentes no mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos nas nações onde a companhia atua”.

Pressão nas margens operacionais

Os analistas projetam ainda que ocorrerão pressões nas margens operacionais da companhia, não apenas por conta da abertura de novos centros de distribuição, mas também por maiores investimentos em inovação, necessários para a empresa mantenha seu diferencial ante suas concorrentes.

Prado e Kasinsky preveem também que o cenário competitivo do setor, principalmente com a entrada de fortes concorrentes internacionais, oferece um risco para o crescimento das vendas da Natura, já que a valorização do real frente ao dólar tem colaborado para que novos participantes ingressem no mercado brasileiro.

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