Cenário externo ruim sustenta nova alta do dólar
Moeda chegou a subir 3,36% hoje, a R$ 1,9070
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 10h55.
São Paulo - O dólar abre mais um pregão com forte pressão de alta. A trajetória continua sendo dada pelo cenário externo ruim, que realimenta uma reversão forte e abrangente nas posições dos players do mercado doméstico de câmbio. Às 10h25, o dólar comercial era negociado a R$ 1,9070, alta de 3,36%.
Ontem, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) confirmou as expectativas no que se refere às ofertas de títulos, mas apresentou avaliações desalentadoras para a economia dos EUA. Além disso, hoje foram divulgados dados mostrando desaceleração nas economias alemã e chinesa, o que também impactou negativamente as bolsas europeias.
Por aqui, os sinais da equipe econômica são de tranquilidade. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que as medidas adotadas no câmbio não serão retiradas e que o câmbio está devolvendo o que valorizou. Afirmou também que não há "patamar aceitável" para a taxa de câmbio, ressaltou os benefícios da alta do dólar para o setor exportador, mas acabou admitindo que se a pressão for maior pode preocupar o governo, em especial, pelos seus efeitos sobre os devedores brasileiros.
Quanto ao Banco Central, anunciou que não vai rolar o vencimento dos contratos de swap cambial reverso, o que, na prática, representa uma venda de dólares. O vencimento é de cerca de US$ 1,9 bilhão.
São Paulo - O dólar abre mais um pregão com forte pressão de alta. A trajetória continua sendo dada pelo cenário externo ruim, que realimenta uma reversão forte e abrangente nas posições dos players do mercado doméstico de câmbio. Às 10h25, o dólar comercial era negociado a R$ 1,9070, alta de 3,36%.
Ontem, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) confirmou as expectativas no que se refere às ofertas de títulos, mas apresentou avaliações desalentadoras para a economia dos EUA. Além disso, hoje foram divulgados dados mostrando desaceleração nas economias alemã e chinesa, o que também impactou negativamente as bolsas europeias.
Por aqui, os sinais da equipe econômica são de tranquilidade. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que as medidas adotadas no câmbio não serão retiradas e que o câmbio está devolvendo o que valorizou. Afirmou também que não há "patamar aceitável" para a taxa de câmbio, ressaltou os benefícios da alta do dólar para o setor exportador, mas acabou admitindo que se a pressão for maior pode preocupar o governo, em especial, pelos seus efeitos sobre os devedores brasileiros.
Quanto ao Banco Central, anunciou que não vai rolar o vencimento dos contratos de swap cambial reverso, o que, na prática, representa uma venda de dólares. O vencimento é de cerca de US$ 1,9 bilhão.