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Cena externa pesa e Ibovespa perde os 50 mil pontos

O principal índice brasileiro de ações afundava quase 3 % na tarde desta terça-feira, no menor nível desde outubro de 2011

Às 15h14, o Ibovespa caía 2,91 %, a 49.821 pontos, num pregão com giro financeiro de 5,61 bilhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 16h47.

São Paulo - O principal índice brasileiro de ações afundava quase 3 % na tarde desta terça-feira, no menor nível desde outubro de 2011, diante de temores de que a fase de abundantes estímulos monetários no mundo pode estar perto do fim. Persistentes preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira também contribuíam para o mau humor dos investidores com o mercado local, segundo operadores.

Às 15h14, o Ibovespa caía 2,91 %, a 49.821 pontos, num pregão com giro financeiro de 5,61 bilhões de reais.

Na mínima, o índice afundou 3,13 %, a 49.708 pontos, menor cotação intradiária desde outubro de 2011.

"O índice está numa área complicada, caminhando para um suporte gráfico forte nos 48 mil pontos", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos em Florianópolis.

O clima de nervosismo nas bolsas globais contaminava os negócios na bolsa brasileira. Investidores reagiram mal à decisão do banco central japonês de manter inalterada sua política monetária, frustrando expectativas de novas medidas de estímulo.

Além disso, o início da audiência na Alemanha sobre a legalidade do programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE) contribuía para o mau humor dos mercados, que seguiam preocupados com possível redução dos estímulos do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

"Os mercados parecem estar mostrando uma reação um pouco exagerada, mas também é natural que as bolsas lá fora tenham realização", disse Brugger.

"Por aqui, existe um pessimismo bem exagerado com a bolsa brasileira e com a economia." Segundo ele, embora os fundamentos econômicos não sugiram melhora de curto prazo para o mercado, o fraco desempenho do Ibovespa no ano pode abrir espaço para alguma reação.

"A bolsa está muito barata em termos relativos, é uma das que mais cai no mundo. Por uma questão de preço, podemos ver uma reação." O Ibovespa tinha queda praticamente generalizada nesta sessão, com a petrolífera OGX sendo a principal influência negativa. Na noite da véspera, a companhia informou que o controlador Eike Batista vendeu 70,4 milhões de ações em maio, num total de 121,82 milhões de reais.


Em email a clientes, analistas do JPMorgan avaliaram o evento como negativo, "com a venda refletindo uma possível necessidade de caixa pelo acionista controlador".

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Às 15h14, o Ibovespa caía 2,91 %, a 49.821 pontos, num pregão com giro financeiro de 5,61 bilhões de reais.

Na mínima, o índice afundou 3,13 %, a 49.708 pontos, menor cotação intradiária desde outubro de 2011.

"O índice está numa área complicada, caminhando para um suporte gráfico forte nos 48 mil pontos", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos em Florianópolis.

O clima de nervosismo nas bolsas globais contaminava os negócios na bolsa brasileira. Investidores reagiram mal à decisão do banco central japonês de manter inalterada sua política monetária, frustrando expectativas de novas medidas de estímulo.

Além disso, o início da audiência na Alemanha sobre a legalidade do programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE) contribuía para o mau humor dos mercados, que seguiam preocupados com possível redução dos estímulos do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

"Os mercados parecem estar mostrando uma reação um pouco exagerada, mas também é natural que as bolsas lá fora tenham realização", disse Brugger.

"Por aqui, existe um pessimismo bem exagerado com a bolsa brasileira e com a economia." Segundo ele, embora os fundamentos econômicos não sugiram melhora de curto prazo para o mercado, o fraco desempenho do Ibovespa no ano pode abrir espaço para alguma reação.

"A bolsa está muito barata em termos relativos, é uma das que mais cai no mundo. Por uma questão de preço, podemos ver uma reação." O Ibovespa tinha queda praticamente generalizada nesta sessão, com a petrolífera OGX sendo a principal influência negativa. Na noite da véspera, a companhia informou que o controlador Eike Batista vendeu 70,4 milhões de ações em maio, num total de 121,82 milhões de reais.


Em email a clientes, analistas do JPMorgan avaliaram o evento como negativo, "com a venda refletindo uma possível necessidade de caixa pelo acionista controlador".

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