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Cena externa favorável endossa 3ª alta seguida da Bovespa

Às 11:14, o Ibovespa subia 1,13 por cento, a 40.547,33 pontos. O volume financeiro era de 542 milhões de reais

Petrobras: estatal tinha as preferenciais em alta de 1,33 por cento e as ações ordinárias subindo 2,18 por cento (Germano Lüders / EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 10h48.

O principal índice da Bovespa avançava na manhã desta terça-feira, buscando dar continuidade à trajetória positiva dos últimos dois pregões, endossado pela cena externa relativamente favorável, enquanto a pauta doméstica tinha um efeito misto.

Às 11:14, o Ibovespa subia 1,13 por cento, a 40.547,33 pontos. O volume financeiro era de 542 milhões de reais.

No exterior, os futuros acionários norte-americanos sinalizavam uma abertura positiva em Wall Street , conforme os preços do petróleo se estabilizavam no azul, após produtores concordarem em congelar a produção da commodity.

Do quadro local, além do noticiário corporativo, também repercutia a queda histórica de 4,3 por cento nas vendas do varejo em 2015 frente a 2014.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 1,33 por cento e as ações ordinárias subindo 2,18 por cento. Investidores seguem atentos à chance da Petrobras não precisar ser a operadora única e ter participação mínima na exploração de todas as áreas do pré-sal.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A com ganho de 1,9 por cento e os papéis ordinários com elevação de3 por cento, na esteira de nova alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- USIMINAS saltava 10 por cento, liderando com folga o avanço o setor siderúrgico no Ibovespa. Na véspera, fonte próxima da siderúrgica brasileira afirmou à Reuters que o grupo Nippon Steel está pronto para ajudar a Usiminas e participará de uma eventual operação de aumento de capital para reforçar as finanças da empresa se houver acordo com os demais sócios controladores.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiam 1,4 e 1,6 por cento, respectivamente, beneficiados pelo quadro externo e favorecendo os ganhos devido ao peso relevante que ambos detêm no Ibovespa.

- BR PROPERTIES subia 1 por cento, antes da divulgação do resultado do quarto trimestre prevista para após o fechamento do mercado. Para o Bradesco BBI, os números devem seguir razoavelmente bons, apesar das condições de mercado muito fracas.

- TIM PARTICIPAÇÕES caía 0,8 por cento, após sua controladora, a Telecom Italia prever investimentos de até 14 bilhões de reais no país entre 2016 e 2018. "Em linhas gerais, o guidance nos parece menos comprometido com crescimento de receitas e Ebitda nos próximos anos", disse o Credit Suisse em nota a clientes.

- ECORODOVIAS tinha alta de 2 por cento, após forte declínio na véspera, quando executivos da companhia e de sua controladora reuniram-se com analistas.

Em nota a clientes o Santander Brasil disse a reunião não trouxe novidades e que "nenhuma notícia é má notícia".

Do teor do encontro, citou que a Ecorodovias espera poucos (se algum) leilões de concessões de rodovias em 2016 e que não está mais mirando aeroportos, com o foco em estradas pedagiadas no médio termo.

- LOJAS RENNER subia 3,2 por cento, amparando o tom positivo, apesar de dados fracos sobre varejo no país em 2015. A companhia é considerada uma das mais resilientes do setor, principalmente em razão da execução positiva de sua área financeira.

- GOL, que não no Ibovespa, subia 1 por cento, após divulgar dados operacionais de janeiro, que mostraram queda na oferta total de lugares e na demanda em comparação com janeiro de 2015.

Também sob o foco estava reportagem do jornal Folha de S.Paulo de que técnicos do setor de aviação civil do governo defendem que o país faça a abertura total do mercado de aviação comercial a empresas estrangeiras.

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)

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O principal índice da Bovespa avançava na manhã desta terça-feira, buscando dar continuidade à trajetória positiva dos últimos dois pregões, endossado pela cena externa relativamente favorável, enquanto a pauta doméstica tinha um efeito misto.

Às 11:14, o Ibovespa subia 1,13 por cento, a 40.547,33 pontos. O volume financeiro era de 542 milhões de reais.

No exterior, os futuros acionários norte-americanos sinalizavam uma abertura positiva em Wall Street , conforme os preços do petróleo se estabilizavam no azul, após produtores concordarem em congelar a produção da commodity.

Do quadro local, além do noticiário corporativo, também repercutia a queda histórica de 4,3 por cento nas vendas do varejo em 2015 frente a 2014.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 1,33 por cento e as ações ordinárias subindo 2,18 por cento. Investidores seguem atentos à chance da Petrobras não precisar ser a operadora única e ter participação mínima na exploração de todas as áreas do pré-sal.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A com ganho de 1,9 por cento e os papéis ordinários com elevação de3 por cento, na esteira de nova alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- USIMINAS saltava 10 por cento, liderando com folga o avanço o setor siderúrgico no Ibovespa. Na véspera, fonte próxima da siderúrgica brasileira afirmou à Reuters que o grupo Nippon Steel está pronto para ajudar a Usiminas e participará de uma eventual operação de aumento de capital para reforçar as finanças da empresa se houver acordo com os demais sócios controladores.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiam 1,4 e 1,6 por cento, respectivamente, beneficiados pelo quadro externo e favorecendo os ganhos devido ao peso relevante que ambos detêm no Ibovespa.

- BR PROPERTIES subia 1 por cento, antes da divulgação do resultado do quarto trimestre prevista para após o fechamento do mercado. Para o Bradesco BBI, os números devem seguir razoavelmente bons, apesar das condições de mercado muito fracas.

- TIM PARTICIPAÇÕES caía 0,8 por cento, após sua controladora, a Telecom Italia prever investimentos de até 14 bilhões de reais no país entre 2016 e 2018. "Em linhas gerais, o guidance nos parece menos comprometido com crescimento de receitas e Ebitda nos próximos anos", disse o Credit Suisse em nota a clientes.

- ECORODOVIAS tinha alta de 2 por cento, após forte declínio na véspera, quando executivos da companhia e de sua controladora reuniram-se com analistas.

Em nota a clientes o Santander Brasil disse a reunião não trouxe novidades e que "nenhuma notícia é má notícia".

Do teor do encontro, citou que a Ecorodovias espera poucos (se algum) leilões de concessões de rodovias em 2016 e que não está mais mirando aeroportos, com o foco em estradas pedagiadas no médio termo.

- LOJAS RENNER subia 3,2 por cento, amparando o tom positivo, apesar de dados fracos sobre varejo no país em 2015. A companhia é considerada uma das mais resilientes do setor, principalmente em razão da execução positiva de sua área financeira.

- GOL, que não no Ibovespa, subia 1 por cento, após divulgar dados operacionais de janeiro, que mostraram queda na oferta total de lugares e na demanda em comparação com janeiro de 2015.

Também sob o foco estava reportagem do jornal Folha de S.Paulo de que técnicos do setor de aviação civil do governo defendem que o país faça a abertura total do mercado de aviação comercial a empresas estrangeiras.

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)

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