Cautela continua e dólar sobe a R$1,59

São Paulo - O dólar se valorizava frente ao real nesta quinta-feira, ampliando a alta da véspera e acompanhando o mercado de câmbio global, diante de dados decepcionantes sobre a economia dos Estados Unidos.

Às 10h54, a divisa norte-americana era negociada a 1,590 real para venda, em alta de 0,44 por cento .

"Veio uma série de indicadores ruins nos EUA", observou o operador de câmbio de uma corretora nacional. "Isso derrubou a bolsa e, na contramão, fez o dólar subir", disse ele, referindo-se à leve queda registrada pelo índice Ibovespa.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiu para 427 mil na última semana, informou o Departamento de Trabalho do país. Apesar de pequena, a alta de 1 mil no total de pedidos decepcionou economistas consultados pela Reuters, que previam uma queda para 415 mil.

Na quarta-feira, o dólar subiu 0,32 por cento, antes da elevação da taxa básica de juros brasileira em 0,25 ponto, para 12,25 por cento. A quarta alta consecutiva da Selic veio em linha com o esperado pelas instituições financeiras.

"O mercado já tinha precificado esse aumento, então não teve nenhuma supresa", disse o operador, que preferiu não ter seu nome citado.

Juros mais altos significam rendimentos maiores para os investidores de ativos brasileiros, o que aumenta a atratividade do real, mas o cenário externo de cautela imperava nesta sessão.

"As incertezas quanto à intensidade da desaceleração do crescimento global e à situação fiscal na periferia da zona do euro deverão manter a instabilidade nos mercados ao longo deste dia, em linha com o observado nas últimas semanas", avaliou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, em relatório.

O euro caía 0,51 por cento, reagindo a comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, e à manutenção do juro básico no bloco monetário europeu. O dólar <.DXY>, por sua vez, subia 0,38 por cento ante uma cesta de moedas.

São Paulo - O dólar se valorizava frente ao real nesta quinta-feira, ampliando a alta da véspera e acompanhando o mercado de câmbio global, diante de dados decepcionantes sobre a economia dos Estados Unidos.

Às 10h54, a divisa norte-americana era negociada a 1,590 real para venda, em alta de 0,44 por cento .

"Veio uma série de indicadores ruins nos EUA", observou o operador de câmbio de uma corretora nacional. "Isso derrubou a bolsa e, na contramão, fez o dólar subir", disse ele, referindo-se à leve queda registrada pelo índice Ibovespa.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiu para 427 mil na última semana, informou o Departamento de Trabalho do país. Apesar de pequena, a alta de 1 mil no total de pedidos decepcionou economistas consultados pela Reuters, que previam uma queda para 415 mil.

Na quarta-feira, o dólar subiu 0,32 por cento, antes da elevação da taxa básica de juros brasileira em 0,25 ponto, para 12,25 por cento. A quarta alta consecutiva da Selic veio em linha com o esperado pelas instituições financeiras.

"O mercado já tinha precificado esse aumento, então não teve nenhuma supresa", disse o operador, que preferiu não ter seu nome citado.

Juros mais altos significam rendimentos maiores para os investidores de ativos brasileiros, o que aumenta a atratividade do real, mas o cenário externo de cautela imperava nesta sessão.

"As incertezas quanto à intensidade da desaceleração do crescimento global e à situação fiscal na periferia da zona do euro deverão manter a instabilidade nos mercados ao longo deste dia, em linha com o observado nas últimas semanas", avaliou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, em relatório.

O euro caía 0,51 por cento, reagindo a comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, e à manutenção do juro básico no bloco monetário europeu. O dólar <.DXY>, por sua vez, subia 0,38 por cento ante uma cesta de moedas.