Mercados

Euro tem máxima em 10 semanas ante dólar

LONDRES - O euro alcançou o maior valor em 10 semanas frente ao dólar nesta terça-feira, com especulações crescentes de que a zona do euro elevará os juros antes que os Estados Unidos. O dólar tinha queda generalizada, atingindo a mínima em 12 semanas ante uma cesta de moedas. Investidores dizem que o Federal Reserve […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 08h34.

LONDRES - O euro alcançou o maior valor em 10 semanas frente ao dólar nesta terça-feira, com especulações crescentes de que a zona do euro elevará os juros antes que os Estados Unidos.

O dólar tinha queda generalizada, atingindo a mínima em 12 semanas ante uma cesta de moedas. Investidores dizem que o Federal Reserve ficará atrás do Banco Central Europeu (BCE), do Banco da Inglaterra e de outras autoridades monetárias na elevaçãos dos juros.

O euro chegou a 1,3772 dólar, o maior nível desde 22 de novembro, e às 9h09 (horário de Brasília), era cotado a 1,3752 dólar, em alta de 0,47 por cento.

Investidores esperam que o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, mantenha o tom favorável à alta dos juros na reunião de política monetária na quinta-feira, uma vez que a inflação está acima da meta do banco pelo segundo mês seguido.

Os contratos futuros de juros europeus sugerem uma chance de 60 por cento de o BCE elevar os juros em 0,25 ponto percentual em julho, saindo da mínima recorde atual de 1 por cento.

O euro fez o dólar a cair ao menor nível desde o início de novembro ante uma cesta de moedas.

Enquanto isso, o dólar australiano ampliava os ganhos, tendo subido mais de 1 por cento, atingindo 1,008 dólar, a máxima em quatro semanas.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

3R (RRRP3) troca de nome após fusão com Enauta (ENAT3) e terá novo ticker

Alta da bolsa vai depender de estrangeiros – e por que isso é uma boa notícia

Ibovespa fecha em queda puxado por desvalorização da Vale; dólar cai para R$ 5,62

A volta da Abercrombie? O que explica a alta de 50% nas ações da empresa neste ano

Mais na Exame