CÂMBIO-Euro respira e sobe 1% com spreads menores de bônus
Por Naomi Tajitsu LONDRES, 1o de dezembro (Reuters) - O euro se apreciava nesta quarta-feira, após três dias de declínios, mas dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de conter a crise de dívida mantinha a moeda única europeia perto da mínima em 2 meses frente ao dólar. O leve estreitamento dos prêmios de […]
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 09h45.
Por Naomi Tajitsu
LONDRES, 1o de dezembro (Reuters) - O euro se apreciava
nesta quarta-feira, após três dias de declínios, mas dúvidas
sobre a capacidade da zona do euro de conter a crise de dívida
mantinha a moeda única europeia perto da mínima em 2 meses
frente ao dólar.
O leve estreitamento dos prêmios de risco da dívida de
Portugal, Espanha e Itália sobre os bônus referenciais alemães
também dava suporte ao euro. Porém, membros do mercado disseram
que a moeda continua vulnerável.
Os investidores aguardavam a reunião de política monetária
do Banco Central Europeu (BCE), que acontece na quinta-feira.
Alguns esperam que o BCE mantenha as operações de liquidez
ilimitada para ajudar os bancos, expectativa que também apoiava
o euro.
Mesmo assim, muitos acreditam que o mercado ainda está
especulando outros países podem seguir a Irlanda e a Grécia no
pedido de resgate financeiro, e qualquer sugestão disso
derrubaria o euro.
Portugal é visto como o próximo na fila por socorro. A
agência de classificação de risco S&P colocou o rating "A-" do
país para revisão, com perspectiva de rebaixamento.
Na máxima do dia, o euro subiu 1 por cento, para
1,3111 dólar, saindo da mínima em dois meses e meio de 1,2969
atingida na terça-feira.
A alta do euro impulsionava outras moedas de maior risco,
como o dólar australiano, que avançava 0,51 por cento, para
0,9644 dólar .
O dólar recuava 0,42 por cento ante uma cesta de moedas
, mas se mantinha perto da máxima em dois meses e meio
alcançada na terça-feira. A moeda dos Estados Unidos --a mais
líquida e, por isso, considerada mais segura-- tem se
beneficiado dos problemas do euro.
Por Naomi Tajitsu
LONDRES, 1o de dezembro (Reuters) - O euro se apreciava
nesta quarta-feira, após três dias de declínios, mas dúvidas
sobre a capacidade da zona do euro de conter a crise de dívida
mantinha a moeda única europeia perto da mínima em 2 meses
frente ao dólar.
O leve estreitamento dos prêmios de risco da dívida de
Portugal, Espanha e Itália sobre os bônus referenciais alemães
também dava suporte ao euro. Porém, membros do mercado disseram
que a moeda continua vulnerável.
Os investidores aguardavam a reunião de política monetária
do Banco Central Europeu (BCE), que acontece na quinta-feira.
Alguns esperam que o BCE mantenha as operações de liquidez
ilimitada para ajudar os bancos, expectativa que também apoiava
o euro.
Mesmo assim, muitos acreditam que o mercado ainda está
especulando outros países podem seguir a Irlanda e a Grécia no
pedido de resgate financeiro, e qualquer sugestão disso
derrubaria o euro.
Portugal é visto como o próximo na fila por socorro. A
agência de classificação de risco S&P colocou o rating "A-" do
país para revisão, com perspectiva de rebaixamento.
Na máxima do dia, o euro subiu 1 por cento, para
1,3111 dólar, saindo da mínima em dois meses e meio de 1,2969
atingida na terça-feira.
A alta do euro impulsionava outras moedas de maior risco,
como o dólar australiano, que avançava 0,51 por cento, para
0,9644 dólar .
O dólar recuava 0,42 por cento ante uma cesta de moedas
, mas se mantinha perto da máxima em dois meses e meio
alcançada na terça-feira. A moeda dos Estados Unidos --a mais
líquida e, por isso, considerada mais segura-- tem se
beneficiado dos problemas do euro.