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CÂMBIO-Dólar segue viés global e recua em sessão volátil

Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 25 de outubro (Reuters) - O dólar fechou em leve baixa nesta segunda-feira, acompanhando a tendência do mercado internacional em uma sessão volátil, marcada pela expectativa de novas intervenções do governo no câmbio. A moeda norte-americana caiu 0,47 por cento, a 1,701 real. Enquanto o mercado local encerrava as operações, […]

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2010 às 15h57.

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 25 de outubro (Reuters) - O dólar fechou em leve
baixa nesta segunda-feira, acompanhando a tendência do mercado
internacional em uma sessão volátil, marcada pela expectativa
de novas intervenções do governo no câmbio.

A moeda norte-americana caiu 0,47 por cento, a 1,701
real. Enquanto o mercado local encerrava as operações, o dólar
tinha queda de 0,48 por cento frente às principais moedas
, com o euro perto de 1,40 dólar.

A queda generalizada do dólar no exterior ocorreu no
primeiro dia útil após a reunião dos ministros do G20, na
Coreia do Sul. Apesar do consenso de que os países devem evitar
medidas para desvalorizar suas moedas, o encontro não chegou a
um acordo sobre metas ou medidas concretas sobre o câmbio.

"Com certeza, isso não representa um obstáculo para os
planos do Federal Reserve de fazer mais uma rodada de estímulo
monetário", afirmou Marc Chandler, economista da Brown Brothers
Harriman, em referência à reunião do banco central dos Estados
Unidos no início de novembro. A possibilidade de que o Fed
ofereça mais estímulos é a principal razão por trás da queda da
moeda norte-americana nas últimas semanas.

No Brasil, o mercado foi pautado pela especulação de que o
governo poderia reintroduzir a cobrança de imposto de renda
sobre os ganhos de capital dos investidores estrangeiros em
renda fixa. Segundo Luiz Antônio Abdo, gerente da mesa de
câmbio da corretora Souza Barros, esse foi o principal motivo
para que o dólar chegasse a subir a 1,71 real.

Perto do fechamento, no entanto, o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, negou que o governo esteja estudando a medida.
Ele acrescentou que as decisões já tomadas, como o imposto de 6
por cento sobre a entrada de dólares para renda fixa, parecem
ser de "bom tamanho". [ID:nN25277558]

Na agenda de dados, o Banco Central divulgou déficit de
3,850 bilhões de dólares em transações correntes em setembro e
investimento estrangeiro direto de 5,391 bilhões de dólares.

Já o fluxo de dólares para o país em outubro, segundo o BC,
está positivo em 3,793 bilhões de dólares até dia 21.

(Edição de Isabel Versiani)

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Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 25 de outubro (Reuters) - O dólar fechou em leve
baixa nesta segunda-feira, acompanhando a tendência do mercado
internacional em uma sessão volátil, marcada pela expectativa
de novas intervenções do governo no câmbio.

A moeda norte-americana caiu 0,47 por cento, a 1,701
real. Enquanto o mercado local encerrava as operações, o dólar
tinha queda de 0,48 por cento frente às principais moedas
, com o euro perto de 1,40 dólar.

A queda generalizada do dólar no exterior ocorreu no
primeiro dia útil após a reunião dos ministros do G20, na
Coreia do Sul. Apesar do consenso de que os países devem evitar
medidas para desvalorizar suas moedas, o encontro não chegou a
um acordo sobre metas ou medidas concretas sobre o câmbio.

"Com certeza, isso não representa um obstáculo para os
planos do Federal Reserve de fazer mais uma rodada de estímulo
monetário", afirmou Marc Chandler, economista da Brown Brothers
Harriman, em referência à reunião do banco central dos Estados
Unidos no início de novembro. A possibilidade de que o Fed
ofereça mais estímulos é a principal razão por trás da queda da
moeda norte-americana nas últimas semanas.

No Brasil, o mercado foi pautado pela especulação de que o
governo poderia reintroduzir a cobrança de imposto de renda
sobre os ganhos de capital dos investidores estrangeiros em
renda fixa. Segundo Luiz Antônio Abdo, gerente da mesa de
câmbio da corretora Souza Barros, esse foi o principal motivo
para que o dólar chegasse a subir a 1,71 real.

Perto do fechamento, no entanto, o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, negou que o governo esteja estudando a medida.
Ele acrescentou que as decisões já tomadas, como o imposto de 6
por cento sobre a entrada de dólares para renda fixa, parecem
ser de "bom tamanho". [ID:nN25277558]

Na agenda de dados, o Banco Central divulgou déficit de
3,850 bilhões de dólares em transações correntes em setembro e
investimento estrangeiro direto de 5,391 bilhões de dólares.

Já o fluxo de dólares para o país em outubro, segundo o BC,
está positivo em 3,793 bilhões de dólares até dia 21.

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