CÂMBIO-Dólar segue exterior e recua frente a real
SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - O dólar caía frente ao real nesta quinta-feira, recuando das máximas em mais um mês em meio à retomada da tendência global de desvalorização da moeda por causa da política monetária do Federal Reserve. Às 11h10, o dólar caía 0,64 por cento, para 1,711 real. No mesmo horário, […]
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2010 às 10h12.
SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - O dólar caía frente ao
real nesta quinta-feira, recuando das máximas em mais um mês em
meio à retomada da tendência global de desvalorização da moeda
por causa da política monetária do Federal Reserve.
Às 11h10, o dólar caía 0,64 por cento, para 1,711
real. No mesmo horário, a moeda perdia 0,85 por cento em
relação a uma cesta com as principais divisas , como o
euro , que se valorizava 0,86 por cento.
"Nós estamos seguindo o mercado lá fora. Até a proporção é
exatamente a mesma", disse Jorge Knauer, diretor de tesouraria
do Banco Prosper, no Rio de Janeiro. "O volume de negócio do
mercado primário tem sido baixo", acrescentou.
A queda do dólar no mercado internacional está relacionada
à reunião do Federal Reserve, na semana que vem. Investidores
questionaram nos últimos dias a extensão do provável pacote de
estímulo a ser anunciado pelo BC norte-americano, provocando
uma cobertura de posições vendidas na moeda norte-americana,
mas o movimento perdeu fôlego nesta manhã.
De acordo com a agência Bloomberg, o Fed de Nova York
jásondou dealers de bônus e outros investidores sobre o tamanho
e o impacto de um programa de compra de ativos, incluindo
cenários que iam de zero a 1 trilhão de dólares.
No Brasil, a rolagem de contratos futuros em vencimento
ganha força na BM&FBovespa. A posição vendida líquida dos
estrangeiros em dólar futuro e cupom cambial (DDI), porém, caiu
ao menor nível desde o fim de agosto, indicando uma aposta cada
vez menor na valorização do real.
De acordo com dados da BM&FBovespa, essa posição somava
9,88 bilhões de dólares na última quarta-feira.
O mercado também segue atento à intervenção do governo no
mercado de câmbio. Em São Paulo, o presidente do Banco Central,
Henrique Meirelles, disse que a autoridade monetária continua
trabalhando para evitar a formação de bolhas, e que cada país
precisa tomar providências para proteger sua moeda antes que se
chegue a um consenso internacional sobre o assunto.
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)
SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - O dólar caía frente ao
real nesta quinta-feira, recuando das máximas em mais um mês em
meio à retomada da tendência global de desvalorização da moeda
por causa da política monetária do Federal Reserve.
Às 11h10, o dólar caía 0,64 por cento, para 1,711
real. No mesmo horário, a moeda perdia 0,85 por cento em
relação a uma cesta com as principais divisas , como o
euro , que se valorizava 0,86 por cento.
"Nós estamos seguindo o mercado lá fora. Até a proporção é
exatamente a mesma", disse Jorge Knauer, diretor de tesouraria
do Banco Prosper, no Rio de Janeiro. "O volume de negócio do
mercado primário tem sido baixo", acrescentou.
A queda do dólar no mercado internacional está relacionada
à reunião do Federal Reserve, na semana que vem. Investidores
questionaram nos últimos dias a extensão do provável pacote de
estímulo a ser anunciado pelo BC norte-americano, provocando
uma cobertura de posições vendidas na moeda norte-americana,
mas o movimento perdeu fôlego nesta manhã.
De acordo com a agência Bloomberg, o Fed de Nova York
jásondou dealers de bônus e outros investidores sobre o tamanho
e o impacto de um programa de compra de ativos, incluindo
cenários que iam de zero a 1 trilhão de dólares.
No Brasil, a rolagem de contratos futuros em vencimento
ganha força na BM&FBovespa. A posição vendida líquida dos
estrangeiros em dólar futuro e cupom cambial (DDI), porém, caiu
ao menor nível desde o fim de agosto, indicando uma aposta cada
vez menor na valorização do real.
De acordo com dados da BM&FBovespa, essa posição somava
9,88 bilhões de dólares na última quarta-feira.
O mercado também segue atento à intervenção do governo no
mercado de câmbio. Em São Paulo, o presidente do Banco Central,
Henrique Meirelles, disse que a autoridade monetária continua
trabalhando para evitar a formação de bolhas, e que cada país
precisa tomar providências para proteger sua moeda antes que se
chegue a um consenso internacional sobre o assunto.
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)