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CÂMBIO-Dólar recua para perto de R$1,700

SÃO PAULO, 29 de outubro (Reuters) - O dólar recuava para perto de 1,700 real nesta sexta-feira, em uma sessão marcada pelo vencimento de contratos futuros na BM&FBovespa. Às 10h50, a moeda norte-americana caía 0,70 por cento, para 1,702 real. Na véspera, o dólar seguiu a tendência internacional e perdeu 0,46 por cento, para 1,714 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 09h52.

SÃO PAULO, 29 de outubro (Reuters) - O dólar recuava para
perto de 1,700 real nesta sexta-feira, em uma sessão marcada
pelo vencimento de contratos futuros na BM&FBovespa.

Às 10h50, a moeda norte-americana caía 0,70 por
cento, para 1,702 real. Na véspera, o dólar seguiu a tendência
internacional e perdeu 0,46 por cento, para 1,714 real.

"Além dos fatores externos, hoje tem a briga de Ptax",
disse Mario Battistel, diretor de câmbio da Fair Corretora.

A Ptax é a média ponderada das operações com o dólar,
calculada diariamente pelo Banco Central. A última Ptax do mês
é usada como referência para a liquidação de contratos futuros
em vencimento, e por isso é disputada entre os investidores
comprados, que ganham com a alta do dólar, e os vendidos, que
apostam na desvalorização da moeda.

A disputa deve perder força a partir da metade do ano que
vem, quando a Ptax será calculada como uma média aritmética e
será definida na metade do dia, e não somente ao final.

Na BM&FBovespa, os estrangeiros eram os agentes com as
maiores posições vendidas --pouco mais de 10 bilhões de dólares
na quinta-feira. Ainda assim, a aposta na valorização do real é
menor do que no fim do mês passado, quando essas posições
chegavam a 16 bilhões de dólares.

O dólar era influenciado também pela reação do mercado
internacional aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos
Estados Unidos, com crescimento de 2 por cento no terceiro
trimestre, segundo dados preliminares.

A percepção de que a expansão da economia não está sendo
suficiente para estimular a criação de empregos desvalorizou o
dólar frente às principais moedas. Na semana que vem, o mercado
aguarda uma intervenção do Federal Reserve, com a possível
injeção de centenas de bilhões de dólares na economia.

Parte da queda do dólar nesta sexta-feira era ainda um
reflexo do dia anterior. Após o fechamento do mercado à vista
de dólar, os contratos futuros continuaram a cair, seguindo a
tendência internacional. Nesta manhã, houve um ajuste entre os
preços no mercado futuro e a cotação do dólar à vista.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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SÃO PAULO, 29 de outubro (Reuters) - O dólar recuava para
perto de 1,700 real nesta sexta-feira, em uma sessão marcada
pelo vencimento de contratos futuros na BM&FBovespa.

Às 10h50, a moeda norte-americana caía 0,70 por
cento, para 1,702 real. Na véspera, o dólar seguiu a tendência
internacional e perdeu 0,46 por cento, para 1,714 real.

"Além dos fatores externos, hoje tem a briga de Ptax",
disse Mario Battistel, diretor de câmbio da Fair Corretora.

A Ptax é a média ponderada das operações com o dólar,
calculada diariamente pelo Banco Central. A última Ptax do mês
é usada como referência para a liquidação de contratos futuros
em vencimento, e por isso é disputada entre os investidores
comprados, que ganham com a alta do dólar, e os vendidos, que
apostam na desvalorização da moeda.

A disputa deve perder força a partir da metade do ano que
vem, quando a Ptax será calculada como uma média aritmética e
será definida na metade do dia, e não somente ao final.

Na BM&FBovespa, os estrangeiros eram os agentes com as
maiores posições vendidas --pouco mais de 10 bilhões de dólares
na quinta-feira. Ainda assim, a aposta na valorização do real é
menor do que no fim do mês passado, quando essas posições
chegavam a 16 bilhões de dólares.

O dólar era influenciado também pela reação do mercado
internacional aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos
Estados Unidos, com crescimento de 2 por cento no terceiro
trimestre, segundo dados preliminares.

A percepção de que a expansão da economia não está sendo
suficiente para estimular a criação de empregos desvalorizou o
dólar frente às principais moedas. Na semana que vem, o mercado
aguarda uma intervenção do Federal Reserve, com a possível
injeção de centenas de bilhões de dólares na economia.

Parte da queda do dólar nesta sexta-feira era ainda um
reflexo do dia anterior. Após o fechamento do mercado à vista
de dólar, os contratos futuros continuaram a cair, seguindo a
tendência internacional. Nesta manhã, houve um ajuste entre os
preços no mercado futuro e a cotação do dólar à vista.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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