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Dólar passa de R$ 1,90 com Fed e ações do Banco Central

Medidas do governo restringiram a entrada de recursos externos e operações com derivativos cambiais

O dólar subia 3,4 por cento as 9:46, para R$ 1,9388, no maior preço desde julho de 2009 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 10h37.

Nova York - O dólar passou de R$ 1,90 logo na abertura e chegou a R$ 1,9292, no maior nível em mais de dois anos, com a piora das expectativas com a economia mundial somando-se ao efeito da queda dos juros e medidas do governo, que restringiram a entrada de recursos externos e operações com derivativos cambiais.

O dólar subia 3,4 por cento as 9:46, para R$ 1,9388, no maior preço desde julho de 2009. No exterior, os mercados acionários e as commodities despencam em todo o mundo, enquanto o dólar e os títulos do Tesouro americano se valorizam após o banco central dos Estados Unidos alertar para riscos “significativos” à economia do país.

“O Fed mudou de opinião, deu a entender que a situação está pior do que o mercado imaginava”, disse Hideaki Iha, operador da Fair Corretora de Câmbio e Valores, em entrevista por telefone de São Paulo. Segundo ele, o risco de uma moratória da Grécia também continua ampliando a aversão ao risco e afastando o investidor dos ativos de maior rendimento. “O problema da Grécia é quando” haverá o calote.

A queda dos juros e as medidas adotadas pelo governo nos últimos meses para conter a apreciação do real também contribuem para a desvalorização. “A queda dos juros também entra na conta, assim como pesa o imposto sobre as posições vendidas”.

Ontem o dólar fechou próximo a R$ 1,90, em alta de 5,1 por cento, após o Federal Reserve dizer em comunicado da reunião encerrada as 15:15 que há “riscos significativos de desaceleração” para a economia.

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O dólar subia 3,4 por cento as 9:46, para R$ 1,9388, no maior preço desde julho de 2009. No exterior, os mercados acionários e as commodities despencam em todo o mundo, enquanto o dólar e os títulos do Tesouro americano se valorizam após o banco central dos Estados Unidos alertar para riscos “significativos” à economia do país.

“O Fed mudou de opinião, deu a entender que a situação está pior do que o mercado imaginava”, disse Hideaki Iha, operador da Fair Corretora de Câmbio e Valores, em entrevista por telefone de São Paulo. Segundo ele, o risco de uma moratória da Grécia também continua ampliando a aversão ao risco e afastando o investidor dos ativos de maior rendimento. “O problema da Grécia é quando” haverá o calote.

A queda dos juros e as medidas adotadas pelo governo nos últimos meses para conter a apreciação do real também contribuem para a desvalorização. “A queda dos juros também entra na conta, assim como pesa o imposto sobre as posições vendidas”.

Ontem o dólar fechou próximo a R$ 1,90, em alta de 5,1 por cento, após o Federal Reserve dizer em comunicado da reunião encerrada as 15:15 que há “riscos significativos de desaceleração” para a economia.

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