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CÂMBIO-Dólar fecha perto do zero com giro fraco antes de feriado

Por José de Castro SÃO PAULO, 11 de outubro (Reuters) - O dólar fechou praticamente estável ante o real nesta segunda-feira, em meio a um fraco volume de negócios, diante da agenda macroeconômica vazia no exterior e no Brasil. O feriado do Columbus Day nos Estados Unidos e o dia de Nossa Senhora Aparecida no […]

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2010 às 13h50.

Por José de Castro

SÃO PAULO, 11 de outubro (Reuters) - O dólar fechou
praticamente estável ante o real nesta segunda-feira, em meio a
um fraco volume de negócios, diante da agenda macroeconômica
vazia no exterior e no Brasil.

O feriado do Columbus Day nos Estados Unidos e o dia de
Nossa Senhora Aparecida no Brasil, na terça-feira, determinaram
o reduzido giro.

A moeda norte-americana terminou com oscilação negativa de
0,06 por cento, a 1,666 real na venda, na mínima recuando a
1,663 real.

No exterior, ajustes técnicos permitiam a alta da divisa
dos EUA ante uma cesta de moedas , movimento influenciado
principalmente pela queda do euro .

"As commodities estão subindo forte, e isso ajudou na queda
do dólar. Voltamos (diminuímos a baixa) um pouquinho, mas
apenas por operações pontuais mesmo", disse Moacir Marcos
Júnior, operador de câmbio da Interbolsa do Brasil.

No meio da tarde, as commodities segundo o índice
Reuters-Jefferies CRB subiam 0,4 por cento, enquanto as
bolsas de valores em Nova York operavam no
zero a zero.

Júnior considerou ainda que a possibilidade de o Federal
Reserve adotar mais estímulos econômicos para impulsionar a
recuperação econômica dos EUA deve ser um fator adicional para
a queda do dólar no curto prazo.

"Você tem toda essa preocupação dos bancos centrais em
irrigar a economia, e nesse ambiente fica difícil imaginar o
dólar em alta", completou.

No final de semana, líderes financeiros reunidos em
Washington discutiram os desequilíbrios envolvendo o câmbio,
mas não chegaram a um acordo concreto para resolver
diferenças.

Os Estados Unidos, por exemplo, querem que o Fundo
Monetário Internacional (FMI) assuma um papel mais assertivo no
que se refere às disputas sobre moedas, enquanto a China afirma
que tensões cambiais podem ser resolvidas na medida em que o
crescimento global ganha força [ID:nN09139194].

O mercado também monitora a postura do governo brasileiro
quanto à valorização do real, após o aumento da alíquota de
IOF, na semana passada, para investimentos em renda fixa.

"As medidas implementadas nos últimos dias não foram
suficientes, pelo menos por enquanto, para interromper a
trajetória predominante da taxa de câmbio, ou seja, do viés de
valorização do real ante o dólar", avaliaram os economistas da
Prosper Corretora, em relatório.

(Edição de Aluísio Alves)

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Por José de Castro

SÃO PAULO, 11 de outubro (Reuters) - O dólar fechou
praticamente estável ante o real nesta segunda-feira, em meio a
um fraco volume de negócios, diante da agenda macroeconômica
vazia no exterior e no Brasil.

O feriado do Columbus Day nos Estados Unidos e o dia de
Nossa Senhora Aparecida no Brasil, na terça-feira, determinaram
o reduzido giro.

A moeda norte-americana terminou com oscilação negativa de
0,06 por cento, a 1,666 real na venda, na mínima recuando a
1,663 real.

No exterior, ajustes técnicos permitiam a alta da divisa
dos EUA ante uma cesta de moedas , movimento influenciado
principalmente pela queda do euro .

"As commodities estão subindo forte, e isso ajudou na queda
do dólar. Voltamos (diminuímos a baixa) um pouquinho, mas
apenas por operações pontuais mesmo", disse Moacir Marcos
Júnior, operador de câmbio da Interbolsa do Brasil.

No meio da tarde, as commodities segundo o índice
Reuters-Jefferies CRB subiam 0,4 por cento, enquanto as
bolsas de valores em Nova York operavam no
zero a zero.

Júnior considerou ainda que a possibilidade de o Federal
Reserve adotar mais estímulos econômicos para impulsionar a
recuperação econômica dos EUA deve ser um fator adicional para
a queda do dólar no curto prazo.

"Você tem toda essa preocupação dos bancos centrais em
irrigar a economia, e nesse ambiente fica difícil imaginar o
dólar em alta", completou.

No final de semana, líderes financeiros reunidos em
Washington discutiram os desequilíbrios envolvendo o câmbio,
mas não chegaram a um acordo concreto para resolver
diferenças.

Os Estados Unidos, por exemplo, querem que o Fundo
Monetário Internacional (FMI) assuma um papel mais assertivo no
que se refere às disputas sobre moedas, enquanto a China afirma
que tensões cambiais podem ser resolvidas na medida em que o
crescimento global ganha força [ID:nN09139194].

O mercado também monitora a postura do governo brasileiro
quanto à valorização do real, após o aumento da alíquota de
IOF, na semana passada, para investimentos em renda fixa.

"As medidas implementadas nos últimos dias não foram
suficientes, pelo menos por enquanto, para interromper a
trajetória predominante da taxa de câmbio, ou seja, do viés de
valorização do real ante o dólar", avaliaram os economistas da
Prosper Corretora, em relatório.

(Edição de Aluísio Alves)

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