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CÂMBIO-Dólar cai pelo 4o dia e marca menor nível do ano

SÃO PAULO, 3 de setembro (Reuters) - O dólar caía pelo quarto dia consecutivo nesta sexta-feira, rondando as menores cotações deste ano diante da iminência da capitalização da Petrobras, do alívio com o mercado de trabalho dos Estados Unidos e da proximidade de dois feriados na semana que vem. Às 10h33, a moeda norte-americana era […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2010 às 07h35.

SÃO PAULO, 3 de setembro (Reuters) - O dólar caía pelo
quarto dia consecutivo nesta sexta-feira, rondando as menores
cotações deste ano diante da iminência da capitalização da
Petrobras, do alívio com o mercado de trabalho dos Estados
Unidos e da proximidade de dois feriados na semana que vem.

Às 10h33, a moeda norte-americana era cotada a 1,723
real, em queda de 0,52 por cento. Na mínima do dia, a 1,717
real, a taxa de câmbio atingiu o menor nível desde dezembro.

"Saíram números lá fora bem melhores que o esperado", disse
Danilo Sagiani, operador da corretora Flow, em referência aos
dados sobre emprego nos Estados Unidos.

A economia norte-americana fechou somente 54 mil vagas em
agosto, menos que a previsão de 100 mil, e afastou por ora os
temores de um retorno à recessão. Os números de julho e junho
também tiveram revisões positivas. [ID:nN03273781]

Junto com a disposição dos investidores globais para
aplicar em ativos de maior risco, operadores locais notaram
desde o começo da sessão a continuidade do forte fluxo de venda
no mercado de câmbio, especialmente o futuro.

"Entrou muito vendedor no mercado futuro", disse Jorge
Knauer, gerente de câmbio do Banco Prosper, no Rio de Janeiro.
"Vi tesouraria de banco e fundo estrangeiro vendendo."

As vendas, principalmente por parte dos estrangeiros, têm
prevalecido no mercado futuro nas últimas semanas diante da
iminência da bilionária oferta de ações da Petrobras
e de outras captações que podem atrair dólares para o país.

Na quinta-feira, por exemplo, os não residentes tinham
10,879 bilhões de dólares em contratos futuros e de cupom
cambial (DDI), ou mais de 217 mil contratos.

As vendas ficam mais confortáveis, inclusive, na medida em
que o Banco Central tem contrariado as expectativas de uma
atuação mais firme e mantido até agora a política de realizar
apenas um leilão tradicional de compra de dólares por dia.

Knauer comentou ainda que parte da venda de dólares nesta
sessão tem a ver com os feriados da semana que vem --segunda
nos Estados Unidos e terça no Brasil--, que jogam a liquidação
da maioria das operações para quinta-feira.

"Clientes que têm dólares para receber nos próximos dias
estão antecipando para hoje... Nessas horas, o mercado corre
para vender na frente", afirmou.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 3 de setembro (Reuters) - O dólar caía pelo
quarto dia consecutivo nesta sexta-feira, rondando as menores
cotações deste ano diante da iminência da capitalização da
Petrobras, do alívio com o mercado de trabalho dos Estados
Unidos e da proximidade de dois feriados na semana que vem.

Às 10h33, a moeda norte-americana era cotada a 1,723
real, em queda de 0,52 por cento. Na mínima do dia, a 1,717
real, a taxa de câmbio atingiu o menor nível desde dezembro.

"Saíram números lá fora bem melhores que o esperado", disse
Danilo Sagiani, operador da corretora Flow, em referência aos
dados sobre emprego nos Estados Unidos.

A economia norte-americana fechou somente 54 mil vagas em
agosto, menos que a previsão de 100 mil, e afastou por ora os
temores de um retorno à recessão. Os números de julho e junho
também tiveram revisões positivas. [ID:nN03273781]

Junto com a disposição dos investidores globais para
aplicar em ativos de maior risco, operadores locais notaram
desde o começo da sessão a continuidade do forte fluxo de venda
no mercado de câmbio, especialmente o futuro.

"Entrou muito vendedor no mercado futuro", disse Jorge
Knauer, gerente de câmbio do Banco Prosper, no Rio de Janeiro.
"Vi tesouraria de banco e fundo estrangeiro vendendo."

As vendas, principalmente por parte dos estrangeiros, têm
prevalecido no mercado futuro nas últimas semanas diante da
iminência da bilionária oferta de ações da Petrobras
e de outras captações que podem atrair dólares para o país.

Na quinta-feira, por exemplo, os não residentes tinham
10,879 bilhões de dólares em contratos futuros e de cupom
cambial (DDI), ou mais de 217 mil contratos.

As vendas ficam mais confortáveis, inclusive, na medida em
que o Banco Central tem contrariado as expectativas de uma
atuação mais firme e mantido até agora a política de realizar
apenas um leilão tradicional de compra de dólares por dia.

Knauer comentou ainda que parte da venda de dólares nesta
sessão tem a ver com os feriados da semana que vem --segunda
nos Estados Unidos e terça no Brasil--, que jogam a liquidação
da maioria das operações para quinta-feira.

"Clientes que têm dólares para receber nos próximos dias
estão antecipando para hoje... Nessas horas, o mercado corre
para vender na frente", afirmou.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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