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Dólar australiano cai após juro na China; euro avança

LONDRES  - O dólar australiano recuava nesta terça-feira, após a elevação dos juros na China gerar especulação de que o crescimento pode desacelerar na segunda maior economia do mundo, enquanto o euro subia frente ao dólar, impulsionado por uma demanda vinda da Ásia. O banco central da China elevou a taxa básica de juros em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 11h12.

LONDRES  - O dólar australiano recuava nesta terça-feira, após a elevação dos juros na China gerar especulação de que o crescimento pode desacelerar na segunda maior economia do mundo, enquanto o euro subia frente ao dólar, impulsionado por uma demanda vinda da Ásia.

O banco central da China elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para 3 por cento, o segundo acréscimo em pouco mais de um mês, intensificando a luta contra a inflação.

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Embora os investidores estivessem esperando um aperto gradual na política monetária chinesa, analistas disseram que moedas de maior risco -- como o dólar australiano, ligado a commodities -- estão mais vulneráveis a tais medidas.

O dólar australiano chegou a perder cerca de 1 centavo de dólar após o anúncio de Pequim e operava em torno de 1,0140 dólar às 11h19 (horário de Brasília), anulando ganhos de mais cedo.

O euro tinha alta de 0,44 por cento, a 1,3643 dólar. Operadores disseram que investidores asiáticos, incluindo fundos soberanos, estão comprando o euro e vendendo dólares desde o fim do feriado de ano-novo lunar.

O dólar se depreciava 0,23 por cento em relação a uma cesta com as principais divisas.

O rendimento dos Treasuries de 10 anos atingiu a máxima em nove meses, em cerca de 3,7 por cento na segunda-feira, e os mercados começaram a precificar uma chance de que os juros norte-americanos sejam elevados ainda neste ano.

Porém, operadores hesitam para comprar grandes volumes de dólares após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter dito na semana passada que a economia dos EUA ainda precisa da ajuda do banco central -- posição que deve ser reiterada em seu discurso na quarta-feira.

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