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CÂMBIO-Dólar amplia depreciação por fluxo e otimismo do mercado

SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - O dólar operava em queda pelo sétimo dia consecutivo nesta terça-feira, derrubado pelo cenário externo mais otimista e pela continuidade de um fluxo de capitais favorável à depreciação da moeda norte-americana frente ao real. Às 11h10 (horário de Brasília), o dólar caía 0,54 por cento, cotado a 1,673 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 10h13.

SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - O dólar operava em
queda pelo sétimo dia consecutivo nesta terça-feira, derrubado
pelo cenário externo mais otimista e pela continuidade de um
fluxo de capitais favorável à depreciação da moeda
norte-americana frente ao real.

Às 11h10 (horário de Brasília), o dólar caía 0,54
por cento, cotado a 1,673 real. Em relação às principais
divisas, o dólar perdia 0,29 por cento.

De acordo com membros do mercado, a forte entrada de
capitais continua a impulsionar o real em detrimento ao dólar,
algo que ocorreu até mesmo na segunda-feira, enquanto a moeda
dos Estados Unidos se apreciava no mundo todo.

"As entradas são fortes, temos notícias de várias operações
grandes acontecendo nos mercados", disse o consultor financeiro
de uma corretora de câmbio, que preferiu não ser identificado.

Segundo ele, o dólar pode chegar a testar o patamar de 1,65
real nos próximos dias. Dados da BM&FBovespa mostram que os
investidores estrangeiros mantinham quase 11 bilhões de dólares
em posições vendidas na moeda norte-americana.

Alfredo Barbutti, economista da corretora BCG Liquidez,
reconhece a tendência de queda do dólar e a atuação do fluxo na
moeda, mas também destaca a importância do cenário externo.

"A queda, de certa forma, está seguindo o humor melhor do
mundo, você vê que as bolsas tão subindo, o dólar se
desvalorizando (no exterior)."

As bolsas europeias subiam 1,32 por cento,
enquanto os futuros do S&P500 e do Dow Jones
também estavam no azul. O tom positivo vinha do compromisso do
presidente dos EUA, Barack Obama, em esteder as deduções de
impostos da era Bush, além da perspectiva de aprovação de um
Orçamento austero na Irlanda.

Além disso, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke,
considerou a possibilidade de a instituição ampliar as compras
de bônus para estimular a economia dos EUA, medida que tem
puxado o dólar para baixo mundialmente.

(Por Mariane Pinho; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - O dólar operava em
queda pelo sétimo dia consecutivo nesta terça-feira, derrubado
pelo cenário externo mais otimista e pela continuidade de um
fluxo de capitais favorável à depreciação da moeda
norte-americana frente ao real.

Às 11h10 (horário de Brasília), o dólar caía 0,54
por cento, cotado a 1,673 real. Em relação às principais
divisas, o dólar perdia 0,29 por cento.

De acordo com membros do mercado, a forte entrada de
capitais continua a impulsionar o real em detrimento ao dólar,
algo que ocorreu até mesmo na segunda-feira, enquanto a moeda
dos Estados Unidos se apreciava no mundo todo.

"As entradas são fortes, temos notícias de várias operações
grandes acontecendo nos mercados", disse o consultor financeiro
de uma corretora de câmbio, que preferiu não ser identificado.

Segundo ele, o dólar pode chegar a testar o patamar de 1,65
real nos próximos dias. Dados da BM&FBovespa mostram que os
investidores estrangeiros mantinham quase 11 bilhões de dólares
em posições vendidas na moeda norte-americana.

Alfredo Barbutti, economista da corretora BCG Liquidez,
reconhece a tendência de queda do dólar e a atuação do fluxo na
moeda, mas também destaca a importância do cenário externo.

"A queda, de certa forma, está seguindo o humor melhor do
mundo, você vê que as bolsas tão subindo, o dólar se
desvalorizando (no exterior)."

As bolsas europeias subiam 1,32 por cento,
enquanto os futuros do S&P500 e do Dow Jones
também estavam no azul. O tom positivo vinha do compromisso do
presidente dos EUA, Barack Obama, em esteder as deduções de
impostos da era Bush, além da perspectiva de aprovação de um
Orçamento austero na Irlanda.

Além disso, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke,
considerou a possibilidade de a instituição ampliar as compras
de bônus para estimular a economia dos EUA, medida que tem
puxado o dólar para baixo mundialmente.

(Por Mariane Pinho; Edição de Vanessa Stelzer)

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