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Petrobras amplia queda na Bovespa após novo comunicado

A queda dos papéis é apenas uma devolução da forte alta recente perante a perspectiva de mudança de comando, destaca analista

O atual valor de mercado é de 129 bilhões de reais, o que representa uma perda de 74% desde 2008 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 15h05.

São Paulo – O drama da Petrobras continuava na Bovespa nesta sexta-feira. As ações preferenciais da estatal desabavam 8%, repercutindo a confirmação de que Aldemir Bendine será mesmo novo presidente da empresa.

O conselho também elegeu Ivan de Souza Monteiro como diretor financeiro e de relacionamento com investidores, no lugar de Almir Guilherme Barbassa.

O desempenho dos papéis no acumulado da semana ainda é positivo em 10%. A valorização ocorreu após a empresa confirmar na última quarta-feira, por meio de nota, que a presidente Graça Foster e outros cinco diretores renunciaram aos cargos.

No entanto, em 12 meses, as ações da estatal registram um recuo de 31%.

Para o estrategista da AZ FuturaInvest, Adriano Moreno, a queda das ações no pregão de hoje sinaliza uma grande frustração do mercado, que esperava um nome que pudesse indicar mais independência da empresa em relação ao governo.

“A queda dos papéis é apenas uma devolução da forte alta recente perante a perspectiva de mudança de comando”, destaca Moreno.

Para os próximos dias, Moreno prevê forte volatilidade e que o próximo movimento significativo do papéis será logo após a publicação dos outros nomes que vão compor a diretoria.

Para efeito de comparação, o maior valor de mercado registrado pela estatal ocorreu em 22 de maio de 2008, quando a empresa estava avaliada em 510 bilhões de reais na bolsa. O atual valor é de 129 bilhões de reais, o que representa uma perda de 74%.

Na semana passada, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todos os ratings da Petrobras, o que penalizou ainda mais as ações.

A agência apontou preocupações com investigações sobre corrupção na estatal e possível pressão sobre a liquidez da companhia em função de atraso na divulgação de resultados financeiros auditados.

São Paulo - O aumento de número de empresas que estão recomprando suas próprias ações pode ser interpretado como um sinal de que os preços em Bolsa estão baixos. Com isso, as companhias optam por destinar parte de seu caixa visando recomprar suas próprias ações, agrando valor aos papéis. Estes papéis recomprados costumam ficar na tesouraria da companhia e depois são cancelados, o que reduz a quantidade de ações em circulação e valoriza os que restam no mercado. Veja nas fotos acima as 25 empresas que estão em processo de recompra de ações, segundo levantamento da Guide Investimentos. Os dados são referentes às operações em aberto registradas até o dia 14 de janeiro de 2015.
  • 2. Alpargatas (ALPA4)

    2 /27(Kai Hendry/Wikimedia Commons)

  • Veja também

    Quantidade de recompra8.612.139
    Data do início5 de dezembro de 2014
    Data do término4 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 60.629.458,56
  • 3. Arezzo (ARZZ3)

    3 /27(Divulgação)

  • Quantidade de recompra7.976.217
    Data do início31 de março de 2014
    Data do término4 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 194.061.359,61
  • 4. Bradespar (BRAP4)

    4 /27(Reprodução)

    Quantidade de recompra22.200.000
    Data do início4 de agosto de 2014
    Data do término3 de agosto de 2015
    Valor de recompraR$ 319.902.000,00
  • 5. Banco do Brasil (BBAS3)

    5 /27(Adriano Machado)

    Quantidade de recompra50.000.000
    Data do início6 de junho de 2014
    Data do término5 de junho de 2015
    Valor de recompraR$ 1.101.000.000,00
  • 6. BM&F Bovespa (BVMF3)

    6 /27(Paulo Fridman/Bloomberg News)

    Quantidade de recompra60.000.000
    Data do início11 de dezembro de 2014
    Data do término31 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 546.000.000,00
  • 7. BRF (BRFS3)

    7 /27(Joel Rocha/ Exame)

    Quantidade de recompra16.466.326
    Data do início5 de janeiro de 2014
    Data do término4 de abril de 2015
    Valor de recompraR$ 1.000.000.000,00
  • 8. Duratex (DTEX3)

    8 /27(Divulgação/EXAME.com)

    Quantidade de recompra22.200.000
    Data do início19 de fevereiro de 2014
    Data do término18 de fevereiro de 2015
    Valor de recompraR$ 173.826.000,00
  • 9. Hering (HGTX3)

    9 /27(ELIANA VIEIRA/Divulgação)

    Quantidade de recompra5.000.000
    Data do início24 de julho de 2014
    Data do término25 de julho de 2015
    Valor de recompraR$ 90.000.000,00
  • 10. Cosan (CSAN3)

    10 /27(Nelson Almeida/AFP)

    Quantidade de recompra4.000.000
    Data do início6 de agosto de 2014
    Data do término6 de agosto de 2015
    Valor de recompraR$ 99.200.000,00
  • 11. Cyrela (CYRE3)

    11 /27(ANTONIO MILENA)

    Quantidade de recompra26.187.698
    Data do início11 de junho de 2014
    Data do término10 dejunho de 2015
    Valor de recompraR$ 276.280.213,90
  • 12. Estácio (ESTC3)

    12 /27(Gustavo Gargioni/Especial/Fotos Públicas)

    Quantidade de recompra6.308.598
    Data do início8 de dezembro de 2014
    Data do término3 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 109.328.003,34
  • 13. Hypermarcas (HYPE3)

    13 /27(Divulgação/Hypermarcas)

    Quantidade de recompra12.000.000
    Data do início24 de fevereiro de 2014
    Data do término24 de fevereiro de 2015
    Valor de recompraR$ 195.240.000,00
  • 14. Itaú (ITUB4)

    14 /27(Wikimedia Commons)

    Quantidade de recompra50.000.000
    Data do início16 de dezembro de 2014
    Data do término15 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 1.694.500.000,00
  • 15. Klabin (KLBN4)

    15 /27(GERMANO LUDERS)

    Quantidade de recompra172.675.244
    Data do início9 de dezembro de 2014
    Data do término8 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 488.670.940,52
  • 16. Localiza (RENT3)

    16 /27(Divulgação)

    Quantidade de recompra10.000.000
    Data do início28 de julho de 2014
    Data do término24 de julho de 2015
    Valor de recompraR$ 343.500.000,00
  • 17. Rodobens (RDNI3)

    17 /27(Divulgação)

    Quantidade de recompra1.871.273
    Data do início7 de janeiro de 2015
    Data do término7 de janeiro de 2016
    Valor de recompraR$ 16.654.329,70
  • 18. Santander (SANB11)

    18 /27(Phil Noble/Reuters)

    Quantidade de recompra44.253.662
    Data do início3 de novembro de 2014
    Data do término3 de novembro de 2015
    Valor de recompraR$ 551.400.628,52
  • 19. Time for Fun (SHOW3)

    19 /27(Divulgação)

    Quantidade de recompra2.164.300
    Data do início4 de novembto de 2014
    Data do término3 de novembro de 2015
    Valor de recompraR$ 5.194.320,00
  • 20. Ultrapar (UGPA3)

    20 /27(Divulgação)

    Quantidade de recompra6.500.000
    Data do início10 de dezembro de 2014
    Data do término11 de dezembro de 2015
    Valor de recompraR$ 320.060.000,00
  • 21. Minerva (BEEF3)

    21 /27(Dado Galdieri/Bloomberg)

    Quantidade de recompra9.000.000
    Data do início12 de março de 2014
    Data do término12 de março de 2015
    Valor de recompraR$ 82.620.000,00
  • 22. Magazine Luiza (MGLU3)

    22 /27(Germano Lüders/EXAME)

    Quantidade de recompra5.000.000
    Data do início24 de abril de 2014
    Data do término24 de abril de 2015
    Valor de recompraR$ 37.100.000,00
  • 23. JSL (JSLG3)

    23 /27(Divulgação)

    Quantidade de recompra4.403.033
    Data do início3 de novembro de 2014
    Data do término3 de novembro de 2015
    Valor de recompraR$ 50.062.485,21
  • 24. Saraiva (SLED4)

    24 /27(Egberto Nogueira/Veja)

    Quantidade de recompra1.581.128
    Data do início13 de fevereiro de 2014
    Data do término13 de fevereiro de 2015
    Valor de recompraR$ 8.332.544,56
  • 25. Iguatemi (IGTA3)

    25 /27(Daniela Toviansky/VEJA SP)

    Quantidade de recompra1.766.115
    Data do início10 de setembro de 2014
    Data do término10 de setembro de 2015
    Valor de recompraR$ 42.598.693,80
  • 26. Veja agora as 7 ações que podem ganhar com a Selic nas alturas

    26 /27(Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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