BTG quebra domínio de Wall Street em emissões na AL
Os grandes bancos de investimento do país estão na disputa por maiores fatias no mercado de US$ 62 bilhões de emissões de títulos além das fronteiras
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 08h43.
São Paulo - Bancos que não coordenaram uma única oferta de títulos brasileiros no mercado externo há cinco anos conseguiram um terço das operações em 2012. Agora eles querem conquistar o restante da América Latina .
Liderados pelo Grupo BTG Pactual, do bilionário Andre Esteves, bancos de investimento do País conseguiram US$ 388 milhões em emissões de dívida em dólar para empresas não brasileiras neste ano, o que já representa três quartos do total do ano passado.
O BTG levou três operações, comparado a apenas uma em 2012, quando instituições de fora da região coordenaram 99 por cento das emissões da América Latina excluindo Brasil.
Os grandes bancos de investimento do País estão na disputa por maiores fatias no mercado de US$ 62 bilhões de emissões de títulos além das fronteiras, enquanto o menor crescimento econômico em uma década limita captações internacionais de empresas locais.
O BTG e o Itaú Unibanco Holding SA estão fechando operações no Chile, Peru e Colômbia, mercados de maior crescimento, onde o Citigroup Inc., JPMorgan Chase & Co. e Deutsche Bank AG lideravam. Ano passado, o BTG comprou a chilena Celfin Capital SA e a colombiana Bolsa y Renta SA como parte de sua estratégia para crescer na região andina.
“Esses são países que crescem, onde investidores querem estar”, disse Sandy Severino, diretor me mercado de capitais para renda fixa do BTG, em entrevista por telefone de Nova York. “Percebemos que muitos clientes gostam da idéia de terem um banco local na América Latina junto a eles, igual ao que vimos no Brasil.”
São Paulo - Bancos que não coordenaram uma única oferta de títulos brasileiros no mercado externo há cinco anos conseguiram um terço das operações em 2012. Agora eles querem conquistar o restante da América Latina .
Liderados pelo Grupo BTG Pactual, do bilionário Andre Esteves, bancos de investimento do País conseguiram US$ 388 milhões em emissões de dívida em dólar para empresas não brasileiras neste ano, o que já representa três quartos do total do ano passado.
O BTG levou três operações, comparado a apenas uma em 2012, quando instituições de fora da região coordenaram 99 por cento das emissões da América Latina excluindo Brasil.
Os grandes bancos de investimento do País estão na disputa por maiores fatias no mercado de US$ 62 bilhões de emissões de títulos além das fronteiras, enquanto o menor crescimento econômico em uma década limita captações internacionais de empresas locais.
O BTG e o Itaú Unibanco Holding SA estão fechando operações no Chile, Peru e Colômbia, mercados de maior crescimento, onde o Citigroup Inc., JPMorgan Chase & Co. e Deutsche Bank AG lideravam. Ano passado, o BTG comprou a chilena Celfin Capital SA e a colombiana Bolsa y Renta SA como parte de sua estratégia para crescer na região andina.
“Esses são países que crescem, onde investidores querem estar”, disse Sandy Severino, diretor me mercado de capitais para renda fixa do BTG, em entrevista por telefone de Nova York. “Percebemos que muitos clientes gostam da idéia de terem um banco local na América Latina junto a eles, igual ao que vimos no Brasil.”