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BTG Pactual recomenda compra dos títulos da Hypermarcas

A recomendação foi dada após o rendimento da companhia atingir alta recorde

Portfólio da Hypermarcas: segundo banco, os detentores dos títulos da empresa estão “sendo assustados por rumores sem fundamento” (Pedro Rubens/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 10h51.

São Paulo e Nova York - Os títulos da Hypermarcas SA, companhia que teve o terceiro pior desempenho na BM&FBovespa este ano, receberam recomendação de “compra” do Banco BTG Pactual SA, após o rendimento atingir alta recorde.

O rendimento dos papéis da Hypermarcas com vencimento em 2021 subiu 28 pontos-base para 6,78 por cento ontem. O BTG considerou a alta não justificável, já que se deu em parte pelas especulações de que a companhia utilizou ajustes financeiros irregulares para elevar o rendimento dos papéis, segundo relatório de analistas do banco. A diferença entre esses papéis e os títulos equivalentes da Brasil Foods SA foi ampliada para 120 pontos-base, ou 1,2 ponto percentual. Para os analistas do BTG, essa diferença deveria estar entre 50 e 70 pontos-base, segundo o relatório.

Apesar do receio de que o resultado do segundo trimestre seja menor do que o esperado e de que as vendas continuem a desacelerar contribui para a queda, o BTG disse que os detentores dos títulos da Hypermarcas estão “sendo assustados por rumores sem fundamento”. A ação da quinta maior companhia de bens de consumo do País se recuperou da queda de 9 por cento de ontem e fechou em alta de 1,4 por cento, cotada a R$ 11,10.

“O mercado de renda fixa reagiu imediatamente na mesma direção” que a ação, disse Leonardo Kestelman, que gerencia US$ 880 milhões na Dinosaur Securities em São Paulo. “É uma questão de crédito, então se não tem lucro ou se há algum problema com o balanço, vamos vender os títulos e qualquer ativo relacionado à companhia.”

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Apesar do receio de que o resultado do segundo trimestre seja menor do que o esperado e de que as vendas continuem a desacelerar contribui para a queda, o BTG disse que os detentores dos títulos da Hypermarcas estão “sendo assustados por rumores sem fundamento”. A ação da quinta maior companhia de bens de consumo do País se recuperou da queda de 9 por cento de ontem e fechou em alta de 1,4 por cento, cotada a R$ 11,10.

“O mercado de renda fixa reagiu imediatamente na mesma direção” que a ação, disse Leonardo Kestelman, que gerencia US$ 880 milhões na Dinosaur Securities em São Paulo. “É uma questão de crédito, então se não tem lucro ou se há algum problema com o balanço, vamos vender os títulos e qualquer ativo relacionado à companhia.”

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