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Brookfield tem a pior perspectiva do setor na bolsa, dizem analistas

Fator avalia que a empresa precisará emitir ações para reduzir a alavancagem

As ações da Brookfield acumulam uma queda de 24% em 2012 (Raul Junior)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 08h23.

São Paulo – O futuro para as ações da Brookfield ( BISA3 ) não é nada brilhante. Além disso, segundo a Fator Corretora, é a construtora que tem a pior perspectiva em termos de geração de caixa ao longo dos próximos dois anos. Os analistas cortaram o preço-alvo em 57%, de 8,20 reais para 3,50 reais e a recomendação de manutenção para venda.

René Brandt e Iago Whately, que assinam o relatório, explicam que a empresa está entre as mais alavancadas e que, caso não emita novas ações, o nível atingirá um patamar desconfortável pelo menos até 2014. Além disso, se o mercado de dívida continuar fechado para as incorporadoras poderá sofrer com problemas de liquidez entre 2012-2013.

“As ações da Brookfield têm sido negociadas com desconto em relação à média das empresas mais líquidas do setor, o que consideramos justificado, pois precifica rentabilidade inferior e pior qualidade de resultados. No entanto, acreditamos que as cotações atuais não refletem o risco de diluição em caso de eventual emissão de ações”, destacam.

Segundo eles, uma capitalização da Brookfield poderia ser realizada em moldes parecidos àquela em curso na PDG Realty ( PDGR3 ). A Vinci Partners apresentou em maio uma proposta societária que envolve o aporte de recursos por meio de bônus de subscrição. A operação prevê uma capitalização de 799,98 milhões de reais por meio da emissão de 199 milhões de bônus de subscrição.

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René Brandt e Iago Whately, que assinam o relatório, explicam que a empresa está entre as mais alavancadas e que, caso não emita novas ações, o nível atingirá um patamar desconfortável pelo menos até 2014. Além disso, se o mercado de dívida continuar fechado para as incorporadoras poderá sofrer com problemas de liquidez entre 2012-2013.

“As ações da Brookfield têm sido negociadas com desconto em relação à média das empresas mais líquidas do setor, o que consideramos justificado, pois precifica rentabilidade inferior e pior qualidade de resultados. No entanto, acreditamos que as cotações atuais não refletem o risco de diluição em caso de eventual emissão de ações”, destacam.

Segundo eles, uma capitalização da Brookfield poderia ser realizada em moldes parecidos àquela em curso na PDG Realty ( PDGR3 ). A Vinci Partners apresentou em maio uma proposta societária que envolve o aporte de recursos por meio de bônus de subscrição. A operação prevê uma capitalização de 799,98 milhões de reais por meio da emissão de 199 milhões de bônus de subscrição.

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