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Brent cai para US$109 por alta nos estoques nos EUA e China

Manutenções em refinarias dos EUA e paralisações de gasodutos levaram a um aumento nos estoques domésticos


	Plataforma de petróleo: às 9h55, o Brent perdia 0,33 dólar, a 109,64 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo nos EUA perdiam 1,35 dólar, a 96,95 dólares
 (Derick E. Hingle/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: às 9h55, o Brent perdia 0,33 dólar, a 109,64 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo nos EUA perdiam 1,35 dólar, a 96,95 dólares (Derick E. Hingle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 10h51.

Londres - Os futuros do petróleo Brent recuavam em direção a 109 dólares por barril nesta quarta-feira, pressionados por uma alta dos estoques na China e expectativas de uma nova alta nos estoques norte-americanos, maior consumidor mundial.

Manutenções em refinarias dos EUA e paralisações de gasodutos levaram a um aumento nos estoques domésticos, o que ampliou o prêmio do Brent sobre o primeiro contrato do óleo dos EUA a 12,64 dólares o barril, maior nível desde abril.

Às 9h55 (horário de Brasília), o Brent perdia 0,33 dólar, a 109,64 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo nos EUA perdiam 1,35 dólar, a 96,95 dólares.

"A fraqueza do spread Brent/WTI reflete a paralisação das refinarias para manutenção, e os aumentos dos estoques nos EUA", disse Christopher Bellew, operador de petróleo da Jefferies Bache.

Uma série de relatórios mostrando uma alta nos estoques de petróleo dos EUA têm pressionado os preços. Na segunda-feira, o governo dos EUA relatou que os estoques de petróleo do país, subiram em 4 milhões de barris na semana passada, superando as expectativas do mercado, que projetava alta de 2,164 milhões de barris.

Retornando à sua programação normal, a Administração de Informações de Energia (AIE), órgão do governo dos EUA, deverá divulgar seu relatório de estoques às 12h30 (horário de Brasília). Analista preveem uma alta de 2,9 milhões de barris nos estoques.

Os estoques também subiram na China, segundo maior consumidor mundial da commodity, em setembro, disse a Xinhua, agência oficial de notícias do país, na quarta-feira.

Expectativas de uma "grande mudança" nas relações dos sauditas com os Estados Unidos limitam as perdas do Brent.

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