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Brent amplia perdas após Arábia Saudita cortar preço

"Os sauditas estão deixando claro que eles não querem perder mercado", disse o analista Richard Mallinson, da consultoria Energy Aspects

Petróleo: a commodity já caiu cerca de 40 por cento desde junho (Rich Press/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 14h17.

Londres/Nova York - Os contratos futuros do petróleo Brent caíram abaixo de 69 dólares o barril, após a Arábia Saudita anunciar um corte acentuado nos preços de vendas para a Ásia e Estados Unidos, uma semana após o reino se recusar a apoiar corte de produção da Opep.

A Arábia Saudita cortou o preço de janeiro do petróleo Arab Light para clientes da Ásia em 1,9 dólar o barril, ante o valor de dezembro, para um desconto de 2 dólares o barril para a média Omã/Dubai.

O preço de venda do mesmo tipo de petróleo para os Estados Unidos foi estabelecido com um prêmio de 0,90 dólar ante o índice Argus Sour Crude para janeiro, queda de 0,70 dólar ante o mês anterior.

"Os sauditas estão deixando claro que eles não querem perder mercado", disse o analista Richard Mallinson, da consultoria Energy Aspects, ao fórum de petróleo da Reuters.

O petróleo já caiu cerca de 40 por cento desde junho, aprofundando baixa após Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciar na semana passada que não cortaria a produção, apesar de uma situação de excesso de oferta.

Por volta das 14h30, o contrato janeiro do Brent caía 0,76 dólar, a 69,15 dólares o barril.

O Brent atingiu uma mínima de cinco anos abaixo do 68 dólares o barril na segunda-feira.

Mais de 30 economistas e analistas consultados pela Reuters após 27 de novembro, data da reunião da Opep, preveem um preço médio do petróleo de 82,50 dólares por barril em 2015.

A estimativa indica o maior rebaixamento nas previsões médias desde a crise econômica global, em 2008, com uma queda de 11,20 dólares ante pesquisa anterior.

Mas outros esperam que os preços caiam ainda mais depois dos comentários pessimistas de importantes membros da Opep.

O jornal The Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com a situação, informou na quarta-feira que o maior exportador e produtor do cartel, a Arábia Saudita, agora acredita que os preços do petróleo poderiam se estabilizar em torno de 60 dólares o barril.

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Londres/Nova York - Os contratos futuros do petróleo Brent caíram abaixo de 69 dólares o barril, após a Arábia Saudita anunciar um corte acentuado nos preços de vendas para a Ásia e Estados Unidos, uma semana após o reino se recusar a apoiar corte de produção da Opep.

A Arábia Saudita cortou o preço de janeiro do petróleo Arab Light para clientes da Ásia em 1,9 dólar o barril, ante o valor de dezembro, para um desconto de 2 dólares o barril para a média Omã/Dubai.

O preço de venda do mesmo tipo de petróleo para os Estados Unidos foi estabelecido com um prêmio de 0,90 dólar ante o índice Argus Sour Crude para janeiro, queda de 0,70 dólar ante o mês anterior.

"Os sauditas estão deixando claro que eles não querem perder mercado", disse o analista Richard Mallinson, da consultoria Energy Aspects, ao fórum de petróleo da Reuters.

O petróleo já caiu cerca de 40 por cento desde junho, aprofundando baixa após Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciar na semana passada que não cortaria a produção, apesar de uma situação de excesso de oferta.

Por volta das 14h30, o contrato janeiro do Brent caía 0,76 dólar, a 69,15 dólares o barril.

O Brent atingiu uma mínima de cinco anos abaixo do 68 dólares o barril na segunda-feira.

Mais de 30 economistas e analistas consultados pela Reuters após 27 de novembro, data da reunião da Opep, preveem um preço médio do petróleo de 82,50 dólares por barril em 2015.

A estimativa indica o maior rebaixamento nas previsões médias desde a crise econômica global, em 2008, com uma queda de 11,20 dólares ante pesquisa anterior.

Mas outros esperam que os preços caiam ainda mais depois dos comentários pessimistas de importantes membros da Opep.

O jornal The Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com a situação, informou na quarta-feira que o maior exportador e produtor do cartel, a Arábia Saudita, agora acredita que os preços do petróleo poderiam se estabilizar em torno de 60 dólares o barril.

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