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Brasil ganha destaque na carteira de ações emergentes do UBS

País é prioridade na lista de 40 indicações de ações para países emergentes do banco suíço

Na carteira brasileira, banco trocou Itaúsa por Petrobras e BB Seguridade por IRB Brasil. (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

Na carteira brasileira, banco trocou Itaúsa por Petrobras e BB Seguridade por IRB Brasil. (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

TL

Tais Laporta

Publicado em 9 de agosto de 2019 às 18h49.

Última atualização em 9 de agosto de 2019 às 19h00.

O Brasil é destaque na lista de 40 indicações de ações para países emergentes do banco suíço UBS. Além do mercado brasileiro, tem recomendação de compra papéis da China e da Rússia.

Entre os grandes mercados, a lista Top 40 do UBS dá mais peso para Brasil, China e Rússia, nessa ordem. Entre os setores de países emergentes, o UBS continua positivo em finanças e alguns dos setores mais defensivos – Energia, Serviços de Comunicação e Materiais Básicos de Consumo. Em contraste, o banco reduziu a exposição da lista de Top 40 papéis em Coréia, Taiwan, Índia, Materiais, Serviços Públicos e Industriais, nos quais o UBS está mais cauteloso.

As principais adições de ações foram as chinesas Alibaba, Pinduoduo e BoC, a brasileira Petrobras, a indiana Reliance, e o mexicano Banorte. Na carteira brasileira, o banco trocou Itaúsa por Petrobras e BB Seguridade por IRB Brasil. Com isso, as representantes do Brasil na carteira de emergentes do UBS ficou com Banco do Brasil, IRB, TIM Participações, Petrobras e PagSeguro Digital.

A lista Top 40 ações do UBS mostrou um ganho de 4,74% sobre o referencial de mercado, o índice MSCI Mercados Emergentes em apenas seis meses, o que significa 8,78% em termos anualizados, informou o banco. Em pouco mais de dois anos e meio, desde janeiro de 2017, a lista Top 40 entregou um retorno 11,8% acima do MSCI EM, com a maior parte obtida nos últimos 16 meses, superando o referencial em 10,6% desde abril de 2018.

O UBS estima que as ações do Top 40 estão sendo negociadas com prêmio em relação ao MSCI EM, mas ainda assim oferecem uma expectativa de crescimento de lucros significativamente mais forte e também um retorno sobre patrimônio mais alto. A previsão média de crescimento de lucro por ação para 2019 da lista é de 17,1% ao ano, bem acima da projeção mais recente para o MSCI EM (3,6%).

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