Bradesco vê retomada em captações externas de empresas
Empresas de petróleo e gás, energia, varejo e agricultura estão entre as mais prováveis de emitir dívida no exterior, segundo a instituição
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2012 às 14h28.
Londres - A Bradesco Securities UK Ltd., unidade do Banco Bradesco SA no Reino Unido, prevê um aumento de 20 por cento no volume de captações externas brasileiras este ano, com empresas de nota de crédito mais alta, como a Petróleo Brasileiro SA, aproveitando a maior demanda por dívida do país.
“Não vimos muitas novas captações desde março ou abril”, disse João Carlos Zani, presidente da Bradesco Securities UK, em entrevista em Londres. “Espero uma retomada do mercado de renda fixa em setembro e outubro. Investidores estão em busca de bons títulos e o preço vai ficar mais baixo.”
O Bradesco coordenou cerca de US$ 7 bilhões em captações internacionais este ano, em comparação com cerca de US$ 10 bilhões em todo o ano passado, segundo Zani. Ele diz que investidores estrangeiros têm muita apetite por dívida brasileira, o que vai impulsionar as vendas mesmo com a maior atratividade de empréstimos no mercado doméstico após a queda do juro básico.
“O principal concorrente do mercado externo é o mercado doméstico porque os juros estão caindo”, disse Zani.
Empresas de petróleo e gás, energia, varejo e agricultura estão entre as mais prováveis de emitir dívida no exterior, segundo ele.
As captações de empresas brasileiras no exterior estão em US$ 32 bilhões este ano, contra US$ 36,4 bilhões em todo o ano passado, de acordo com dados da Bloomberg.
Londres - A Bradesco Securities UK Ltd., unidade do Banco Bradesco SA no Reino Unido, prevê um aumento de 20 por cento no volume de captações externas brasileiras este ano, com empresas de nota de crédito mais alta, como a Petróleo Brasileiro SA, aproveitando a maior demanda por dívida do país.
“Não vimos muitas novas captações desde março ou abril”, disse João Carlos Zani, presidente da Bradesco Securities UK, em entrevista em Londres. “Espero uma retomada do mercado de renda fixa em setembro e outubro. Investidores estão em busca de bons títulos e o preço vai ficar mais baixo.”
O Bradesco coordenou cerca de US$ 7 bilhões em captações internacionais este ano, em comparação com cerca de US$ 10 bilhões em todo o ano passado, segundo Zani. Ele diz que investidores estrangeiros têm muita apetite por dívida brasileira, o que vai impulsionar as vendas mesmo com a maior atratividade de empréstimos no mercado doméstico após a queda do juro básico.
“O principal concorrente do mercado externo é o mercado doméstico porque os juros estão caindo”, disse Zani.
Empresas de petróleo e gás, energia, varejo e agricultura estão entre as mais prováveis de emitir dívida no exterior, segundo ele.
As captações de empresas brasileiras no exterior estão em US$ 32 bilhões este ano, contra US$ 36,4 bilhões em todo o ano passado, de acordo com dados da Bloomberg.