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Bovespa voltava ao azul após alta da taxa Selic

Índice voltava ao azul hoje, em meio à repercussão da alta da taxa básica de juros pelo Banco Central e com resultados de Bradesco e Vale

Bovespa: às 12h, o Ibovespa avançava 1,36 por cento, a 51.745 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 11h21.

A Bovespa voltava ao azul nesta quinta-feira, em meio à repercussão favorável da decisão surpresa do Banco Central de elevar a taxa básica de juros, com resultados trimestrais de nomes de peso como Bradesco e Vale na pauta do dia e especulações sobre reajuste de combustíveis pela Petrobras.

Às 12h, o Ibovespa avançava 1,36 por cento, a 51.745 pontos. O volume financeiro do pregão somava 2,5 bilhões de reais.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou na noite da véspera a elevação da taxa Selic de 11 para 11,25 por cento, numa decisão dividida, alegando que aumentaram os riscos para a inflação.

De acordo com profissionais do mercado ouvidos pela Reuters, a decisão ajuda a "comprar a ideia" de uma guinada na atual política monetária, buscando reforçar a credibilidade do BC e do sistema de metas de inflação, e alimenta perspectivas de mudanças também na política fiscal no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que foi reeleita no último domingo.

A decisão do Copom ainda corroborava apostas relacionadas a uma possível decisão nesta semana de aumento nos preços de combustíveis pela Petrobras , cujo Conselho de Administração se reúne na sexta-feira. Na visão do BTG Pactual, porém, a probabilidade maior é de que isso aconteça apenas no fim de novembro.

Ao mesmo tempo, o analista Gustavo Gattass, do BTG, acredita não ser o momento para ficar vendido no papel da Petrobras, embora lembre que um reajuste por si só não resolve o problema de caixa da estatal, conforme nota enviada a clientes.

Ações do setor bancário também avançavam com força após a alta dos juros, com os papéis do Bradesco ainda influenciados pela avaliação positiva dos números do terceiro trimestres divulgados pela instituição antes da abertura da bolsa nesta quinta.

Santander Brasil, por sua vez, mostrava um ganho mais tímido, afetado pela oferta pública voluntária de permuta de units e ações do grupo brasileiro por recibos de ações do controlador espanhol Santander.

Mesmo ações que costumam sofrer com aumento de juros, como as de setores de consumo e de construção, avançavam nesta manhã, com investidores preferindo mirar o longo prazo e avaliando que a decisão do BC ajuda a colocar a confiança no país novamente nos trilhos.

Os papéis da Vale destoavam da tendência, após a mineradoa divulgar resultado trimestral considerado fraco por analistas, com prejuízo entre julho e setembro de 3,381 bilhões de reais.

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A Bovespa voltava ao azul nesta quinta-feira, em meio à repercussão favorável da decisão surpresa do Banco Central de elevar a taxa básica de juros, com resultados trimestrais de nomes de peso como Bradesco e Vale na pauta do dia e especulações sobre reajuste de combustíveis pela Petrobras.

Às 12h, o Ibovespa avançava 1,36 por cento, a 51.745 pontos. O volume financeiro do pregão somava 2,5 bilhões de reais.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou na noite da véspera a elevação da taxa Selic de 11 para 11,25 por cento, numa decisão dividida, alegando que aumentaram os riscos para a inflação.

De acordo com profissionais do mercado ouvidos pela Reuters, a decisão ajuda a "comprar a ideia" de uma guinada na atual política monetária, buscando reforçar a credibilidade do BC e do sistema de metas de inflação, e alimenta perspectivas de mudanças também na política fiscal no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que foi reeleita no último domingo.

A decisão do Copom ainda corroborava apostas relacionadas a uma possível decisão nesta semana de aumento nos preços de combustíveis pela Petrobras , cujo Conselho de Administração se reúne na sexta-feira. Na visão do BTG Pactual, porém, a probabilidade maior é de que isso aconteça apenas no fim de novembro.

Ao mesmo tempo, o analista Gustavo Gattass, do BTG, acredita não ser o momento para ficar vendido no papel da Petrobras, embora lembre que um reajuste por si só não resolve o problema de caixa da estatal, conforme nota enviada a clientes.

Ações do setor bancário também avançavam com força após a alta dos juros, com os papéis do Bradesco ainda influenciados pela avaliação positiva dos números do terceiro trimestres divulgados pela instituição antes da abertura da bolsa nesta quinta.

Santander Brasil, por sua vez, mostrava um ganho mais tímido, afetado pela oferta pública voluntária de permuta de units e ações do grupo brasileiro por recibos de ações do controlador espanhol Santander.

Mesmo ações que costumam sofrer com aumento de juros, como as de setores de consumo e de construção, avançavam nesta manhã, com investidores preferindo mirar o longo prazo e avaliando que a decisão do BC ajuda a colocar a confiança no país novamente nos trilhos.

Os papéis da Vale destoavam da tendência, após a mineradoa divulgar resultado trimestral considerado fraco por analistas, com prejuízo entre julho e setembro de 3,381 bilhões de reais.

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