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Bovespa tenta acompanhar ânimo de NY

O dólar, porém, mantém ganhos ante o real

Bovespa: às 10h34, o Ibovespa subia 0,29% (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 11h40.

São Paulo - A Bovespa tenta ganhar força nesta manhã com a ajuda das bolsas de Nova York, após o robusto dado de emprego dos Estados Unidos, que mostrou criação de 288 mil vagas em junho, bem acima da estimativa de aumento de 215 mil, enquanto a taxa de desemprego caiu para 6,1%, de 6,3% na previsão de analistas.

O fato de Dilma ter aparecido melhor na pesquisa de intenções de voto do Datafolha estava atrapalhando mais cedo o caminho para ganhos da bolsa paulista e pressionando também as ações da estatais.

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O dólar, por sua vez, mantém ganhos ante o real ecoando o fortalecimento da moeda no exterior após o indicador americano. Às 10h34, o Ibovespa subia 0,29%, aos 53.184,88 pontos. As ações da Petrobras ON caíam 0,50%. Os papéis da Eletrobras ON perdiam 1,77%.

Em Nova York, o Dow Jones subia 0,37%, aos 17.038,49 pontos, acima desse nível pela primeira vez na história. O Nasdaq tinha alta de 0,36% e o S&P 500 avançava 0,35%.

Na Europa, as bolsas acentuaram alta após o dado americano e, em menor grau, às declarações com tom dovish do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que os juros permanecerão baixos e que há ferramentas disponíveis para impulsionar a economia, caso haja necessidade.

O euro renovou as mínimas ante a libra refletindo a diferença de postura entre os bancos centrais europeu e inglês, o segundo bem mais duro ou "hawkish".

Às 9h25, a Bolsa de Londres subia 0,60%, Paris tinha alta de 0,67% e Frankfurt tinha alta de 0,82%. O euro caía a US$ 1,3605, de US$ 1,3656 no fim da tarde de ontem em Nova York. O euro recuava a 0,7938 libras, após atingir o patamar de 0,7934 libras

A pesquisa do Datafolha, o primeiro levantamento feito após o início da Copa, mostrou que as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) subiram de 34% em junho para 38% agora.

O senador Aécio Neves (PSDB) oscilou em alta de 19% para 20%, enquanto o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) oscilou de 7% para 9%.

Também nos EUA, o déficit da balança comercial diminuiu 5,6% em maio ante o mês anterior, para US$ 44,39 bilhões. O saldo negativo de abril sofreu uma revisão e ficou em US$ 47,04 bilhões, de US$ 47,24 bilhões na leitura original.

Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam um déficit comercial maior em maio, de US$ 45 bilhões.

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