Mercados

Bovespa mostra indefinição com China e cenário doméstico

A cena doméstica também endossa o conservadorismo, diante das persistentes incertezas no front político e novas revisões


	Bolsas: às 10:11, o Ibovespa subia 0,09 por cento, a 40.647 pontos
 (Thinkstock)

Bolsas: às 10:11, o Ibovespa subia 0,09 por cento, a 40.647 pontos (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 10h15.

São Paulo - A Bovespa não mostrava uma tendência clara na manhã desta segunda-feira, após forte perda na última semana, com preocupações sobre a China alimentando cautela, enquanto a alta de futuros em Wall Street proporcionava algum suporte.

A cena doméstica endossava o conservadorismo, diante das incertezas no frontw político e nova piora nas expectativas de uma série de variáveis econômicas.

Às 10h48, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,36 por cento, a 40.756,60 pontos. O volume financeiro desta segunda-feira somava 232 milhões de reais.

Na primeira semana de negócios de 2016, o Ibovespa acumulou queda de 6,3 por cento, a maior perda semanal desde dezembro de 2014.

O banco central chinês voltou a deixar o iuan se valorizar nesta segunda-feira, mas o mercado no país reagiu mal, conforme crescem temores de que Pequim pode perder o controle sobre a política econômica.

"Todos os olhos estarão na China, após os seus mercados terem uma primeira semana de ano caótica, abalando a confiança dos investidores ao redor do mundo", destacou a equipe da corretora Brasil Plural, em nota a clientes.

Nos Estados Unidos, Wall Street apontava abertura positiva após uma semana de fortes perdas, com o futuro do S&P 500 em alta de 0,3 por cento, antes do início da temporada de balanços, com os números da Alcoa após o fechamento.

Destaques

=ITAÚ UNIBANCO subia 0,5 por cento e respondia pela principal contribuição positiva ao Ibovespa dada sua relevante fatia no índice, assim como AMBEV, que se valorizava 0,7 por cento.

=MRV subia 2,8 por cento, entre as maiores altas do índice, após o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmar ao jornal Folha de S. Paulo que o governo pretende elevar o crédito de bancos públicos a setores condsiderados prioritários, como infraestrutura, habitação, saneamento e capital de giro de pequenas e médias empresas. BANCO DO BRASIL, por sua vez, oscilava perto da estabilidade.

=SABESP tinha alta de 3 por cento, entre as maiores do Ibovespa. A empresa informou no final da sexta-feira que assinou protocolo de intenções com a prefeitura de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, para estudos com o objetivo de resolver as relações comerciais e dívidas existentes entre a cidade e a companhia de saneamento. A alta ocorria também em meio à fortes chuvas em São Paulo.

=PETROBRAS pesava na ponta negativa, com as ações ordinárias em queda de 0,9 por cento, conforme os preços do petróleo caíam pela sexta sessão consecutiva, sendo negociados perto de mínimas de 12 anos.

=VALE tinha os papéis ordinários em baixa de 1 por cento, também pressionando o Ibovespa, diante de nova queda dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.

=CIELO perdia 1,3 por cento, diante de notícias de que Banco do Brasil e Bradesco estariam negociando a compra da fatia detida pelo Citi na Elavon no Brasil. "A negociação pode ser fechada em fevereiro", disse a disse à Reuters no sábado uma fonte com conhecimento do assunto. Ambos também são sócios da Cielo, maior empresa de meios de pagamento do país e rival da Elavon. BRADESCO PN avançava 0,7 por cento.

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)

Texto atualizado às 11h11.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiaB3bolsas-de-valoresChina

Mais de Mercados

Suzano anuncia aumento de preço para celulose de fibra curta a partir de 2025

Nordstrom deixa a Bolsa e dona da Liverpool passa a ser acionista em acordo de US$ 6,25 bi

Orizon cria JV com maior produtora de biometano da América Latina no Rio

Apple se aproxima de marca histórica de US$ 4 trilhões em valor de mercado