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Bovespa sobe sob expectativa de apoios no 2º turno

O mercado está confiante no fortalecimento da candidatura de Aécio contra Dilma

Bovespa: o Ibovespa subia 1,17%, aos 58.137 pontos (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 11h17.

São Paulo - A Bolsa confirma na abertura dos negócios a alta firme sinalizada pelo Ibovespa futuro mais cedo, embalada pela expectativa em torno do cenário eleitoral. O mercado está confiante no fortalecimento da candidatura de Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT), sobretudo se confirmado o apoio de Marina Silva (PSB), derrotada no primeiro turno.

Nesta quarta-feira, 08, a expectativa com o desempenho da oposição nas urnas ganhou reforço do IPCA de setembro, de 0,57%, ante 0,25% em agosto. A leitura é de que a inflação elevada deve afetar negativamente a imagem da política econômica do atual governo.

O avanço da Bovespa, que caminha para a sua quinta alta seguida, é pavimentado pela valorização das ações das empresas estatais. Às 10h19, Petrobras PN tinha alta de 2,03%, Banco do Brasil ON avançava 1,85% e Eletrobras ON, 1,82%.

O setor financeiro também exibia ganho consistente - Itaú Unibanco PN (+1,05%), Bradesco PN (+1,67%) e BM&FBovespa (+1,22%). Já o Ibovespa subia 1,17%, aos 58.137 pontos.

Uma eventual oficialização da posição de Marina quanto ao apoio a Aécio é esperada ansiosamente pelo mercado. Apesar da cúpula da Rede Sustentabilidade já ter decidido que esse seria melhor caminho, dado o cenário atual, a base da Rede, em grande parte formada por pessoas mais jovens, ainda resiste em se aliar ao PSDB.

Em reunião da Executiva Nacional ontem à noite, o único consenso a que conseguiram chegar foi que não há como apoiar a reeleição da presidente Dilma. Já a executiva do PSB reúne-se às 14 horas em Brasília. O partido está dividido e uma das hipóteses da decisão que deve ser anunciada hoje pode ser a de liberar o apoio de seus filiados no segundo turno, assumindo posição de neutralidade na disputa.

Enquanto aguardam o posicionamento de Marina, os investidores já especulam em torno das primeiras pesquisas de intenção de voto esperadas para esta quinta-feira. A percepção é de que o tucano largará na frente de Dilma.

Em comentário sobre a situação brasileira após o primeiro turno da eleição,a Moody's divulgou esta manhã comentário em que afirma que o rating do Brasil não depende de quem vencerá a eleição, e sim da capacidade do novo governo de reverter a deterioração que tem sido observada nas métricas de dívida, na política fiscal e na situação econômica.

A Moody's diz que há pouca clareza nas propostas apresentadas até agora por Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), o que pode ser uma estratégia política. "Entretanto, de agora em diante, eles terão de deixar mais claro quais serão suas prioridades", diz o texto.

Mais cedo, a Agência Estado publicou os resultados de seu Termômetro Broad, pesquisa realizada junto aos agentes do mercado financeiro para captar o sentimento do mercado em relação à gestão do Ministério da Fazenda e do Banco Central. As notas de avaliação de ambos renovaram os pisos da série iniciada em fevereiro.

A média geral da Fazenda recuou de 2,3 em agosto para 2,1 em setembro, enquanto a média geral do Banco Central, no mesmo período, caiu de 4,8 para 4,3. Vale destacar que a avaliação do mercado para a Política Fiscal chegou a 1,6, a pior entre todas as categorias que compõem o Termômetro Broad.

Em Nova York, os índices de ações futuros oscilavam perto da estabilidade, sinalizando uma abertura mais cautelosa para as Bolsas. Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, hoje às 15 horas, e o início da temporada de balanços nos EUA, que também será aberta nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado, com os número da Alcoa.

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Nesta quarta-feira, 08, a expectativa com o desempenho da oposição nas urnas ganhou reforço do IPCA de setembro, de 0,57%, ante 0,25% em agosto. A leitura é de que a inflação elevada deve afetar negativamente a imagem da política econômica do atual governo.

O avanço da Bovespa, que caminha para a sua quinta alta seguida, é pavimentado pela valorização das ações das empresas estatais. Às 10h19, Petrobras PN tinha alta de 2,03%, Banco do Brasil ON avançava 1,85% e Eletrobras ON, 1,82%.

O setor financeiro também exibia ganho consistente - Itaú Unibanco PN (+1,05%), Bradesco PN (+1,67%) e BM&FBovespa (+1,22%). Já o Ibovespa subia 1,17%, aos 58.137 pontos.

Uma eventual oficialização da posição de Marina quanto ao apoio a Aécio é esperada ansiosamente pelo mercado. Apesar da cúpula da Rede Sustentabilidade já ter decidido que esse seria melhor caminho, dado o cenário atual, a base da Rede, em grande parte formada por pessoas mais jovens, ainda resiste em se aliar ao PSDB.

Em reunião da Executiva Nacional ontem à noite, o único consenso a que conseguiram chegar foi que não há como apoiar a reeleição da presidente Dilma. Já a executiva do PSB reúne-se às 14 horas em Brasília. O partido está dividido e uma das hipóteses da decisão que deve ser anunciada hoje pode ser a de liberar o apoio de seus filiados no segundo turno, assumindo posição de neutralidade na disputa.

Enquanto aguardam o posicionamento de Marina, os investidores já especulam em torno das primeiras pesquisas de intenção de voto esperadas para esta quinta-feira. A percepção é de que o tucano largará na frente de Dilma.

Em comentário sobre a situação brasileira após o primeiro turno da eleição,a Moody's divulgou esta manhã comentário em que afirma que o rating do Brasil não depende de quem vencerá a eleição, e sim da capacidade do novo governo de reverter a deterioração que tem sido observada nas métricas de dívida, na política fiscal e na situação econômica.

A Moody's diz que há pouca clareza nas propostas apresentadas até agora por Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), o que pode ser uma estratégia política. "Entretanto, de agora em diante, eles terão de deixar mais claro quais serão suas prioridades", diz o texto.

Mais cedo, a Agência Estado publicou os resultados de seu Termômetro Broad, pesquisa realizada junto aos agentes do mercado financeiro para captar o sentimento do mercado em relação à gestão do Ministério da Fazenda e do Banco Central. As notas de avaliação de ambos renovaram os pisos da série iniciada em fevereiro.

A média geral da Fazenda recuou de 2,3 em agosto para 2,1 em setembro, enquanto a média geral do Banco Central, no mesmo período, caiu de 4,8 para 4,3. Vale destacar que a avaliação do mercado para a Política Fiscal chegou a 1,6, a pior entre todas as categorias que compõem o Termômetro Broad.

Em Nova York, os índices de ações futuros oscilavam perto da estabilidade, sinalizando uma abertura mais cautelosa para as Bolsas. Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, hoje às 15 horas, e o início da temporada de balanços nos EUA, que também será aberta nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado, com os número da Alcoa.

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