Bovespa sobe quase 2% após pedido de prisão de Lula
Bolsa brasileira subiu quase 1,85 por cento, após a notícia de que o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2016 às 19h02.
São Paulo - A Bovespa fechou em alta de quase 2 por cento nesta quinta-feira, com o noticiário político novamente ditando o tom do pregão, em meio a notícias de que o Ministério Público de São Paulo teria pedido a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
O Ibovespa subiu 1,86 por cento, a 49.571 pontos. Na máxima, avançou 2,7 por cento, para 49.974 pontos.
O volume financeiro do pregão foi novamente forte, totalizando 11,8 bilhões de reais, acima da já elevada média do mês, de 10,759 bilhões de reais. O giro financeiro médio no ano é de 6,45 bilhões de reais.
Profissionais do mercado avaliam que a situação do governo está ficando cada vez mais frágil com notícias envolvendo o ex-presidente Lula e de potenciais novas delações premiadas, além de sinais de maior desgaste entre governo e o PMDB.
"Não é fácil prever como será o processo de agora em diante, mas o país caminha para uma mudança política a passos largos", disse um gestor em nota a clientes.
O Ibovespa chegou a cair 1,5 por cento no pior momento do pregão, mas reverteu o rumo e acelerou os ganhos após notícias de que o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva de Lula junto com a denúncia apresentada à Justiça sobre o caso do tríplex no litoral de São Paulo.
No exterior, os principais índices acionários em Wall Street fecharam próximos da estabilidade, após sessão fraca, assim como as commodities.
DESTAQUES
- BANCO DO BRASIL saltou 5,91 por cento, em meio à alta de papéis de bancos como um todo, também amparado pelas perspectivas ligadas ao cenário político. BB SEGURIDADE , que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, saltou 7,18 por cento.
- ITAÚ UNIBANCO subiu 3,92 por cento e BRADESCO valorizou-se 2,99 por cento, reforçando a trajetória ascendente do Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.
- BMF&BOVESPA avançou 4,6 por cento, também respondendo por contribuição importante para a alta, conforme segue beneficiada pelo aumento de operações nos últimos dias.
Apenas na bolsa, o giro financeiro médio diário soma quase 11 bilhões de reais em março.
- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 4,61 por cento e os papéis ordinários com avanço de 2,62 por cento, após sessão volátil, com o cenário político do país prevalecendo sobre a debilidade dos preços do petróleo durante a sessão.
- VALE encerrou com queda de 6,89 por cento nas preferenciais e de 3,45 por cento nas ações ordinárias, no terceiro dia de perdas, em sessão de queda dos preços à vista do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.
- USIMINAS avançou 9,9 por cento, em nova sessão de alta no setor siderúrgico, com os papéis da companhia ainda influenciados por expectativas relacionadas a um aumento de capital.
- OI desabou 8,53 por cento, conforme seguem as preocupações com a situação financeira da operadora de telecomunicações. A Oi contratou a PJT Partners como assessor financeiro para auxiliá-la na avaliação de alternativas financeiras e estratégicas para otimizar sua liquidez e seu perfil de endividamento. A Standard & Poor's rebaixou rating da empresa para "CCC", citando que a estratégia da empresa para reduzir sua dívida provavelmente deve envolver alguma troca de dívida com desconto.
São Paulo - A Bovespa fechou em alta de quase 2 por cento nesta quinta-feira, com o noticiário político novamente ditando o tom do pregão, em meio a notícias de que o Ministério Público de São Paulo teria pedido a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
O Ibovespa subiu 1,86 por cento, a 49.571 pontos. Na máxima, avançou 2,7 por cento, para 49.974 pontos.
O volume financeiro do pregão foi novamente forte, totalizando 11,8 bilhões de reais, acima da já elevada média do mês, de 10,759 bilhões de reais. O giro financeiro médio no ano é de 6,45 bilhões de reais.
Profissionais do mercado avaliam que a situação do governo está ficando cada vez mais frágil com notícias envolvendo o ex-presidente Lula e de potenciais novas delações premiadas, além de sinais de maior desgaste entre governo e o PMDB.
"Não é fácil prever como será o processo de agora em diante, mas o país caminha para uma mudança política a passos largos", disse um gestor em nota a clientes.
O Ibovespa chegou a cair 1,5 por cento no pior momento do pregão, mas reverteu o rumo e acelerou os ganhos após notícias de que o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva de Lula junto com a denúncia apresentada à Justiça sobre o caso do tríplex no litoral de São Paulo.
No exterior, os principais índices acionários em Wall Street fecharam próximos da estabilidade, após sessão fraca, assim como as commodities.
DESTAQUES
- BANCO DO BRASIL saltou 5,91 por cento, em meio à alta de papéis de bancos como um todo, também amparado pelas perspectivas ligadas ao cenário político. BB SEGURIDADE , que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, saltou 7,18 por cento.
- ITAÚ UNIBANCO subiu 3,92 por cento e BRADESCO valorizou-se 2,99 por cento, reforçando a trajetória ascendente do Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice.
- BMF&BOVESPA avançou 4,6 por cento, também respondendo por contribuição importante para a alta, conforme segue beneficiada pelo aumento de operações nos últimos dias.
Apenas na bolsa, o giro financeiro médio diário soma quase 11 bilhões de reais em março.
- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 4,61 por cento e os papéis ordinários com avanço de 2,62 por cento, após sessão volátil, com o cenário político do país prevalecendo sobre a debilidade dos preços do petróleo durante a sessão.
- VALE encerrou com queda de 6,89 por cento nas preferenciais e de 3,45 por cento nas ações ordinárias, no terceiro dia de perdas, em sessão de queda dos preços à vista do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.
- USIMINAS avançou 9,9 por cento, em nova sessão de alta no setor siderúrgico, com os papéis da companhia ainda influenciados por expectativas relacionadas a um aumento de capital.
- OI desabou 8,53 por cento, conforme seguem as preocupações com a situação financeira da operadora de telecomunicações. A Oi contratou a PJT Partners como assessor financeiro para auxiliá-la na avaliação de alternativas financeiras e estratégicas para otimizar sua liquidez e seu perfil de endividamento. A Standard & Poor's rebaixou rating da empresa para "CCC", citando que a estratégia da empresa para reduzir sua dívida provavelmente deve envolver alguma troca de dívida com desconto.