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Bovespa sobe puxado pelas ações de siderurgia e mineração

Às 11:17, o Ibovespa subia 0,88 por cento, a 66.706 pontos. O giro financeiro somava 1,25 bilhão de reais

Bovespa: noticiário positivo dentro e fora do país animaram os investidores da bolsa nesta segunda-feira (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 11h39.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista subia nesta segunda-feira, tendo entre as maiores altas as ações de empresas do setor de siderurgia e mineração, em meio ao avanço nos preços do minério de ferro na China.

Às 11:17, o Ibovespa subia 0,88 por cento, a 66.706 pontos. O giro financeiro somava 1,25 bilhão de reais.

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O cenário externo segue dando tom favorável, após promessa do presidente norte-americano Donald Trump na semana passada de apresentar um plano de reforma fiscal em breve, animando os investidores e levando Wall Street a renovas máximas históricas.

No front local, o boletim Focus mostrou que economistas passaram a ver a inflação oficial do país em 4,47 por cento este ano, abaixo do centro da meta, enquanto a estimativa para a taxa básica de juros é de 9,5 por cento ao final de 2017.

O noticiário corporativo também ajudava o bom humor, com as ações da JBS subindo após divulgar plano de recompra e o BB Seguridade também no azul depois de apresentar ao mercado seu balanço do quarto trimestre.

Destaques

- Vale PNA subia 4,77 por cento e Vale ON avançava 4,57 por cento, em mais uma sessão de fortes ganhos no preço do minério de ferro na China, que subiu para o maior patamar em mais de três anos, com investidores apostando que a demanda por material de construção seguirá aquecida.

- Usiminas PNA tinha ganhos de 4,28 por cento, Gerdau subia 3,01 por cento e CSN tinha valorização de 4,96 por cento, acompanhando o desempenho firme das commodities metálicas na China.

- Petrobras PN tinha alta de 1,48 por cento e Petrobras ON ganhava 1,83 por cento, na contramão dos preços do petróleo, que operavam em baixa. Na sexta-feira, a agência de classificação de risco S&P elevou o rating da petrolífera brasileira para "BB-", ante "B+", citando melhora na liquidez e uma estrutura de capital mais equilibrada, enquanto a perspectiva para a companhia foi alterada para "estável", de "negativa".

- JBS subia 0,66 por cento. No radar estava a aprovação de um programa de recompra de até 10 por cento das ações da companhia em circulação no mercado, o que em valores atuais movimentaria quase 2 bilhões de reais.

- BB Seguridade tinha alta de 0,65 por cento, após reportar lucro líquido ajustado de 1,074 bilhão de reais no quarto trimestre de 2016. Os números foram considerados marginalmente positivos por analistas do Credit Suisse, que destacaram o aumento de quase 56 por cento das contribuições no segmento de previdência em relação ao mesmo período de 2015.

- CCR caía 0,35 por cento, entre as maiores quedas do índice, após subir quase 4 por cento no pregão de sexta-feira, na esteira da definição do preço da sua oferta de ações.

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