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Bovespa sobe 1,77% sustentada por bom humor no exterior

O Ibovespa fechou em alta de 1,77%, aos 58.910,48 pontos, perdendo fôlego ante as máximas renovadas ao longo da tarde

O desempenho do mercado doméstico neste início de semana esteve atrelado ao bom humor dos investidores estrangeiros em face das declarações dos líderes na Europa (Eric Feferberg/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 17h45.

São Paulo - A bolsa brasileira encontrou amparo no exterior nesta segunda-feira, acelerando a alta na sessão vespertina, quando superou 2% de ganhos. A expectativa com a reunião de cúpula na União Europeia conduziu o bom desempenho dos mercados na Europa e nos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou em alta de 1,77%, aos 58.910,48 pontos, perdendo fôlego ante as máximas renovadas ao longo da tarde, de forma concomitante aos mercados acionários norte-americanos, com o alerta de que a Standard & Poor's pode colocar em revisão ainda hoje para potencial rebaixamento o rating AAA da Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo, de acordo com o Financial Times. Na mínima, o Ibovespa tocou 57.894 pontos, em 0,01%. Na máxima, o índice chegou a 59,245 pontos a 2,35%.

O desempenho do mercado doméstico neste início de semana esteve atrelado ao bom humor dos investidores estrangeiros em face das declarações dos líderes na Europa. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, concordaram em implementar mudanças no tratado da União Europeia, com o objetivo de enrijecer as regras orçamentárias da região, propondo aplicação de sanções automáticas para países que não respeitarem os limites orçamentários acordados.

Os líderes também entraram em acordo sobre antecipar para 2012 a implementação do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), previsto, inicialmente, para entrar em operação em 2013, e sobre a realização de reuniões mensais dos chefes de Estado e governo da zona do euro enquanto a crise continuar. Tais propostas integrarão carta que será encaminhada, nesta quarta-feira, ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, para discussões nas reuniões da UE de quinta-feira (rodada informal) e sexta-feira (rodada formal).

Na percepção de estrategistas do mercado financeiro, a aprovação do pacote de corte de gastos na Itália (que pode chegar a cerca de 30 bilhões de euros com a contabilização de renúncias fiscais até 2014) renovou a confiança dos investidores sobre a disposição dos líderes europeus em relação ao endurecimento da disciplina fiscal na região. Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com destaque para a de Milão, 2,91%, beneficiada principalmente pelo pacote fiscal apresentado pelo primeiro-ministro italiano Mario Monti.

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O Ibovespa fechou em alta de 1,77%, aos 58.910,48 pontos, perdendo fôlego ante as máximas renovadas ao longo da tarde, de forma concomitante aos mercados acionários norte-americanos, com o alerta de que a Standard & Poor's pode colocar em revisão ainda hoje para potencial rebaixamento o rating AAA da Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo, de acordo com o Financial Times. Na mínima, o Ibovespa tocou 57.894 pontos, em 0,01%. Na máxima, o índice chegou a 59,245 pontos a 2,35%.

O desempenho do mercado doméstico neste início de semana esteve atrelado ao bom humor dos investidores estrangeiros em face das declarações dos líderes na Europa. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, concordaram em implementar mudanças no tratado da União Europeia, com o objetivo de enrijecer as regras orçamentárias da região, propondo aplicação de sanções automáticas para países que não respeitarem os limites orçamentários acordados.

Os líderes também entraram em acordo sobre antecipar para 2012 a implementação do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), previsto, inicialmente, para entrar em operação em 2013, e sobre a realização de reuniões mensais dos chefes de Estado e governo da zona do euro enquanto a crise continuar. Tais propostas integrarão carta que será encaminhada, nesta quarta-feira, ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, para discussões nas reuniões da UE de quinta-feira (rodada informal) e sexta-feira (rodada formal).

Na percepção de estrategistas do mercado financeiro, a aprovação do pacote de corte de gastos na Itália (que pode chegar a cerca de 30 bilhões de euros com a contabilização de renúncias fiscais até 2014) renovou a confiança dos investidores sobre a disposição dos líderes europeus em relação ao endurecimento da disciplina fiscal na região. Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com destaque para a de Milão, 2,91%, beneficiada principalmente pelo pacote fiscal apresentado pelo primeiro-ministro italiano Mario Monti.

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