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Bovespa segue Nova York e tem quarto dia de queda

O Ibovespa registrou a quarta queda seguida, de 0,28%, aos 53.420,87 pontos

Pregão da Bovespa (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 18h10.

São Paulo - A recuperação de parte das perdas verificadas ao longo da manhã desta quarta-feira nos mercados acionários em Nova York ajudou a Bovespa a reduzir sua queda, mas não foi suficiente para trazer o índice para o campo positivo. A melhora externa também foi responsável pela mudança de direção dos papéis da Petrobras - de baixa para alta - e da desaceleração do recuo das ações da Vale.

Com isso, o Ibovespa registrou a quarta queda seguida, de 0,28%, aos 53.420,87 pontos. Na mínima, o índice atingiu 52.489 pontos (-2,02%) e, na máxima 53.616 pontos (+0,09%). No mês, a queda acumulada é de 1,72% e, no ano, de 5,87%. O giro financeiro ficou em R$ 5,563 bilhões.

Nesta quinta-feira o mau humor foi atribuído, em parte, ao Federal Reserve, que ontem não sinalizou se irá adotar novos estímulos para a economia do país. A outra parte reflete a decisão do Banco do Japão (BOJ) hoje de manter inalterada a política monetária do país. Além disso, o mercado preferiu adotar a cautela, já que nesta noite será divulgado o PIB da China.

Para Luiz Roberto Monteiro, operador institucional da Renascença Corretora, o cenário de curto prazo é muito incerto e isso acaba afastando o investidor do mercado de renda variável. "Não deve acontecer nada na Europa, EUA e China que mude a trajetória de curto prazo e aí não dá para fazer apostas", disse. O profissional lembrou que toda vez que a Bolsa encosta nos 52 mil pontos há uma forte resistência para impedir que ela caia ainda mais.

As ações ON da Petrobras encerraram com ganho de 0,42% e as PN, +0,22%. Já Vale terminou no vermelho (ON -0,43% e PNA -0,39%).

Entre os destaques de queda do índice estão: TIM (-7,46%), Rossi Residencial (-6,99%) e MMX (-4,59%). No caso da TIM, a empresa sofre com as declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na quarta-feira, que ameaçou a TIM com uma possível suspensão da venda de planos de telefonia, caso a empresa não invista em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do País.

Por outro lado, a Oi se beneficia desta informação e figura entre os destaques de alta, com ganho de 3,87%.

Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com queda de 0,25%, o S&P 500 caiu 0,50% e o Nasdaq, -0,75%.

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São Paulo - A recuperação de parte das perdas verificadas ao longo da manhã desta quarta-feira nos mercados acionários em Nova York ajudou a Bovespa a reduzir sua queda, mas não foi suficiente para trazer o índice para o campo positivo. A melhora externa também foi responsável pela mudança de direção dos papéis da Petrobras - de baixa para alta - e da desaceleração do recuo das ações da Vale.

Com isso, o Ibovespa registrou a quarta queda seguida, de 0,28%, aos 53.420,87 pontos. Na mínima, o índice atingiu 52.489 pontos (-2,02%) e, na máxima 53.616 pontos (+0,09%). No mês, a queda acumulada é de 1,72% e, no ano, de 5,87%. O giro financeiro ficou em R$ 5,563 bilhões.

Nesta quinta-feira o mau humor foi atribuído, em parte, ao Federal Reserve, que ontem não sinalizou se irá adotar novos estímulos para a economia do país. A outra parte reflete a decisão do Banco do Japão (BOJ) hoje de manter inalterada a política monetária do país. Além disso, o mercado preferiu adotar a cautela, já que nesta noite será divulgado o PIB da China.

Para Luiz Roberto Monteiro, operador institucional da Renascença Corretora, o cenário de curto prazo é muito incerto e isso acaba afastando o investidor do mercado de renda variável. "Não deve acontecer nada na Europa, EUA e China que mude a trajetória de curto prazo e aí não dá para fazer apostas", disse. O profissional lembrou que toda vez que a Bolsa encosta nos 52 mil pontos há uma forte resistência para impedir que ela caia ainda mais.

As ações ON da Petrobras encerraram com ganho de 0,42% e as PN, +0,22%. Já Vale terminou no vermelho (ON -0,43% e PNA -0,39%).

Entre os destaques de queda do índice estão: TIM (-7,46%), Rossi Residencial (-6,99%) e MMX (-4,59%). No caso da TIM, a empresa sofre com as declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na quarta-feira, que ameaçou a TIM com uma possível suspensão da venda de planos de telefonia, caso a empresa não invista em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do País.

Por outro lado, a Oi se beneficia desta informação e figura entre os destaques de alta, com ganho de 3,87%.

Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com queda de 0,25%, o S&P 500 caiu 0,50% e o Nasdaq, -0,75%.

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