Exame Logo

Bovespa renova mínimas após abertura do mercado em NY

A queda consistente acompanha a fragilidade dos mercados externos

Fachada da Bovespa: ás 10h33, o principal índice da Bolsa paulista exibia perda de 0,95%, aos 53.461,96 pontos (Bloomberg News/Paulo Fidman)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 11h41.

São Paulo - A Bovespa renovou as mínimas logo após a abertura dos mercados em Wall Street. Às 10h33, o principal índice da Bolsa paulista exibia perda de 0,95%, aos 53.461,96 pontos, na menor cotação da sessão até o momento.

A queda consistente acompanha a fragilidade dos mercados externos, que são pressionados por receios em relação à economia da China.

Entre as blue chips, Vale ON perdia 2,20% e as PNA recuavam 2,18%, enquanto Petrobras ON e PN caem 0,95% e 0,78%, respectivamente. Também entre os destaques de queda do Ibovespa estavam Ambev ON (-1,27%) e Itaú Unibanco PN (-0,61%).

Os papéis da mineradora acompanham a baixa de seus pares internacionais, após dados da China divulgados durante o fim de semana mostrarem que os preços das casas subiram 6,7% em abril, após alta de 7,7% de março.

Ainda pesa sobre as ações da Vale o recuo dos preços do minério de ferro, que iniciou a semana com queda de 2,2% em relação à última sexta-feira, sendo cotado nesta segunda-feira, 19, em US$ 98,5 a tonelada seca no mercado spot (à vista) chinês.

As bolsas de Nova York acompanham a desvalorização das ações na Europa, que caem em meio a notícias do setor corporativo e após dados preocupantes do setor imobiliário da China. Após a abertura, Dow Jones caía 0,11%, enquanto Nasdaq recuava 0,07% e S&P 500 perdia 0,04%.

Em um dia de agenda fraca nos Estados Unidos, os investidores aguardam discurso de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o presidente da distrital do Fed de São Francisco, John Williams, e o de Dallas, Richard Fisher, que tem direito a voto no Fomc, que estarão num mesmo evento, a partir das 13h10.

No mercado de câmbio, o dólar virou e caiu para a mínima de R$ 2,2120 (-0,05%) no balcão, reagindo ao aumento da oferta da moeda após o leilão de swap cambial do Banco Central, às 9h30.

Há pouco, no entanto, a moeda voltou a subir, em leve alta de 0,05%, cotada a R$ 2,2140, enquanto o dólar para junho de 2014 recuava 0,11%, a R$ 2,2220. A autoridade monetária vendeu há pouco 4 mil contratos de swap cambial.

A venda foi no valor de US$ 198,3 milhões para o vencimento em 2 de março de 2015. Para o vencimento em 1º de dezembro de 2014, foram rejeitadas as propostas apresentadas pelos participantes do leilão.

No mercado de juros futuros, as taxas continuam oscilando com viés de baixa, em meio à deflação apontada pelo IGP-M na segunda prévia do mês e ainda diante dos dados recentes sobre atividade e inflação, que vieram mais fracos.

Com isso, alguns investidores estão mudando a previsão para o rumo da taxa Selic em maio, com o mercado formando um consenso de manutenção na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), conforme apurou o Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.

As atenções agora estão voltadas para a prévia de maio do índice oficial de inflação do País, medida pelo IPCA-15 e que sai na quarta-feira, 21.

A segunda prévia do IGP-M de maio mostrou deflação de 0,04%, ante alta de 0,83% em igual leitura do mesmo indicador em abril. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de -0,04% a +0,19% (mediana de +0,07%).

Veja também

São Paulo - A Bovespa renovou as mínimas logo após a abertura dos mercados em Wall Street. Às 10h33, o principal índice da Bolsa paulista exibia perda de 0,95%, aos 53.461,96 pontos, na menor cotação da sessão até o momento.

A queda consistente acompanha a fragilidade dos mercados externos, que são pressionados por receios em relação à economia da China.

Entre as blue chips, Vale ON perdia 2,20% e as PNA recuavam 2,18%, enquanto Petrobras ON e PN caem 0,95% e 0,78%, respectivamente. Também entre os destaques de queda do Ibovespa estavam Ambev ON (-1,27%) e Itaú Unibanco PN (-0,61%).

Os papéis da mineradora acompanham a baixa de seus pares internacionais, após dados da China divulgados durante o fim de semana mostrarem que os preços das casas subiram 6,7% em abril, após alta de 7,7% de março.

Ainda pesa sobre as ações da Vale o recuo dos preços do minério de ferro, que iniciou a semana com queda de 2,2% em relação à última sexta-feira, sendo cotado nesta segunda-feira, 19, em US$ 98,5 a tonelada seca no mercado spot (à vista) chinês.

As bolsas de Nova York acompanham a desvalorização das ações na Europa, que caem em meio a notícias do setor corporativo e após dados preocupantes do setor imobiliário da China. Após a abertura, Dow Jones caía 0,11%, enquanto Nasdaq recuava 0,07% e S&P 500 perdia 0,04%.

Em um dia de agenda fraca nos Estados Unidos, os investidores aguardam discurso de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o presidente da distrital do Fed de São Francisco, John Williams, e o de Dallas, Richard Fisher, que tem direito a voto no Fomc, que estarão num mesmo evento, a partir das 13h10.

No mercado de câmbio, o dólar virou e caiu para a mínima de R$ 2,2120 (-0,05%) no balcão, reagindo ao aumento da oferta da moeda após o leilão de swap cambial do Banco Central, às 9h30.

Há pouco, no entanto, a moeda voltou a subir, em leve alta de 0,05%, cotada a R$ 2,2140, enquanto o dólar para junho de 2014 recuava 0,11%, a R$ 2,2220. A autoridade monetária vendeu há pouco 4 mil contratos de swap cambial.

A venda foi no valor de US$ 198,3 milhões para o vencimento em 2 de março de 2015. Para o vencimento em 1º de dezembro de 2014, foram rejeitadas as propostas apresentadas pelos participantes do leilão.

No mercado de juros futuros, as taxas continuam oscilando com viés de baixa, em meio à deflação apontada pelo IGP-M na segunda prévia do mês e ainda diante dos dados recentes sobre atividade e inflação, que vieram mais fracos.

Com isso, alguns investidores estão mudando a previsão para o rumo da taxa Selic em maio, com o mercado formando um consenso de manutenção na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), conforme apurou o Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.

As atenções agora estão voltadas para a prévia de maio do índice oficial de inflação do País, medida pelo IPCA-15 e que sai na quarta-feira, 21.

A segunda prévia do IGP-M de maio mostrou deflação de 0,04%, ante alta de 0,83% em igual leitura do mesmo indicador em abril. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de -0,04% a +0,19% (mediana de +0,07%).

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame