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Bovespa registra maior série de ganhos semanais em sete anos

A Bovespa fechou praticamente estável com o declínio das ações da Petrobras minando o efeito positivo da trajetória ascendente em Wall Street

BM&FBovespa: o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,12 por cento, a 57.661 pontos (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 17h54.

São Paulo - A Bovespa fechou em leve alta nesta sexta-feira, com o declínio das ações da Petrobras limitando o efeito positivo da trajetória ascendente em Wall Street, após dados de emprego nos Estados Unidos melhores do que o esperado.

O Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,12 por cento, a 57.661 pontos. Na mínima, chegou a cair 0,5 por cento. Na máxima, nos primeiros negócios, tocou 57.950 pontos.

O volume financeiro no pregão totalizou 6,36 bilhões de reais.

Na semana, o índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,62 por cento, na oitava semana seguida de ganhos. Trata-se da maior série desde as nove semanas de alta até 8 de maio de 2009.

Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,86 por cento, para nova máxima histórica, após dados do mercado de trabalho robustos pelo segundo mês seguido elevarem as expectativas de aceleração do crescimento da maior economia do mundo.

No cenário doméstico, resultados corporativos também ocuparam as atenções dos investidores na Bovespa, incluindo de empresas fora do Ibovespa.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em queda de 3 por cento e as ordinárias com recuo de 2,28 por cento, em sessão marcada por volatilidade dos preços do petróleo no mercado externo. - VALE encerrou com as preferenciais em alta de 0,9 por cento e as ordinárias com ganho de 1,12 por cento, ajudadas pelo avanço dos preços de minério de ferro na China, que seguiram recuperação no aço.

- COSAN valorizou-se 4,90 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa e quebrando uma série de cinco sessões de baixa, período em que acumulou perda de 5,5 por cento. - GERDAU avançou 3,88 por cento, apoiada em números melhores sobre a economia dos EUA, uma vez que parte relevante do seu Ebitda vem das operações naquele país. - CETIP subiu 0,46 por cento, após a maior depositária de ativos privados da América Latina divulgar lucro líquido de 140,3 milhões de reais.

- SUZANO caiu 3,16 por cento, em sessão negativa para o setor de papel e celulose, na esteira do recuo do dólar ante o real, além de preocupações sobre futuras entradas de capacidade de produção no mercado.

- JBS recuou 2,3 por cento, também afetada pela variação da taxa de câmbio.

- LOJAS MARISA, que não faz parte do Ibovespa, saltou 14,11 por cento, para 9,95 reais, máxima de fechamento desde junho de 2015, na esteira do balanço do segundo trimestre, que mostrou queda na margem bruta, mas crescimento nas receitas líquidas no conceito mesmas lojas. - IOCHPE-MAXION, também fora do Ibovespa, avançou 6,38 por cento, para 20 reais, maior cotação de fechamento desde abril de 2014, após resultado trimestral, de modo geral avaliado positivamente por analistas.

Texto atualizado às 17h53

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São Paulo - A Bovespa fechou em leve alta nesta sexta-feira, com o declínio das ações da Petrobras limitando o efeito positivo da trajetória ascendente em Wall Street, após dados de emprego nos Estados Unidos melhores do que o esperado.

O Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,12 por cento, a 57.661 pontos. Na mínima, chegou a cair 0,5 por cento. Na máxima, nos primeiros negócios, tocou 57.950 pontos.

O volume financeiro no pregão totalizou 6,36 bilhões de reais.

Na semana, o índice de referência do mercado acionário brasileiro subiu 0,62 por cento, na oitava semana seguida de ganhos. Trata-se da maior série desde as nove semanas de alta até 8 de maio de 2009.

Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,86 por cento, para nova máxima histórica, após dados do mercado de trabalho robustos pelo segundo mês seguido elevarem as expectativas de aceleração do crescimento da maior economia do mundo.

No cenário doméstico, resultados corporativos também ocuparam as atenções dos investidores na Bovespa, incluindo de empresas fora do Ibovespa.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em queda de 3 por cento e as ordinárias com recuo de 2,28 por cento, em sessão marcada por volatilidade dos preços do petróleo no mercado externo. - VALE encerrou com as preferenciais em alta de 0,9 por cento e as ordinárias com ganho de 1,12 por cento, ajudadas pelo avanço dos preços de minério de ferro na China, que seguiram recuperação no aço.

- COSAN valorizou-se 4,90 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa e quebrando uma série de cinco sessões de baixa, período em que acumulou perda de 5,5 por cento. - GERDAU avançou 3,88 por cento, apoiada em números melhores sobre a economia dos EUA, uma vez que parte relevante do seu Ebitda vem das operações naquele país. - CETIP subiu 0,46 por cento, após a maior depositária de ativos privados da América Latina divulgar lucro líquido de 140,3 milhões de reais.

- SUZANO caiu 3,16 por cento, em sessão negativa para o setor de papel e celulose, na esteira do recuo do dólar ante o real, além de preocupações sobre futuras entradas de capacidade de produção no mercado.

- JBS recuou 2,3 por cento, também afetada pela variação da taxa de câmbio.

- LOJAS MARISA, que não faz parte do Ibovespa, saltou 14,11 por cento, para 9,95 reais, máxima de fechamento desde junho de 2015, na esteira do balanço do segundo trimestre, que mostrou queda na margem bruta, mas crescimento nas receitas líquidas no conceito mesmas lojas. - IOCHPE-MAXION, também fora do Ibovespa, avançou 6,38 por cento, para 20 reais, maior cotação de fechamento desde abril de 2014, após resultado trimestral, de modo geral avaliado positivamente por analistas.

Texto atualizado às 17h53

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