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Bovespa recua e renova mínima desde 2009 com cena externa

Às 10:54, o Ibovespa caía 1,67 por cento, a 37.422 pontos

Barris de petróleo: bolsas no exterior recuavam nesta sessão, pressionadas por novo tombo nos preços do petróleo (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 10h30.

São Paulo - A Bovespa mostrava perda acentuada na manhã desta quarta-feira, após trégua na véspera, na esteira de nova piora das bolsas internacionais e forte queda dos preços do petróleo, com o barril abaixo de 28 dólares.

Também está no radar decisão do Banco Central do Brasil, principalmente após comentário do titular da instituição, Alexandre Tombini, adicionar incertezas sobre o rumo da taxa básica de juros e eventual interferência política.

Às 10:54, o Ibovespa caía 1,67 por cento, a 37.422 pontos. No pior momento, caiu a 37.252 pontos, renovando piso intradia desde março de 2009.

O volume financeiro somava 365 milhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa terminou o dia com valorização de 0,32 por cento.

Bolsas no exterior recuavam nesta sessão, pressionadas por novo tombo nos preços do petróleo, com as cotações em mínimas em 13 anos. O índice acionário MSCI World caía 1,26 por cento, oscilando em níveis de 2013.

O barril de petróleo nos EUA tocou mais cedo mínima de 27,32 dólares por barril. O Instituto Americano do Petróleo (API) divulga mais tarde nesta quarta-feira suas estimativas semanais de estoques nos EUA.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais recuando 3,86 por cento, tendo renovado mínima intradia desde abril de 2003 no pior momento, na esteira do declínio dos preços do petróleo e persistentes apreensões com o futuro da companhia, com riscos incluindo necessidade de capitalização.

A petroleira informou nesta quarta-feira que iniciou negociações para a venda de sua participação na companhia Petrobras Argentina. As ações ordinárias caíam 2,93 por cento.

- VALE mostrava perda de 4,26 por cento nas preferenciais de classe A, conforme os preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI> voltaram a cair após quatro altas seguidas.

Além de preocupações com o cenário da commodity, os papéis da mineradora também seguem pressionados por temores sobre eventuais impactos decorrentes do acidente no final do ano passado com uma barragem da Samarco, joint venture da Vale e da a anglo-australiana BHP Billiton.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO perdiam 2 e 1,45 por cento, respectivamente, também pesando no Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice, em meio ao ambiente de maior aversão a risco global e incertezas domésticas.

- NATURA era destaque na ponta negativa, com queda de 4,41 por cento, pressionada por decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que considerou ilegítima uma amortização de ágio realizada pela empresa nos anos 2000, mantendo integralmente uma autuação de 546 milhões de reais, de acordo com reportagem do Valor Econômico, que ainda informa que a fabricante de cosméticos pode recorrer.

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São Paulo - A Bovespa mostrava perda acentuada na manhã desta quarta-feira, após trégua na véspera, na esteira de nova piora das bolsas internacionais e forte queda dos preços do petróleo, com o barril abaixo de 28 dólares.

Também está no radar decisão do Banco Central do Brasil, principalmente após comentário do titular da instituição, Alexandre Tombini, adicionar incertezas sobre o rumo da taxa básica de juros e eventual interferência política.

Às 10:54, o Ibovespa caía 1,67 por cento, a 37.422 pontos. No pior momento, caiu a 37.252 pontos, renovando piso intradia desde março de 2009.

O volume financeiro somava 365 milhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa terminou o dia com valorização de 0,32 por cento.

Bolsas no exterior recuavam nesta sessão, pressionadas por novo tombo nos preços do petróleo, com as cotações em mínimas em 13 anos. O índice acionário MSCI World caía 1,26 por cento, oscilando em níveis de 2013.

O barril de petróleo nos EUA tocou mais cedo mínima de 27,32 dólares por barril. O Instituto Americano do Petróleo (API) divulga mais tarde nesta quarta-feira suas estimativas semanais de estoques nos EUA.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais recuando 3,86 por cento, tendo renovado mínima intradia desde abril de 2003 no pior momento, na esteira do declínio dos preços do petróleo e persistentes apreensões com o futuro da companhia, com riscos incluindo necessidade de capitalização.

A petroleira informou nesta quarta-feira que iniciou negociações para a venda de sua participação na companhia Petrobras Argentina. As ações ordinárias caíam 2,93 por cento.

- VALE mostrava perda de 4,26 por cento nas preferenciais de classe A, conforme os preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI> voltaram a cair após quatro altas seguidas.

Além de preocupações com o cenário da commodity, os papéis da mineradora também seguem pressionados por temores sobre eventuais impactos decorrentes do acidente no final do ano passado com uma barragem da Samarco, joint venture da Vale e da a anglo-australiana BHP Billiton.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO perdiam 2 e 1,45 por cento, respectivamente, também pesando no Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm no índice, em meio ao ambiente de maior aversão a risco global e incertezas domésticas.

- NATURA era destaque na ponta negativa, com queda de 4,41 por cento, pressionada por decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que considerou ilegítima uma amortização de ágio realizada pela empresa nos anos 2000, mantendo integralmente uma autuação de 546 milhões de reais, de acordo com reportagem do Valor Econômico, que ainda informa que a fabricante de cosméticos pode recorrer.

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