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Bovespa recua após 5 altas, Petrobras ON caindo mais de 3%

A sessão também é marcada pela votação para a presidência da Câmara dos Deputados e vencimento de opções sobre o Ibovespa

Plenário da Câmara: às 11:29, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 54.179,24 pontos (Agência Brasil/Wilson Dias)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 11h39.

São Paulo - A Bovespa mostrava fraqueza na manhã desta quarta-feira, após cinco pregões seguidos fechando no azul, em meio a movimento de realização de lucros guiado pela Petrobras diante do recuo dos preços do petróleo no mercado externo.

A sessão também é marcada pela votação para a presidência da Câmara dos Deputados e vencimento de opções sobre o Ibovespa.

Às 11:29, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 54.179,24 pontos. O volume financeiro somava 1,75 bilhão de reais. Nos cinco pregões até a véspera, o Ibovespa acumulou ganho de 4,66 por cento.

No exterior, praças acionárias mostravam ganhos, ainda amparadas em expectaivas de estímulos econômicos, com resultados corporativos no radar. O petróleo, por sua vez, recuava após alerta da Agência Internacional de Energia e dados de estoques.

No Brasil, a Câmara dos Deputados elegerá nesta quarta-feira o novo presidente da Casa para suceder o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou em meio a diversas denúncias de corrupção e de um processo que pede a cassação de seu mandato.

Destaques

- PETROBRAS tinha as ações ordinárias em baixa de 3,3 por cento e as preferenciais caindo 2 por cento, seguindo o recuo dos preços do petróleo. Também no radar estava relatório do Barclays cortando a recomendação dos papéis ON para "underweight" ante "equal weight" e das PNs para "equal weight" ante "overweight".

- CEMIG caía 3 por cento, após forte valorização recente, com o noticiário trazendo que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou ao Ministério de Minas e Energia negar pedido da Cemig GT de prorrogação da UHE Miranda por 20 anos, o que, segundo analistas, já era esperado.

- CSN também figurava na ponta negativa do Ibovespa após ganhos recentes, com declínio de 3,5 por cento.

Advogados da companhia afirmaram nesta quarta-feira que a companhia deixará o capital da USIMINAS quando minimizar perdas de seu investimento na empresa. As preferenciais da Usiminas avançavam 0,9 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO subia 0,8 por cento, após alguma indefinição nos primeiros negócios, ajudando a atenuar a pressão vendedora no Ibovespa em razão de sua relevante fatia no índice.

A Câmara dos Deputados aprovou na véspera a medida provisória que permite uso de parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da multa rescisória como garantia de empréstimo consignado. Analistas da J.Safra Corretora avaliaram que a MP não deve ter efeito significativo na concessão de crédito dado o cenário atual.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE engatava a terceira sessão de alta, com elevação de 2,3 por cento, na ponta positiva do Ibovespa. No ano, porém, o papel ainda acumula declínio ao redor de 38 por cento.

Texto atualizado às 11h38

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São Paulo - A Bovespa mostrava fraqueza na manhã desta quarta-feira, após cinco pregões seguidos fechando no azul, em meio a movimento de realização de lucros guiado pela Petrobras diante do recuo dos preços do petróleo no mercado externo.

A sessão também é marcada pela votação para a presidência da Câmara dos Deputados e vencimento de opções sobre o Ibovespa.

Às 11:29, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 54.179,24 pontos. O volume financeiro somava 1,75 bilhão de reais. Nos cinco pregões até a véspera, o Ibovespa acumulou ganho de 4,66 por cento.

No exterior, praças acionárias mostravam ganhos, ainda amparadas em expectaivas de estímulos econômicos, com resultados corporativos no radar. O petróleo, por sua vez, recuava após alerta da Agência Internacional de Energia e dados de estoques.

No Brasil, a Câmara dos Deputados elegerá nesta quarta-feira o novo presidente da Casa para suceder o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou em meio a diversas denúncias de corrupção e de um processo que pede a cassação de seu mandato.

Destaques

- PETROBRAS tinha as ações ordinárias em baixa de 3,3 por cento e as preferenciais caindo 2 por cento, seguindo o recuo dos preços do petróleo. Também no radar estava relatório do Barclays cortando a recomendação dos papéis ON para "underweight" ante "equal weight" e das PNs para "equal weight" ante "overweight".

- CEMIG caía 3 por cento, após forte valorização recente, com o noticiário trazendo que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendou ao Ministério de Minas e Energia negar pedido da Cemig GT de prorrogação da UHE Miranda por 20 anos, o que, segundo analistas, já era esperado.

- CSN também figurava na ponta negativa do Ibovespa após ganhos recentes, com declínio de 3,5 por cento.

Advogados da companhia afirmaram nesta quarta-feira que a companhia deixará o capital da USIMINAS quando minimizar perdas de seu investimento na empresa. As preferenciais da Usiminas avançavam 0,9 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO subia 0,8 por cento, após alguma indefinição nos primeiros negócios, ajudando a atenuar a pressão vendedora no Ibovespa em razão de sua relevante fatia no índice.

A Câmara dos Deputados aprovou na véspera a medida provisória que permite uso de parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da multa rescisória como garantia de empréstimo consignado. Analistas da J.Safra Corretora avaliaram que a MP não deve ter efeito significativo na concessão de crédito dado o cenário atual.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE engatava a terceira sessão de alta, com elevação de 2,3 por cento, na ponta positiva do Ibovespa. No ano, porém, o papel ainda acumula declínio ao redor de 38 por cento.

Texto atualizado às 11h38

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