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Bovespa recua após 5 altas e Petrobras lidera perdas

Investidores também estão atentos às discussões relacionadas à meta fiscal, já que o governo pretende definir nesta terça-feira o déficit fiscal para 2017

Bovespa (BLOOMBERG NEWS)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 11h07.

Última atualização em 22 de outubro de 2020 às 11h49.

São Paulo - A Bovespa recuava nos primeiros negócios desta terça-feira, com o cenário externo desfavorável corroborando uma realização de lucros no pregão brasileiro após cinco sessões de alta.

Às 10:56, o Ibovespa caía 1,11 por cento, a 51.984,41 pontos. O volume financeiro somava 854 milhões de reais. Nos últimos cinco pregões, o Ibovespa acumulou alta de 6,75 por cento.

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No exterior, Wall Street voltava do feriado com perdas, com o S&P 500 em baixa de 0,76 por cento, assim como as commodities, com destaque para o recuo dos preços do petróleo .

Investidores também estão atentos às discussões relacionadas à meta fiscal. O governo pretende definir nesta terça-feira o déficit fiscal para 2017.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em baixa de 4,66 por cento e as ordinárias cedendo 4,3 por cento, na esteira do recuo dos preços do petróleo. Também repercutia nota publicada na Coluna do Estadão de que o presidente da estatal, Pedro Parente, teria avaliado que como realista um montante de 15 bilhões de dólares a ser devolvido no espaço de cinco anos pela companhia a minoritários em processo nos Estados Unidos.

- VALE mostrava as preferenciais em queda de 1,11 por cento e as ordinárias recuando 0,8 por cento, também alinhadas à fraqueza de commodities, incluindo minério de ferro à vista <.IO62-CNI=SI>. O viés negativo era acompanhado pelas siderúrgicas, com CSN à frente, em baixa de 2,3 por cento.

- ECORODOVIAS e CCR também figuravam na ponta negativa do Ibovespa, em baixa de 2,6 e 2,2 por cento, respectivamente, em sessão de alta das taxas futuras longas.

- ITAÚ UNIBANCO caía 0,45 por cento, em sessão negativa para o setor bancário como todo, reforçando o ajuste negativo no pregão doméstico.

- QUALICORP valorizava-se 0,5 por cento.

Analistas do BTG Pactual escreveram a clientes afirmando que aumento forte de preço deve compensar no resultado do segundo trimestre o menor crescimento de base e a perda de membros da Unimed Paulistana no último trimestre de 2015, assegurando um crescimento sólido das receitas na base anual.

- CESP subia 1,14 por cento, entre as poucas altas da sessão, conforme o setor elétrico como um todo segue beneficado na bolsa por expectativas de aquisições, tendo ainda suporte em relatório do banco JPMorgan elevando recomendação para as ações para "overweight". CPFL Energia e CEMIG recuavam após forte altas na véspera.

- GOL, que não está no Ibovespa, subia 2,2 por cento, recuperando-se de forte perda na véspera. Favorecia a recuperação notícia do jornal Valor Econômico de que o governo pretende apoiar uma iniciativa do Senado para reduzir o custo das empresas aéreas com querosene de aviação, fixando em 12 por cento o teto de ICMS sobre o combustível.

Texto atualizado às 11h07

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