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Bovespa prevê recorde de IPOs em 2013

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, acredita que o recorde de ofertas públicas iniciais de ações, que é de 2007, será quebrado no ano que vem

Interior do prédio da Bovespa, a bolsa brasileira: CVM deve apresentar, no primeiro semestre do ano que vem, propostas mais concretas para atrair o varejo (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 16h34.

São Paulo - O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, acredita que o recorde de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que é de 2007, será quebrado no ano que vem.

Em 2007, o mercado brasileiro viveu o auge de IPOs , com 64 operações. “O potencial do nosso mercado nos faz ver 2013 com muito otimismo”, afirmou Edemir. O executivo participou de seminário em São Paulo sobre a popularização do mercado de ações para o varejo.

Ele ressalta, entretanto, que esse bom desempenho dependerá de dois fatores essenciais. O primeiro é a redução do risco no cenário externo, com ênfase na situação fiscal nos Estados Unidos e dos problemas de endividamento na União Europeia.

De acordo com Edemir, também será preciso haver mudanças internas. “Os empresários brasileiros precisam voltar a ter confiança no país, para o mercado voltar a caminhar.”

Ofertas menores

Segundo Edemir, a nova safra de IPOs terá algo de diferente daquela de 2007. “No ano que vem, assistiremos os IPOs de empresas pequenas e médias sendo os principais atores”, afirmou. “Vamos pavimentar a estrada para ofertas de até R$ 150 milhões.”

O executivo afirmou que são esperadas, pelo menos, 10 ofertas públicas de pequenas e médias empresas para 2013. Elas serão impulsionadas por uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil.

Edemir afirmou que a BM&FBovespa faz parte de um grupo técnico criado pela CVM há duas semanas, e que terá como um dos principais objetivos atrair o investidor de varejo para a participação nessas ofertas menores. “É curioso que, no exterior, as ofertas menores têm participação maciça do varejo, mas aqui isso ainda não acontece”, observou.

De acordo com o presidente da bolsa, o grupo encabeçado pela CVM já realizou duas reuniões e deve apresentar, no primeiro semestre do ano que vem, propostas mais concretas para atrair o varejo.

Em entrevista ao blog Arena, a diretora da CVM Luciana Dias afirmou que o risco das ofertas menores é a principal razão que mantém o varejo afastado desses IPOs. A questão do risco, segundo ela, será um dos principais assuntos na pauta do grupo técnico.

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São Paulo - O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, acredita que o recorde de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que é de 2007, será quebrado no ano que vem.

Em 2007, o mercado brasileiro viveu o auge de IPOs , com 64 operações. “O potencial do nosso mercado nos faz ver 2013 com muito otimismo”, afirmou Edemir. O executivo participou de seminário em São Paulo sobre a popularização do mercado de ações para o varejo.

Ele ressalta, entretanto, que esse bom desempenho dependerá de dois fatores essenciais. O primeiro é a redução do risco no cenário externo, com ênfase na situação fiscal nos Estados Unidos e dos problemas de endividamento na União Europeia.

De acordo com Edemir, também será preciso haver mudanças internas. “Os empresários brasileiros precisam voltar a ter confiança no país, para o mercado voltar a caminhar.”

Ofertas menores

Segundo Edemir, a nova safra de IPOs terá algo de diferente daquela de 2007. “No ano que vem, assistiremos os IPOs de empresas pequenas e médias sendo os principais atores”, afirmou. “Vamos pavimentar a estrada para ofertas de até R$ 150 milhões.”

O executivo afirmou que são esperadas, pelo menos, 10 ofertas públicas de pequenas e médias empresas para 2013. Elas serão impulsionadas por uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil.

Edemir afirmou que a BM&FBovespa faz parte de um grupo técnico criado pela CVM há duas semanas, e que terá como um dos principais objetivos atrair o investidor de varejo para a participação nessas ofertas menores. “É curioso que, no exterior, as ofertas menores têm participação maciça do varejo, mas aqui isso ainda não acontece”, observou.

De acordo com o presidente da bolsa, o grupo encabeçado pela CVM já realizou duas reuniões e deve apresentar, no primeiro semestre do ano que vem, propostas mais concretas para atrair o varejo.

Em entrevista ao blog Arena, a diretora da CVM Luciana Dias afirmou que o risco das ofertas menores é a principal razão que mantém o varejo afastado desses IPOs. A questão do risco, segundo ela, será um dos principais assuntos na pauta do grupo técnico.

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