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Bovespa pega carona no exterior e abre em alta

Em destaque estão as ações da Petrobras e da Vale


	Bovespa: às 10h15, o Ibovespa subia 1,22%, aos 48.728,75 pontos, na pontuação máxima do dia
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: às 10h15, o Ibovespa subia 1,22%, aos 48.728,75 pontos, na pontuação máxima do dia (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 10h21.

São Paulo - Depois de encerrar a sessão de segunda-feira, 12, em queda pela segunda vez consecutiva, a Bovespa abriu o pregão desta terça-feira, 13, em alta, na esteira dos ganhos exibidos pelos mercados internacionais.

Em destaque estão as ações da Petrobras, que realiza hoje a reunião do Conselho de Administração esperada para ontem, e da Vale, após os números robustos da balança comercial chinesa.

O setor elétrico também merece atenção. Já a continuidade da queda livre nos preços do petróleo, negociado abaixo de US$ 45 por barril em Nova York, redobra a cautela nos mercados financeiros. Os negócios locais também digerem as declarações iniciais do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Às 10h15, o Ibovespa subia 1,22%, aos 48.728,75 pontos, na pontuação máxima do dia. Em Wall Street, o futuro do S&P 500 avançava 0,63% e o do Dow Jones ganhava 0,64%, animados com o início da safra norte-americana de balanços.

Ainda assim, a tendência de queda dos preços do petróleo mantém os negócios pressionados no exterior. Na Nymex, o WTI para fevereiro caía 2,63%, a US$ 44,86.

No mesmo horário, os papéis ON e PN da Petrobras subiam 3,19% e 3,59%, ambos na máxima, com os investidores na expectativa pela reunião da diretoria, na qual deve ser discutida a aprovação do balanço do terceiro trimestre de 2014.

Para o ministro Levy, a Petrobras tomará decisões sobre a política de preço dos combustíveis conforme avaliação da própria empresa.

Ele acrescentou que não está discutindo quem ocupará a presidência do Conselho da estatal. Levy disse não estar ciente de nenhuma convocação do Conselho para tratar dessas mudanças.

Já a Vale mostrava ganhos de 1,37% e de 1,67% nas ações ON e PNA, respectivamente, pegando carona nos dados fortes divulgados pela China mais cedo, apesar de os números não estarem beneficiando outras grandes mineradoras globais nesta manhã.

O setor de energia elétrica também é destaque, em meio à redução de subsídios do governo e aumento das contas de luz, o que pode trazer impacto para empresas da área.

Um novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões por meio de bancos públicos continua sendo negociado e ainda não houve acordo. Ainda às 10h15, Eletrobras PNB figurava no topo do ranking de maiores altas, com +4,39%.

Sobre esse assunto, o ministro Levy confirmou que não haverá mais aporte de R$ 9 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano e acrescentou que o "realismo tarifário" vai ajudar nos objetivos fiscais.

Ele disse ainda que a Aneel vai definir o problema da liquidação de dívida das empresas do setor nas próximas duas semanas e emendou que não quer atrapalhar o setor elétrico.

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