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Bovespa opera de lado, de olho no exterior

Os negócios locais ainda não fecharam no campo negativo nesta semana. Bolsa brasileira supera os 60 mil pontos

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 10h22.

São Paulo - Com uma recuperação acelerada neste início de 2012, a Bovespa até tem espaço para realizar lucros hoje, mas o sinal positivo que prevalece nos mercados internacionais tende a conter o ímpeto para tal movimento. Mesmo assim, os negócios locais ainda não fecharam no campo negativo nesta semana e, depois de superarem ontem os tão almejados 60 mil pontos, um embolso dos ganhos recentes é esperado para breve. Tudo vai depender das notícias e dos dados econômicos do dia. Às 11h09, o Ibovespa registrava leve queda de 0,06%, aos 60.610,36 pontos.

"A Bolsa já subiu bastante, até merece uma realização", comenta o gestor de renda variável da Infinity Asset, George Sanders, referindo-se aos ganhos de quase 7% acumulados desde o início do mês e à performance positiva nos negócios locais nos últimos dois dias. "Mas, se acontecer, o mercado tem forças para segurar os 60 mil pontos".

Para um operador-sênior de uma corretora paulista, a Bolsa deve ficar de lado na abertura do pregão, testando o nível recém-adquirido e tentando firmar uma tendência de alta. "Estamos vivendo de notícias, sai alguma coisa boa, os mercados sobem; vem algo ruim, devolvem", resume.

O profissional lembra que logo pela manhã os mercados internacionais mudaram de humor e migraram para o campo positivo após relatos de uma agência internacional de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia aumentar substancialmente os recursos para apoiar a economia global. "Falou-se em US$ 1 trilhão e, agora, corrigiram a informação dizendo que o aporte deve chegar a US$ 500 bilhões", comenta. "Portanto, vamos dividir o otimismo pelo metade."

Um fonte informou à agência Dow Jones que o FMI identificou a necessidade de US$ 600 bilhões em recursos adicionais para ajudar a combater a crise da dívida na Europa. Com a contribuição esperada de 200 bilhões de euros (US$ 250 bilhões) da União Europeia, o resto do mundo precisaria contribuir com US$ 350 bilhões, ressaltou a fonte.

Por aqui, é válido lembrar que hoje é dia de decisão sobre a taxa de juros. O Copom deve encerrar sua primeira reunião de política monetária de 2012, confirmando as apostas de uma redução de meio ponto porcentual na Selic. A questão é saber como ficará a condução dos juros básicos dali em diante.

São Paulo - Com uma recuperação acelerada neste início de 2012, a Bovespa até tem espaço para realizar lucros hoje, mas o sinal positivo que prevalece nos mercados internacionais tende a conter o ímpeto para tal movimento. Mesmo assim, os negócios locais ainda não fecharam no campo negativo nesta semana e, depois de superarem ontem os tão almejados 60 mil pontos, um embolso dos ganhos recentes é esperado para breve. Tudo vai depender das notícias e dos dados econômicos do dia. Às 11h09, o Ibovespa registrava leve queda de 0,06%, aos 60.610,36 pontos.

"A Bolsa já subiu bastante, até merece uma realização", comenta o gestor de renda variável da Infinity Asset, George Sanders, referindo-se aos ganhos de quase 7% acumulados desde o início do mês e à performance positiva nos negócios locais nos últimos dois dias. "Mas, se acontecer, o mercado tem forças para segurar os 60 mil pontos".

Para um operador-sênior de uma corretora paulista, a Bolsa deve ficar de lado na abertura do pregão, testando o nível recém-adquirido e tentando firmar uma tendência de alta. "Estamos vivendo de notícias, sai alguma coisa boa, os mercados sobem; vem algo ruim, devolvem", resume.

O profissional lembra que logo pela manhã os mercados internacionais mudaram de humor e migraram para o campo positivo após relatos de uma agência internacional de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia aumentar substancialmente os recursos para apoiar a economia global. "Falou-se em US$ 1 trilhão e, agora, corrigiram a informação dizendo que o aporte deve chegar a US$ 500 bilhões", comenta. "Portanto, vamos dividir o otimismo pelo metade."

Um fonte informou à agência Dow Jones que o FMI identificou a necessidade de US$ 600 bilhões em recursos adicionais para ajudar a combater a crise da dívida na Europa. Com a contribuição esperada de 200 bilhões de euros (US$ 250 bilhões) da União Europeia, o resto do mundo precisaria contribuir com US$ 350 bilhões, ressaltou a fonte.

Por aqui, é válido lembrar que hoje é dia de decisão sobre a taxa de juros. O Copom deve encerrar sua primeira reunião de política monetária de 2012, confirmando as apostas de uma redução de meio ponto porcentual na Selic. A questão é saber como ficará a condução dos juros básicos dali em diante.

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