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BOVESPA-Índice tem ligeira alta após 5 quedas, cautela permanece

Por Rodolfo Barbosa SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - A bolsa paulista subiu após cinco pregões em queda, ajudada por um dia positivo no setor imobiliário, sem mais notícias negativas de peso no exterior, mas ainda permeado por dúvidas sobre a crise da Irlanda e eventuais medidas de inflação na China. O mercado brasileiro […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 17h52.

Por Rodolfo Barbosa

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - A bolsa paulista
subiu após cinco pregões em queda, ajudada por um dia positivo
no setor imobiliário, sem mais notícias negativas de peso no
exterior, mas ainda permeado por dúvidas sobre a crise da
Irlanda e eventuais medidas de inflação na China.

O mercado brasileiro vinha sofrendo com as quedas recentes
em decorrência principalmente da baixa das commodities, o que
afeta os principais papéis domésticos.

O Ibovespa , principal índice acionário doméstico,
fechou em alta de 0,75 por cento, aos 69.708 pontos. Nas cinco
sessões anteriores o índice caiu 4,7 por cento. O giro
financeiro da sessão ficou em 4,93 bilhões de reais.

"Como caiu muito forte nos últimos dias, hoje foi um dia de
ajuste. Hoje não tivemos nada ruim, mas faltam notícias boas,
assim o mal estar pelo que já acontece permanece", disse o
analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

Além de acompanhar notícias das negociações que podem
resultar em um pacote de ajuda do FMI e da União Europeia à
Irlanda, o investidor seguiu de olho na China, que pode adotar
medidas para conter inflação. O mercado brasileiro tende a ser
mais impactado pela China, grande importadora de commodities,
cujas cotações influenciam grandes empresas domésticas.

Nos Estados Unidos, os principais índices rondavam a
estabilidade, com a recuperação contida pelo clima de cautela
envolvendo Irlanda e China. Dados mistos sobre construção de
novas moradias e núcleo da inflação ao consumidor não chegaram
a animar o mercado.

No Ibovespa, as ações preferenciais da Petrobras
terminaram em alta de 0,2 por cento, para 25,45 reais. As
preferenciais da Vale subiram 0,12 por cento, para
48,31 reais.

O setor imobiliário foi o destaque positivo. A maior alta
da sessão ficou por conta da MRV , que subiu 4,97 por
cento, para 16,68 reais, enquanto Brookfield ganhou
3,65 por cento, para 8,80 reais.

A PDG , em alta de 1,74 por cento, para 10,53
reais, divulgou balanço do terceiro trimestre antes da
abertura, avaliado como "sólido" por analistas[ID:nN17176456].

Gafisa , que também apresentou seu resultado
trimestral antes da abertura, avançou 1,08 por cento, para
13,07 reais.[ID:nN16151290]

BMF&Bovespa subiu 3,66 por cento, para 13,58
reais, após o Goldman Sachs incluir o papel em sua lista de
"compra", devido ao fraco desempenho recente da ação.

Na outra ponta, Marfrig , que apresentou na noite
da véspera um prejuízo no trimestre devido a despesas
financeiras, recuou 2,69 por cento, para 13.77 reais.

"(Houve) pressão na margem e geração de caixa
substancialmente negativa, resultado fraco no geral", afirmou o
Citi em relatório.

O setor bancário também amenizou os ganhos do índice. Após
ter sua recomendação reduzida pelo UBS, o Banco do Brasil
recuou 0,29 por cento, a 33,80 reais.

(Edição de Aluísio Alves)

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Por Rodolfo Barbosa

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - A bolsa paulista
subiu após cinco pregões em queda, ajudada por um dia positivo
no setor imobiliário, sem mais notícias negativas de peso no
exterior, mas ainda permeado por dúvidas sobre a crise da
Irlanda e eventuais medidas de inflação na China.

O mercado brasileiro vinha sofrendo com as quedas recentes
em decorrência principalmente da baixa das commodities, o que
afeta os principais papéis domésticos.

O Ibovespa , principal índice acionário doméstico,
fechou em alta de 0,75 por cento, aos 69.708 pontos. Nas cinco
sessões anteriores o índice caiu 4,7 por cento. O giro
financeiro da sessão ficou em 4,93 bilhões de reais.

"Como caiu muito forte nos últimos dias, hoje foi um dia de
ajuste. Hoje não tivemos nada ruim, mas faltam notícias boas,
assim o mal estar pelo que já acontece permanece", disse o
analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

Além de acompanhar notícias das negociações que podem
resultar em um pacote de ajuda do FMI e da União Europeia à
Irlanda, o investidor seguiu de olho na China, que pode adotar
medidas para conter inflação. O mercado brasileiro tende a ser
mais impactado pela China, grande importadora de commodities,
cujas cotações influenciam grandes empresas domésticas.

Nos Estados Unidos, os principais índices rondavam a
estabilidade, com a recuperação contida pelo clima de cautela
envolvendo Irlanda e China. Dados mistos sobre construção de
novas moradias e núcleo da inflação ao consumidor não chegaram
a animar o mercado.

No Ibovespa, as ações preferenciais da Petrobras
terminaram em alta de 0,2 por cento, para 25,45 reais. As
preferenciais da Vale subiram 0,12 por cento, para
48,31 reais.

O setor imobiliário foi o destaque positivo. A maior alta
da sessão ficou por conta da MRV , que subiu 4,97 por
cento, para 16,68 reais, enquanto Brookfield ganhou
3,65 por cento, para 8,80 reais.

A PDG , em alta de 1,74 por cento, para 10,53
reais, divulgou balanço do terceiro trimestre antes da
abertura, avaliado como "sólido" por analistas[ID:nN17176456].

Gafisa , que também apresentou seu resultado
trimestral antes da abertura, avançou 1,08 por cento, para
13,07 reais.[ID:nN16151290]

BMF&Bovespa subiu 3,66 por cento, para 13,58
reais, após o Goldman Sachs incluir o papel em sua lista de
"compra", devido ao fraco desempenho recente da ação.

Na outra ponta, Marfrig , que apresentou na noite
da véspera um prejuízo no trimestre devido a despesas
financeiras, recuou 2,69 por cento, para 13.77 reais.

"(Houve) pressão na margem e geração de caixa
substancialmente negativa, resultado fraco no geral", afirmou o
Citi em relatório.

O setor bancário também amenizou os ganhos do índice. Após
ter sua recomendação reduzida pelo UBS, o Banco do Brasil
recuou 0,29 por cento, a 33,80 reais.

(Edição de Aluísio Alves)

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