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BOVESPA-Índice sobe com NY; mercado aguarda Selic sem surpresas

SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores paulista operava em alta na manhã desta quarta-feira, seguindo de perto os índices de Wall Street e ancorada na recuperação parcial de blue chips, após queda acentuada na terça-feira. Às 12h38, o Ibovespa exibia valorização de 0,56 por cento, para 70.252 pontos, depois de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2010 às 11h41.

SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores
paulista operava em alta na manhã desta quarta-feira, seguindo
de perto os índices de Wall Street e ancorada na recuperação
parcial de blue chips, após queda acentuada na terça-feira.

Às 12h38, o Ibovespa exibia valorização de 0,56 por
cento, para 70.252 pontos, depois de ter caído 2,6 por cento na
véspera. O giro financeiro era de 1,81 bilhão de reais.

Contudo, a tendência por ora é de volatilidade, uma vez que
não há previsão de notícias que possam definir o rumo do dia.
No front macroeconômico, o mercado já antecipa que o Banco
Central decida no fim do dia por manutenção na taxa Selic em
10,75 por cento ao ano.

Com esse quadro, o Ibovespa seguia de perto as tendências
de Nova York, onde os principais índices de ações
operavam em alta, depois de caírem mais de 1 por cento
na véspera.

Nos Estados Unidos, os receios sobre o efeito na alta do
juro básico chinês se dissipavam e os investidores passaram a
focar-se nos balanços corporativos.

"O Ibovespa teve uma recuperação boa no último mês e meio,
mas o ritmo ao longo da sessão deve ser esse, mas sem notícias
fortes também existe espaço para queda, ainda que menos
provável", afirmou o analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

As blue chips brasileiras se recuperavam parcialmente e
ajudavam a sustentar a alta do Ibovespa. As preferenciais da
Petrobras tinham alta de 0,12 por cento, para 25,31
reais. Já as ordinárias da estatal exibiam
desvalorização de 0,14 por cento, negociadas a 27,61 reais.

Ainda no setor petrolífero, OGX ganhava 2,67 por
cento, para 22,29 reais, uma das maiores altas do Ibovespa.

As preferenciais da Vale também se recuperavam e
subiam 0,71 por cento, para 48,42 reais, ao passo que as
ordinárias ganhavam 0,62 por cento, para 53,53 reais.

O setor de siderurgia tinha um dos piores desempenhos da
sessão. Em relatório no fim da terça-feira, o Barclays reiterou
sua visão com viés negativo para o setor, afirmando que "a
cadeia de distribuição está tentando reduzir o excesso de
estoque e esperamos que as compras continuem muito fracas pelo
resto do ano".

As ações da Gerdau recuavam 1,25 por cento, para
20,59 reais, e as ordinárias da CSN perdiam 1,8 por
cento, para 27,79 reais.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Cesar Bianconi)

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SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A bolsa de valores
paulista operava em alta na manhã desta quarta-feira, seguindo
de perto os índices de Wall Street e ancorada na recuperação
parcial de blue chips, após queda acentuada na terça-feira.

Às 12h38, o Ibovespa exibia valorização de 0,56 por
cento, para 70.252 pontos, depois de ter caído 2,6 por cento na
véspera. O giro financeiro era de 1,81 bilhão de reais.

Contudo, a tendência por ora é de volatilidade, uma vez que
não há previsão de notícias que possam definir o rumo do dia.
No front macroeconômico, o mercado já antecipa que o Banco
Central decida no fim do dia por manutenção na taxa Selic em
10,75 por cento ao ano.

Com esse quadro, o Ibovespa seguia de perto as tendências
de Nova York, onde os principais índices de ações
operavam em alta, depois de caírem mais de 1 por cento
na véspera.

Nos Estados Unidos, os receios sobre o efeito na alta do
juro básico chinês se dissipavam e os investidores passaram a
focar-se nos balanços corporativos.

"O Ibovespa teve uma recuperação boa no último mês e meio,
mas o ritmo ao longo da sessão deve ser esse, mas sem notícias
fortes também existe espaço para queda, ainda que menos
provável", afirmou o analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

As blue chips brasileiras se recuperavam parcialmente e
ajudavam a sustentar a alta do Ibovespa. As preferenciais da
Petrobras tinham alta de 0,12 por cento, para 25,31
reais. Já as ordinárias da estatal exibiam
desvalorização de 0,14 por cento, negociadas a 27,61 reais.

Ainda no setor petrolífero, OGX ganhava 2,67 por
cento, para 22,29 reais, uma das maiores altas do Ibovespa.

As preferenciais da Vale também se recuperavam e
subiam 0,71 por cento, para 48,42 reais, ao passo que as
ordinárias ganhavam 0,62 por cento, para 53,53 reais.

O setor de siderurgia tinha um dos piores desempenhos da
sessão. Em relatório no fim da terça-feira, o Barclays reiterou
sua visão com viés negativo para o setor, afirmando que "a
cadeia de distribuição está tentando reduzir o excesso de
estoque e esperamos que as compras continuem muito fracas pelo
resto do ano".

As ações da Gerdau recuavam 1,25 por cento, para
20,59 reais, e as ordinárias da CSN perdiam 1,8 por
cento, para 27,79 reais.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Cesar Bianconi)

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