BOVESPA-Índice sobe 1% com expectativa de incentivo pelo Fed

SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - A perspectiva de novos
estímulos à economia dos Estados Unidos impulsionava o Ibovespa
para perto de 72 mil pontos nesta quarta-feira, em linha com o
comportamento das bolsas internacionais no dia do vencimento de
futuros e opções sobre índice.

Às 12h16, o principal termômetro das ações brasileiras
subia 1,17 por cento, a 71.776 pontos, buscando novas máximas
desde abril. O giro financeiro do pregão era de 3,03 bilhões de
reais.

No exterior, os índices Standard & Poor's 500 e Dow
Jones subiam cerca de 1 por cento e o FTSEurofirst 300
, que reúne as principais ações europeias, tinha alta
de 1,6 por cento.

De acordo com profissionais de mercado, o principal fator
de otimismo nas bolsas era o teor da ata da última reunião do
Federal Reserve, divulgada na terça-feira. O banco central
norte-americano admitiu no documento que considera a adoção de
novos estímulos à economia e fez menção a uma meta informal de
inflação temporariamente mais alta.

Com liquidez mais abundante nos mercados globais, deve
aumentar o fluxo de capitais para a bolsa brasileira. No
mercado futuro, os investidores estrangeiros exibiam posição
comprada de 55,8 mil contratos. No mercado à vista, por ora, o
fluxo é negativo em 663 milhões de reais no mês até dia 8.

Dentre as ações do Ibovespa, o papel preferencial da Vale
era o de maior volume, com alta de 0,7 por cento, a
47,72 reais. O setor de mineração reagia ao aumento de 17,9 por
cento das importações de minério de ferro pela China em
setembro em relação a agosto. [ID:nN13178952]

"Mantemos nossa preferência a mineradoras de ferro sobre
empresas siderúrgicas. Recomendamos a compra de Vale, Bradespar
e MMX. Entre as siderúrgicas brasileiras, a CSN é nossa opção
preferida devido à exposição crescente ao minério de ferro e ao
cenário de lucro no curto prazo. Reiteramos nossa avaliação
negativa para a Gerdau em termos de fundamentos e preço",
escreveram os analistas Leonardo Correa e Renato Antunes, do
Barclays.

Gerdau tinha ganho de 0,5 por cento, a 22,28
reais. MMX avançava 1,6 por cento, a 13,13 reais,
Bradespar era elevada em 0,8 por cento, a 41,93
reais, e CSN crescia 1,2 por cento, a 29,30 reais.

As ações do setor de construção civil destacavam-se, com
MRV subindo 5,8 por cento, a 17,99 reais e PDG
Realty em alta de 5,2 por cento, a 22,41 reais.

"A Even soltou a prévia operacional para o trimestre, e
também veio forte", disse Rafael Dornaus, operador de renda
variável da corretora Hencorp Commcor. "Essa prévia forte segue
o que apareceu na semana passada, com Brookfield por exemplo.
Pelo visto vão sair bons balanços do terceiro trimestre. O
mercado já se anima e coloca as ações em alta."

As ações da empresa , que revelou vendas
contratadas de 600,3 milhões de reais no terceiro trimestre,
subiam 0,5 por cento, a 9,55 reais, fora do Ibovespa.

No terreno negativo, os papéis preferenciais da Petrobras
tinham queda de 0,2 por cento, a 25,79 reais, e se
mantinham abaixo de 26 reais. A empresa tem sofrido
volatilidade após o processo de capitalização, com relatórios
de analistas mostrando pessimismo sobre a empresa.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - A perspectiva de novos
estímulos à economia dos Estados Unidos impulsionava o Ibovespa
para perto de 72 mil pontos nesta quarta-feira, em linha com o
comportamento das bolsas internacionais no dia do vencimento de
futuros e opções sobre índice.

Às 12h16, o principal termômetro das ações brasileiras
subia 1,17 por cento, a 71.776 pontos, buscando novas máximas
desde abril. O giro financeiro do pregão era de 3,03 bilhões de
reais.

No exterior, os índices Standard & Poor's 500 e Dow
Jones subiam cerca de 1 por cento e o FTSEurofirst 300
, que reúne as principais ações europeias, tinha alta
de 1,6 por cento.

De acordo com profissionais de mercado, o principal fator
de otimismo nas bolsas era o teor da ata da última reunião do
Federal Reserve, divulgada na terça-feira. O banco central
norte-americano admitiu no documento que considera a adoção de
novos estímulos à economia e fez menção a uma meta informal de
inflação temporariamente mais alta.

Com liquidez mais abundante nos mercados globais, deve
aumentar o fluxo de capitais para a bolsa brasileira. No
mercado futuro, os investidores estrangeiros exibiam posição
comprada de 55,8 mil contratos. No mercado à vista, por ora, o
fluxo é negativo em 663 milhões de reais no mês até dia 8.

Dentre as ações do Ibovespa, o papel preferencial da Vale
era o de maior volume, com alta de 0,7 por cento, a
47,72 reais. O setor de mineração reagia ao aumento de 17,9 por
cento das importações de minério de ferro pela China em
setembro em relação a agosto. [ID:nN13178952]

"Mantemos nossa preferência a mineradoras de ferro sobre
empresas siderúrgicas. Recomendamos a compra de Vale, Bradespar
e MMX. Entre as siderúrgicas brasileiras, a CSN é nossa opção
preferida devido à exposição crescente ao minério de ferro e ao
cenário de lucro no curto prazo. Reiteramos nossa avaliação
negativa para a Gerdau em termos de fundamentos e preço",
escreveram os analistas Leonardo Correa e Renato Antunes, do
Barclays.

Gerdau tinha ganho de 0,5 por cento, a 22,28
reais. MMX avançava 1,6 por cento, a 13,13 reais,
Bradespar era elevada em 0,8 por cento, a 41,93
reais, e CSN crescia 1,2 por cento, a 29,30 reais.

As ações do setor de construção civil destacavam-se, com
MRV subindo 5,8 por cento, a 17,99 reais e PDG
Realty em alta de 5,2 por cento, a 22,41 reais.

"A Even soltou a prévia operacional para o trimestre, e
também veio forte", disse Rafael Dornaus, operador de renda
variável da corretora Hencorp Commcor. "Essa prévia forte segue
o que apareceu na semana passada, com Brookfield por exemplo.
Pelo visto vão sair bons balanços do terceiro trimestre. O
mercado já se anima e coloca as ações em alta."

As ações da empresa , que revelou vendas
contratadas de 600,3 milhões de reais no terceiro trimestre,
subiam 0,5 por cento, a 9,55 reais, fora do Ibovespa.

No terreno negativo, os papéis preferenciais da Petrobras
tinham queda de 0,2 por cento, a 25,79 reais, e se
mantinham abaixo de 26 reais. A empresa tem sofrido
volatilidade após o processo de capitalização, com relatórios
de analistas mostrando pessimismo sobre a empresa.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)